“Directrizes” de Julius Evola (breve resumo)

1 – Encontramo-nos num mundo em ruínas, mas existem homens em pé no meio das ruínas.

2 – Um homem novo, animado mediante um determinado espírito e uma adequada visão da vida. Fortificada mediante a adesão férrea a certos princípios.

3 – O homem novo será aquele que seja fiel ao espírito legionário, ou seja aquele que saiba escolher o caminho mais duro.

4 – Valores como a honra, a fidelidade, a valentia, o espírito de serviço e sacrifício são arquétipos que encarnam o espírito do guerreiro. Deverão estes valores ser adaptados como norma vital e rebaixados os modelos existentes: o burguês e o proletário.

5 – O liberalismo, depois a democracia, mais tarde o socialismo, também o radicalismo e enfim o comunismo, o bolchevismo aparecem historicamente como graus do mesmo mal, como estados que preparam sucessivamente o complexo processo de uma queda. A globalização provocada pelo demoplutocratismo, ou seja o americanismo comporta um grande perigo...

6 – Todos os âmbitos da vida devem estar ao serviço de metas superiores, não nos devemos deixar alucinar com o demónio da economia.

7 – O Estado a atingir é o Estado orgânico e não totalitário ou democrático... um Estado que atinge e coordena as actividades dos grupos e entidades sociais.
Conceito de Império como Doutrina de Estado baseado em função da autoridade e de um poder que estão investidos numa natureza sacra... que servirá de guia, de modelo à comunidade.
Formação de uma elite revolucionária como órgão dirigente de Estado.

8 – Repudiam-se conceitos nacionalistas e uma ideia genérica de Pátria que só se baseiam num prisma físico de terra em que se habita, ou uma adesão sentimental aos momentos altos do seu passado histórico... A chave para a construção de um Estado é: a ideia, ordem, elite e homens de ordem.

9 – Combate ao materialismo histórico, economicismo, darwinismo, psicanálise, existencialismo, neo-realismo ...
A verdadeira realidade da existência está subordinada a algo que vai além do que o vinculado ao meramente humano. Isto tem que ser evidenciado através de uma via interior e na própria conduta.
Desintoxicados da cultura livre, podemos conseguir claridade, retidão e força (ascetismo).

10 – União entre a vida e o risco, a fim de superar a sociedade burguesa e o espírito burguês.

11 – Não aceitamos o estado laico nem o clerical de estilo moralismo católico com a sua componente humanitarista de igualitarismo e pela sua ideia de amor e perdão, em lugar de honra e justiça.

12 – Defender a ideia intransigentemente em função da qual devemos estar unidos. Este é o homem novo, o homem da resistência, o Homem Vertical entre as ruínas.
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