Já todos conhecem aquela velha máxima: constrói a casa sobre
a rocha e ela aguentará tempestades… Constrói a casa sobre a areia e ela
desaparecerá com a primeira subida das águas.
Algumas casas construídas em cima de areia que por obra do destino
se têm miraculosamente aguentado, devem a sua periclitante estabilidade
precisamente à ausência de um, digamos, aguaceiro mais sério, e assim vão
continuando.
Vimos outras casas desaparecerem sem mesmo que o clima
externo interferisse… ruindo por dentro.
Outras feitas por “engenheiros e arquitectos de renome” com
estacas bem espetadas na areia ruíram também… feita a inspecção verificou-se
que a “minha estaca era melhor que a tua…”
Ultimamente temos assistido a pretensas construções em cima
de ondas, sim textualmente, naquelas mesmas ondas que batem a costa grega e italiana.
O lema destas casas é: temos que apanhar
a onda!
Outros como não conhecem Rocha Sólida constroem
consecutivamente na areia… uma após outra…
Nós também construímos uma casa na areia, mas é uma “casa de
férias”, onde podemos convidar os nossos amigos e alguns conhecidos, fazer umas
brincadeiras na praia e surfar.
A outra nossa casa não é de fácil acesso, é pequena, quiçá
muito pequena, mas construída sobre um Grande Rochedo, talvez para além do bem
e do mal porque foi construída com Amor.
Conceito de Fidelidade Romana
Os romanos eram conhecidos por serem um povo de 'fides', cujo significado era específico em sua sociedade. 'Fides' remete ao campo político, social e jurídico e, grosso modo, referia-se ao juramento que obrigava ao cumprimento de um dever em função do próprio juramento. Ou, se se quiser, pode-se dizer que a 'fides' se referia a um pacto firme que obrigava ao cumprimento de um dever para com o outro, com a família, com os deuses ou com a pátria.
Havia ainda uma divindade 'Fides' cultuada pelos romanos, o que nos faz considerar que os juramentos movidos pela fides romana não o eram apenas por um conceito de ordem ou por um valor, mas sim por um valor que espelhava uma divindade: os juramentos eram como que sancionados pela divindade.
Todavia, agir no horizonte da fides não era uma questão para o arbítrio humano, a ação conforme a fides era própria do romano excelente, virtuoso, fosse no trato com a família, com os deuses, com a pátria ou mesmo com o inimigo.
Pois é isso
:-)