Ungern-Sternberg
Roman Nikolai Maximilian von Ungern-Sternberg, apelidado de “o Barão Sanguinário”, foi um militar russo de origem alemã. Um dos líderes do Movimento Branco durante a Revolução Russa, a qual viria a implantar o bolchevismo. Portanto, alguém que viveu no primeiro quarto de século de novecentos e a respectiva fase revolucionária e contra-revolucionária. Numa fase posterior, seria considerado um “senhor da guerra”, na Mongólia e nos territórios a leste do lago Baikal. Alguém que inclusive teve uma passagem e uma ligação muito interessante e importante ao Tibete, neste caso com o XIII Dalai Lama, que o chegou a denominar como “uma reencarnação de Mahakala”, muito devido à intervenção do Barão na defesa da monarquia e autonomia tibetana face à ameaça do Exército Vermelho chinês. Neste sentido, é curioso o facto de ter sido uma espécie de predecessor de Heinrich Harrer, alpinista escritor, autor do notável “Sete Anos no Tibete”, que mais de vinte anos depois de Ungern viajaria e iria permanecer algum tempo neste mítico local do mundo e fonte de espiritualidade. Também no caso de Harrer, as ligações aos movimentos nacionais-revolucionários/tradicionalistas eram conhecidas e notórias. Por seu turno, Ungern-Sternberg foi mais longe e projectava criar um grande império na Ásia Central, seguindo os passos de Genghis Khan.
Segundo seus biógrafos, criou-se, naquela época, na Ásia, uma espécie de mito em torno de Ungern-Sternberg, ao ponto de ser adorado em certos templos da Mongólia como uma manifestação do deus da guerra.
O combate contra o bolchevismo teria sido o mote fundamental para o seu projecto de vida guerreira e heróica. Segundo Ungern, o bolchevismo não era um fenómeno autónomo, mas sim a última e inevitável consequência de processos involutivos que se tinham verificado desde há muito tempo no seio da civilização ocidental. Tal como Metternich, no passado, ele detectava uma continuidade entre as diferentes fases e formas da subversão mundial, desde a Revolução Francesa.
Também segundo Ungern, a reacção deveria partir do Oriente, de um Oriente fiel às suas tradições espirituais e unido, face ao perigo ameaçador, a todos aqueles que fossem capazes de uma revolta contra o mundo moderno (v. Boletim Evoliano, nº 1).
Tal ideário demonstra que o eurasianismo e a busca de uma fonte primordial da Tradição é algo que se repete entre o pensamento tradicionalista mais elaborado. A ligação do barão Ungern ao pensamento oriental iria assumir foros mais esotéricos, entrando na esteira de outros pensadores, como Guénon, ao advogar a existência de um poder oculto e subterrâneo, centrado no Oriente, onde se ocultaria “Aghartha” que abrigaria o “Rei do Mundo”. Isto indo ao encontro do pensamento e das crenças dos lamas tibetanos que teriam dito a um dos biógrafos de Ungern, Ferdinand Ossendowski: “O Rei do Mundo aparecerá perante os homens quando chegar o momento de guiar os bons na guerra contra os maus. Mas este tempo ainda não chegou.”
Nada disso impedia a saga guerreira, com contornos quixotescos, de Ungern-Sternberg. Ele acreditava que a monarquia era o único sistema social que poderia salvar a civilização ocidental da corrupção e da autodestruição e, nesse sentido, começou a considerar a ideia de restaurar no trono chinês a Dinastia Qing, em seguida, unir sob a sua soberania as nações do Extremo Oriente, tal como planeava devolver aos depostos monarcas da Mongólia, China e Manchúria o seu antigo poder. Após um longo cerco a Urga, actual Ulan Bator, Ungern tomou a capital da Mongólia, após sangrentos combates e, como primeiro passo, devolveu o trono a Khan Bogd e restaurou a autonomia mongol e formou cinco ministérios. Em reconhecimento da sua realização para restaurar o reino, Bogd Khan concedeu a Ungern o título nobiliárquico de Hoshoi Chin Van (príncipe).
O novo governo enviou uma declaração a países estrangeiros buscando o reconhecimento da independência da Mongólia.
Porém, nada podia deter a longa marcha do Exército Vermelho e em 1921, o cerco à Mongólia, depois de penosas e longas batalhas, com o auxílio do recém-instalado Exército Vermelho bolchevique, acabou por empurrar e encurralar Ungern até à fronteira russo-mongol, na qual resistiu heroicamente, mas sem sucesso, sendo capturado pelos bolcheviques e posteriormente, julgado e executado em Agosto de 1921.
Em linhas gerais, o barão Ungern-Sternberg foi um exemplo de uma vida na qual a heroicidade está sempre presente e a luta pelos seus ideais foi incansável, ultrapassando fronteiras físicas, a barreira das diferenças religiosas e rácicas. A tragédia moldou o seu destino, estando decerto consciente dos riscos que corria e da morte iminente. Muitos biógrafos e historiadores da actualidade não hesitam em qualificá-lo com o apelido de Barão Sanguinário ou de Barão Louco, acusando-o de massacres a supostos ódios de estimação, tais como judeus e comunistas.
Na verdade, Ungern-Sternberg terá sido um dos predecessores de um certo tradicionalismo europeu que busca a fonte primordial da filosofia política fora dos limites geográficos da Europa e procura uma fonte de conhecimento, quiçá oculta, em terras onde os reinos e os impérios foram talvez o berço e exemplo de todas as civilizações organizadas e duradouras.
Segundo seus biógrafos, criou-se, naquela época, na Ásia, uma espécie de mito em torno de Ungern-Sternberg, ao ponto de ser adorado em certos templos da Mongólia como uma manifestação do deus da guerra.
O combate contra o bolchevismo teria sido o mote fundamental para o seu projecto de vida guerreira e heróica. Segundo Ungern, o bolchevismo não era um fenómeno autónomo, mas sim a última e inevitável consequência de processos involutivos que se tinham verificado desde há muito tempo no seio da civilização ocidental. Tal como Metternich, no passado, ele detectava uma continuidade entre as diferentes fases e formas da subversão mundial, desde a Revolução Francesa.
Também segundo Ungern, a reacção deveria partir do Oriente, de um Oriente fiel às suas tradições espirituais e unido, face ao perigo ameaçador, a todos aqueles que fossem capazes de uma revolta contra o mundo moderno (v. Boletim Evoliano, nº 1).
Tal ideário demonstra que o eurasianismo e a busca de uma fonte primordial da Tradição é algo que se repete entre o pensamento tradicionalista mais elaborado. A ligação do barão Ungern ao pensamento oriental iria assumir foros mais esotéricos, entrando na esteira de outros pensadores, como Guénon, ao advogar a existência de um poder oculto e subterrâneo, centrado no Oriente, onde se ocultaria “Aghartha” que abrigaria o “Rei do Mundo”. Isto indo ao encontro do pensamento e das crenças dos lamas tibetanos que teriam dito a um dos biógrafos de Ungern, Ferdinand Ossendowski: “O Rei do Mundo aparecerá perante os homens quando chegar o momento de guiar os bons na guerra contra os maus. Mas este tempo ainda não chegou.”
Nada disso impedia a saga guerreira, com contornos quixotescos, de Ungern-Sternberg. Ele acreditava que a monarquia era o único sistema social que poderia salvar a civilização ocidental da corrupção e da autodestruição e, nesse sentido, começou a considerar a ideia de restaurar no trono chinês a Dinastia Qing, em seguida, unir sob a sua soberania as nações do Extremo Oriente, tal como planeava devolver aos depostos monarcas da Mongólia, China e Manchúria o seu antigo poder. Após um longo cerco a Urga, actual Ulan Bator, Ungern tomou a capital da Mongólia, após sangrentos combates e, como primeiro passo, devolveu o trono a Khan Bogd e restaurou a autonomia mongol e formou cinco ministérios. Em reconhecimento da sua realização para restaurar o reino, Bogd Khan concedeu a Ungern o título nobiliárquico de Hoshoi Chin Van (príncipe).
O novo governo enviou uma declaração a países estrangeiros buscando o reconhecimento da independência da Mongólia.
Porém, nada podia deter a longa marcha do Exército Vermelho e em 1921, o cerco à Mongólia, depois de penosas e longas batalhas, com o auxílio do recém-instalado Exército Vermelho bolchevique, acabou por empurrar e encurralar Ungern até à fronteira russo-mongol, na qual resistiu heroicamente, mas sem sucesso, sendo capturado pelos bolcheviques e posteriormente, julgado e executado em Agosto de 1921.
Em linhas gerais, o barão Ungern-Sternberg foi um exemplo de uma vida na qual a heroicidade está sempre presente e a luta pelos seus ideais foi incansável, ultrapassando fronteiras físicas, a barreira das diferenças religiosas e rácicas. A tragédia moldou o seu destino, estando decerto consciente dos riscos que corria e da morte iminente. Muitos biógrafos e historiadores da actualidade não hesitam em qualificá-lo com o apelido de Barão Sanguinário ou de Barão Louco, acusando-o de massacres a supostos ódios de estimação, tais como judeus e comunistas.
Na verdade, Ungern-Sternberg terá sido um dos predecessores de um certo tradicionalismo europeu que busca a fonte primordial da filosofia política fora dos limites geográficos da Europa e procura uma fonte de conhecimento, quiçá oculta, em terras onde os reinos e os impérios foram talvez o berço e exemplo de todas as civilizações organizadas e duradouras.
UM HOMEM DE PÉ ENTRE AS RUÍNAS
segunda-feira, dezembro 15, 2014
8:37 da tarde
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Racismo?...
quinta-feira, dezembro 11, 2014
11:31 da tarde
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Corneliu Zelea Codreanu - Presente!
domingo, novembro 30, 2014
10:05 da tarde
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José Antonio Primo de Rivera - Presente!
quinta-feira, novembro 20, 2014
11:32 da tarde
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Por una España así, libre y fuerte; por una España que haya
encontrado la justicia social, vamos predicando por los campos. De
muchos sitios nos atacan; cinco de los nuestros han caído ya, muertos a
traición; acaso nos aguarda a algunos la misma suerte. ¡No importa! La
vida no vale la penal si no es para quemarla en el servicio de una
empresa grande. Si morimos y nos sepultan en esta tierra madre de
España, ya queda en vosotros la semilla, y pronto nuestros huesos
resecos se sacudirán de alegría y harán nacer flores sobre nuestras
tumbas, cuando el paso resuelto de nuestras falanges nutridas nos traiga
el buen anuncio de que otra vez tenemos a España.
José Antonio Primo de Rivera - Presente!
Boletim Evoliano
segunda-feira, setembro 22, 2014
9:40 da tarde
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Vídeos sobre o sionismo
El Colapso financiero y tercera guerra mundial con el Escritor Manuel Galiana
El Sionismo mundialista que nos Gobierna - Manuel Galiana (Entrevista Completa)
O Fruto do Sionismo dos falsos "judeus" Ashkenazi (Os Iluminados)
Verdades eternas
segunda-feira, agosto 11, 2014
9:55 da tarde
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Têm-me acusado muitas vezes de fanático, intolerante e intransigente.
Sou-o quanto pode sê-lo quem vive num século desvirilizado,
essencialmente burguês, materialista e céptico, e percorreu as sete
partidas do mundo da cultura à procura da verdade nova, para só
encontrar verdades falsas, à busca desinteressada do Sol e só encontrou
crepúsculos frios. Quando voltei, desiludido, à minha tenda levantada no
meio do tumulto, verifiquei que a única solução acessível às minhas
inquietações e angústias era a tradição.
-- Alfredo Pimenta
Bom artigo
domingo, agosto 10, 2014
12:53 da manhã
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