O que é a Legião Vertical?

A Legião foi formada com elementos que permaneceram fiéis a um Ideal que se transmitiu através da prática das Artes Marciais e com uma ligação muito forte à doutrina Tradicional proposta por Julius Evola. Este pequeno grupo original, que teve os seus altos e baixos com entrada e saída de membros, foi-se ajustando até dar origem a este projecto mais ousado que pretende ser a LV.
Quem nos tem vindo a acompanhar desde o início e teve a oportunidade de ler o boletim que editamos (Horizonte Vertical) não ficará admirado da necessidade ou talvez vontade de alargar os nossos horizontes, e sem sermos megalómanos, podermos acreditar que trilhamos o caminho certo e que este Caminho pode e deve ser partilhado por muita mais gente.
Mas a que se propõe a Legião?
A Legião pretende formar seres humanos no Caminho da Tradição.
A Legião pretende unir (e não misturar) povos sob um Ideal de Honra e Justiça.
A Legião pretende ser uma milícia de fé, supra territorial e supranacional.
Portanto, a formação legionária é dada através de textos culturais, filosóficos e políticos. A parte física tanto quanto possível é assegurada com aulas regulares nas Escolas da Legião onde elas existam ou periodicamente em estágios em locais a designar.
A complexidade do Mundo Moderno levou o homem ao individualismo “sofisticado” no qual ele vive “feliz”, sozinho porque está iludido pelo moderno conceito de Aldeia Global ou seja a proximidade! A massa humana movimenta-se cada vez mais anarquicamente nesta “aldeia”, desprende-se das suas raízes porque esta “aldeia” passa a ser a sua casa, a casa de todos!
A diversidade dos povos, suas culturas e tradições devem ser preservadas. O homem deve reencontrar o orgulho de ser, de pertencer a uma comunidade distinta das outras, o sentido de Honra e Justiça não pode ser falseado pelo vil metal.
Depois da explicação anterior podemos dizer sem receio de outras interpretações porque somos supra nacionalistas, ou seja porque acreditamos num Ideal, e é neste Ideal que reside a nossa verdadeira pátria a qual nenhum inimigo nos pode tirar, e é também por isso que a nossa milícia é supra territorial.

20 Response to "O que é a Legião Vertical?"

  1. O deus Thoth saúda a Legião Vertical!
    Se a legião necessitar de um favor dos deuses, é só pedir, e levará mais do que Prometeu!

    De pé entre as ruínas éticas, cumprimentos divinos

    Bem-vindos à blogoesfera.
    Saudações

    Gostei do que li (aliás já conhecia o texto), agora essa de "supranacional" é que não engulo.

    Não se pode comentar os outros textos?

    Parabéns pela louvável iniciativa, já fazia falta há muito um projecto do tipo em Portugal.

    Já agora, o "supranacional" refere-se à Europa, ou aos europeus e euro-descendentes, certo?

    Bem-vindos à "rede".

    Anónimo says:

    Bem vindos, e grato pelo envio dos vossos boletins.

    Para quando um núcleo entre os descrentes do Sul?

    Anónimo says:

    Caros amigos, obrigado pela vossa visita e incentivos que nunca são demais
    Sucintamente vamos procurar esclarecer alguns pontos
    1-Na realidade não pretendíamos criar um blog , mas uma página informativa e doutrinária (ignorância informática só permitiu o blog), daí termos colocado comentários só no texto de apresentação. Mas o futuro dirá.
    2-Considerando as interrogações postas, e futuras, pelos visitantes, informamos que cada coisa a seu tempo pois isto embora pareça, não é um blog nem individual nem colectivo mas hierarquizado.
    3-A rede bloguista tem uma coisa boa – separa águas, e dentro de poucas semanas nós já ficamos com uma ideia de com quem contamos e da mesma forma os nossos leitores também poderão saber com o que contam e com quem contam!
    4-E não sei porquê (!) lembramo-nos aqui duma frase de Rodrigo Emílio: - Não é a nossa gente que precisa de mudar de ideias são as nossas ideias que talvez precisem de mudar de gente. E também por isso ele escrevia – Cada vez mais só, mas mais bem acompanhado.
    5-O supranacionalismo é o oposto de internacionalismo apátrida, só se é supra...passando por ou pelo...Nós somos supranacionais porque não paramos, nem estamos iludidos com os - Les enfants de la patrie de 1789, nem nos afogamos estagnados na baba produzida pela admiração dos pontos altos da nossa História! É na Ideia que reside a nossa verdadeira pátria. Foi por uma Ideia que tombaram na Frete Leste tantos camaradas de tantas diferentes nações.
    6-A Europa é cada vez mais a nossa casa no mundo se ela vai até aos Urais ou até Vladivostok não é o que agora importa o que realmente importa é esse Ideia de pertença, de unidade, de resistência.
    O cancro já está instalado provocado por "boas intenções", ignorância, e traições várias. Se o caminho a seguir é cada um em seu país fazer o que lhe compete, concordamos, mas sem perder de vista a IDEIA
    7- Que cada um acrescente neste ponto o que quiser! Mesmo sabendo que não é da discussão que sai a luz!

    Do Conselho Legionário

    Tendo em vista o que escreveram talvez fosse boa ideia (!) dissertarem sobre a forma de governo nacional e qual a interacção (interdependência) entre as nações europeias que defendem.
    Quanto aos "enfants de la Patrie", que eu saiba o nosso país não nasceu em 1789 e não precisou da triste revolução francesa para ter uma noção presente, desde o primeiro Rei, de qual o interesse nacional.

    Uma ingenuidade típica dos supranacionalistas é de pensarem que as nações algum dia lidarão em pé de igualdade. Seja pela sua dimensão, seja pelo seu temperamento, seja pelas suas idiossincrasias, isso nunca sucederá, o que constitui mais um motivo para que os nacionais de um país pequeno como o nosso olhem para essas ideias com redobrada precaução.

    Anónimo says:

    Todos os idealistas são ingenuos, coitados.

    Anónimo says:

    Parabéns, um espaço em Frente e para o Alto, supranacionais?!, talvez, porque não! eu alinho ... é só uma questão de se levantar mais ainda ...

    Anónimo says:

    desculpem, este último post tem nome - Luisa e legionária - se ficarmos a olhar pra baixo, para pequenas interpretações perdemos o Rumo!, saudações legionárias a todos, juntem-se a nós!.
    Luisa

    Que bela iniciativa! Fico, evidentemente, cliente. Origado ao Legionário pelo aviso amigo e as maiores felicidades do Mundo, que espaços Destes bem precisos são.

    Caturo says:

    Saudações relativas deste antigo admirador de Julius Evola.

    A ver vamos se o vosso supra-nacionalismo vai descambar em universalismo inimigo das tradições étnicas. Não creio, mas o que é certo é que Evola aponta um bocado para esses lados.

    Caturo says:

    É verdade, parabéns pelo emblema, bastante urânico e mesmo jupiteriano, tal como Evola apreciava, a avaliar pelo enaltecimento que fazia da «Cidade Imperial da Águia e do Machado» (sic, in «Revolta Contra o Mundo Moderno»).

    Anónimo says:

    Não se preocupe o caturo, pois quanto pude apurar as tribos tambem tem lugar no Império

    Caturo says:

    Pois aí é que a porca torce o rabo. Têm lugar sob o império sim... mas dominadas, submetidas. É por isso que essa parte do pensamento evoliano se mostra de todo contrária ao nosso combate, que é pelas soberanias nacionais, coisa que Evola considerava «subordinável» ao império.

    Anónimo says:

    Último parágrafo do artigo, carta a um amigo, do boletim nº 13:Últimos pensamentos que me ocorrem:
    "-Uma visão Europeísta como carga histórica e civilizacional. A Europa é o que é, por aquilo que foi e sobretudo por aquilo que quer ser! (e nós não gostamos desta Europa).
    -Uma Europa de Nações históricas e actualizadas (possibilidades de “novas” Nações Independentes - porque não!?)
    - Politica urgente que trave os fluxos migratórios que são achas para uma fogueira já por si bem ateada provocada por uma visão simplesmente economicista.
    -Um projecto educacional “novo”...haveria muito para dizer. Fortes possibilidades de acabar com as universidades, actuais viveiros de traidores (conscientes alguns, inconscientes outros) que têm dirigido os destinos das pátrias.
    - Criação de planos agro-pecuários de “sobrevivência” e só para consumo interno dos países produtores. Isto não exclui os planos agrícolas comuns como é óbvio.
    -Na mesma linha do ponto anterior planos industriais e comerciais sustentáveis, só para consumo interno.
    -Melhorias nas redes de transportes e circulação interna associadas à criação urgente de estruturas que fixem as populações em suas terras natais, evitando a desertificação e o desenraizar cultural e educacional. É necessário fomentar o desenvolvimento do meio familiar (avós, pais, filhos/netos) e o amor pela terra.
    -Na política externa não europeia, as relações históricas que determinadas nações europeias tiveram com outros povos devem ser revitalizadas (sem preconceitos) e a formação de quadros, se tal for solicitado, deve ser feita obrigatoriamente no país que requereu tendo esse país necessariamente que desenvolver estruturas para o seu acolhimento. Todas as ajudas para esses países (ditos do terceiro mundo) deverão ser supervisionadas por entidades dos países que oferecem essa ajuda! Prevaricações e gatunagem ao mais alto nível como tem acontecido enchendo os bolsos de meia dúzia de energúmenos, devem ser fortemente punidas fazendo desses países párias e sujeitos os seus dirigentes corruptos a perseguição e eliminação.
    - Na mesma ordem de justiça e equidade, “alta gatunagem” e traição interna terão o mesmo destino que os anteriores.
    - Cada Nação formará os seus soldados para a defesa do seu território e paralelamente formará Esquadrões Supranacionais que integrarão uma Força Europeia Conjunta."

    Um candidato a legionário, que recebe o seu boletim Horizonte Vertical

    Anónimo says:

    O Homem deve à Europa aquilo que mais contribuiu para lhe modelar a personalidade e para lhe indicar o caminho — uma Filosofia, um Direito e uma Teologia e todos três orientados no sentido da criação de uma Ordem.

    João Ameal

    O que se descobre nas Torres da net!

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