Rodrigo Emílio: Presente!
Todos os anos a Legião Vertical celebra o Solstício de Inverno evocando, em cerimónia, um camarada já caído. Este ano recordámos Rodrigo Emílio; aqui fica o texto que foi lido durante a cerimónia:
Antes de mais, o nosso agradecimento ao camarada que disponibilizou de imediato a sua casa assim que soube que procurávamos um local para a realização do Solstício de Inverno. Há “pormenores” que não esquecemos e que também alimentam a nossa vontade de continuar com a Obra.
É com um especial sentir que a Legião Vertical vai hoje aqui, nesta cerimónia do Solstício de Inverno de 2010, evocar um Homem à parte. Recordar alguém que não tivemos a felicidade de conhecer pessoalmente e muito menos de com ele privar nas longas noites de tertúlia onde o saber, o patriotismo e a acutilância se misturavam num bravo poema que ele próprio encarnava.
Rodrigo Emílio escreveu muito e sobre vários temas… fez poemas. Na África portuguesa, onde o poeta se vestiu de soldado, escreveu, no poema «Irmão D'Armas»: o negro, aqui a meu lado / Não é negro negregado mas soldado, meu irmão. É o mesmo Rodrigo que anos mais tarde, após a traição abrileira, escreve, com a mesma força, um poema de homenagem aos skinheads: Tu que, brandindo o braço como um mastro, / conjuras tanto gringo, tanto gang, / sem que o aço compassado do teu passo / de milícia / se exalte e se zangue. Poderia isto parecer estranho e quem não conhecesse o poeta acharia que sim. Mas as ideias do Rodrigo não tinham mudado, eram as mesmas, mudaram sim os palcos da batalha, mas o poeta-soldado, o tal que, como ele afirmou, merecia um zero a comportamento mas vinte a fidelidade, não tinha pois renegado os seus princípios e a sua pátria. Quando muita gente à sua volta mudava de ideias para “melhor” viver ele sobrevivia para não perder… a dignidade.
Hoje que o processo de decadência atingiu patamares impensáveis põe-se a eterna pergunta evoliana de saber se ainda há homens de pé e o que podem eles ainda fazer. Parece-nos oportuno introduzir aqui uma célebre frase do Rodrigo: “Não são os nossos homens que precisam de mudar de ideias. São as nossas ideias que precisam de mudar de homens.” Pensamos que é esta a chave mágica que buscávamos, e o Rodrigo, como outros visionários, teve um vislumbre do “graal”.
Rodrigo,
A Legião é um novo embrião de homens que não nasceram nem foram “educados” com as tuas ideias. Mas, como dizia Nietzsche, encontramos a Verdade sob os piores nomes.
O mesmo Nietzsche escreveu: «Um dia os operários viverão como hoje os burgueses mas sobre eles viverá a casta superior; esta será mais pobre e mais simples mas possuirá o poder». Gostaríamos, nós legionários, que esta profética afirmação fosse um dia encarnada pela nossa Ordem.
Estaremos a ser demasiado pretensiosos? Claro que sim, mas não estamos iludidos com nenhum sucesso futuro, nem sofremos de megalomania. Projectamos, com certeza, uma meta bem alta, seguimos um sonho supranacional de Imperium. Sabemos, no entanto, que os projectos ousados começam, como tudo, com um pequeno passo.
Por ora trabalhamos e cumprimos o Ritual, treinamos o corpo e a mente e aguardamos. E nós sabemos esperar, porque apesar do reduzido número, e sabendo que essa circunstância nos poderia fazer desistir, não claudicamos e desta feita aqui estamos a homenagear-te. Porque pertencemos aquela raça de homens para quem a Honra se chama Fidelidade.
Não trazemos vícios velhos em roupagens novas. Mas vestimos de negro o corpo que é branco… na Alma e no Espírito.
Porventura não mereceríamos de ti um poema ou simples dedicatória; não importa, contentar-nos-íamos em saberes que existimos e que partilhamos muitas das tuas ideias.
Obrigado Rodrigo Emílio
Antes de mais, o nosso agradecimento ao camarada que disponibilizou de imediato a sua casa assim que soube que procurávamos um local para a realização do Solstício de Inverno. Há “pormenores” que não esquecemos e que também alimentam a nossa vontade de continuar com a Obra.
* * *
É com um especial sentir que a Legião Vertical vai hoje aqui, nesta cerimónia do Solstício de Inverno de 2010, evocar um Homem à parte. Recordar alguém que não tivemos a felicidade de conhecer pessoalmente e muito menos de com ele privar nas longas noites de tertúlia onde o saber, o patriotismo e a acutilância se misturavam num bravo poema que ele próprio encarnava.
Rodrigo Emílio escreveu muito e sobre vários temas… fez poemas. Na África portuguesa, onde o poeta se vestiu de soldado, escreveu, no poema «Irmão D'Armas»: o negro, aqui a meu lado / Não é negro negregado mas soldado, meu irmão. É o mesmo Rodrigo que anos mais tarde, após a traição abrileira, escreve, com a mesma força, um poema de homenagem aos skinheads: Tu que, brandindo o braço como um mastro, / conjuras tanto gringo, tanto gang, / sem que o aço compassado do teu passo / de milícia / se exalte e se zangue. Poderia isto parecer estranho e quem não conhecesse o poeta acharia que sim. Mas as ideias do Rodrigo não tinham mudado, eram as mesmas, mudaram sim os palcos da batalha, mas o poeta-soldado, o tal que, como ele afirmou, merecia um zero a comportamento mas vinte a fidelidade, não tinha pois renegado os seus princípios e a sua pátria. Quando muita gente à sua volta mudava de ideias para “melhor” viver ele sobrevivia para não perder… a dignidade.
Hoje que o processo de decadência atingiu patamares impensáveis põe-se a eterna pergunta evoliana de saber se ainda há homens de pé e o que podem eles ainda fazer. Parece-nos oportuno introduzir aqui uma célebre frase do Rodrigo: “Não são os nossos homens que precisam de mudar de ideias. São as nossas ideias que precisam de mudar de homens.” Pensamos que é esta a chave mágica que buscávamos, e o Rodrigo, como outros visionários, teve um vislumbre do “graal”.
* * *
Rodrigo,
A Legião é um novo embrião de homens que não nasceram nem foram “educados” com as tuas ideias. Mas, como dizia Nietzsche, encontramos a Verdade sob os piores nomes.
O mesmo Nietzsche escreveu: «Um dia os operários viverão como hoje os burgueses mas sobre eles viverá a casta superior; esta será mais pobre e mais simples mas possuirá o poder». Gostaríamos, nós legionários, que esta profética afirmação fosse um dia encarnada pela nossa Ordem.
Estaremos a ser demasiado pretensiosos? Claro que sim, mas não estamos iludidos com nenhum sucesso futuro, nem sofremos de megalomania. Projectamos, com certeza, uma meta bem alta, seguimos um sonho supranacional de Imperium. Sabemos, no entanto, que os projectos ousados começam, como tudo, com um pequeno passo.
Por ora trabalhamos e cumprimos o Ritual, treinamos o corpo e a mente e aguardamos. E nós sabemos esperar, porque apesar do reduzido número, e sabendo que essa circunstância nos poderia fazer desistir, não claudicamos e desta feita aqui estamos a homenagear-te. Porque pertencemos aquela raça de homens para quem a Honra se chama Fidelidade.
Não trazemos vícios velhos em roupagens novas. Mas vestimos de negro o corpo que é branco… na Alma e no Espírito.
Porventura não mereceríamos de ti um poema ou simples dedicatória; não importa, contentar-nos-íamos em saberes que existimos e que partilhamos muitas das tuas ideias.
Obrigado Rodrigo Emílio
Tenho pena que ainda ninguém tenha comentado... Não é de admirar, no entanto, visto que nas escolas continuam a enfiar garganta abaixo de miudos e miudas, as obrinhas de Manuel Alegre.. Tenho 22 anos e tenho muita pena de só ter conhecido a Obra e algumas histórias de Rodrigo Emílio, este ano. Conhecendo a minha geração (já desprezando os muitos despreocupados e conformados), tenho a convicção que seremos, brevemente, MUITOS a apoiar a Ideia! Por um Portugal com melhores valores, com uma liderança forte e pró-Pátria; que não sucumba aos "interesses do mercado", Europeus e Mundiais, sem antes pensar em si - que tanto os comunistas, como estes pseudo-democratas, não o sabem nem querem fazer. Para continuarmos a ser reprimidos, censurados e formatados por medias de pouco nível, que seja em prole de Portugal, para que um dia o meu filho não seja chamado de piegas enquanto trabalha em Portugal, ao serviço de Portugal; nem se veja a nascer noutro país que não a Pátria (terra do pai). Bem hajam, porque o Mundo muda a cada gesto nosso.
Tenho pena que ainda ninguém tenha comentado... Não é de admirar, no entanto, visto que nas escolas continuam a enfiar garganta abaixo de miudos e miudas, as obrinhas de Manuel Alegre.. Tenho 22 anos e tenho muita pena de só ter conhecido a Obra e algumas histórias de Rodrigo Emílio, este ano. Conhecendo a minha geração (já desprezando os muitos despreocupados e conformados), tenho a convicção que seremos, brevemente, MUITOS a apoiar a Ideia! Por um Portugal com melhores valores, com uma liderança forte e pró-Pátria; que não sucumba aos "interesses do mercado", Europeus e Mundiais, sem antes pensar em si - que tanto os comunistas, como estes pseudo-democratas, não o sabem nem querem fazer. Para continuarmos a ser reprimidos, censurados e formatados por medias de pouco nível, que seja em prole de Portugal, para que um dia o meu filho não seja chamado de piegas enquanto trabalha em Portugal, ao serviço de Portugal; nem se veja a nascer noutro país que não a Pátria (terra do pai). Bem hajam, porque o Mundo muda a cada gesto nosso.
Só não comentei porque ainda não tinha visto o Blog. Conheci Rodrigue Emílio, comprei os livros e continuo a citá-lo. Um Poeta ímpar, reto e justo na sua escrita e pensamento. Parbéns pelo blog.
Só não comentei porque ainda não tinha visto o Blog. Conheci Rodrigue Emílio, comprei os livros e continuo a citá-lo. Um Poeta ímpar, reto e justo na sua escrita e pensamento. Parbéns pelo blog.