Breve explicação

Quem somos, o que queremos e para onde vamos?
Estas são perguntas que já colocamos a nós mesmo e que de certa forma outros já nos colocaram:
-O que fazem? O que estudam? Têm algum objectivo específico? Etc.
Acontece muitas vezes não darmos a resposta adequada porque temos alguma dificuldade em saber do que podemos falar e o que devemos dizer. Todos os membros aceites e que fazendo parte de uma estrutura mais interna sabem que na nossa Ordem existem rituais que não podem ser desvendados ao neófito pois são nossos, fazem parte da nossa unidade enquanto Ordem. Estes rituais não têm nada de estranho, simplesmente podem ser mal interpretados por quem não tem conhecimento de determinados assuntos e por essa razão devem connosco permanecer secretos.
Uma das coisas que mais mal interpretada pode ser é a nossa maneira interna de nos saudarmos. A nossa Ordem como herdeira da Tradição Primordial utiliza a eterna saudação romana de braço ao alto como forma de recebimento e posterior aceitação do novo membro. Nada disto é estranho a quem tenha cumprido o serviço militar e tenha Jurado Bandeira. Quem passou por tal cerimónia ou teve a oportunidade de assistir não esquece com certeza a emoção que a todos toca. Embora esta maneira de saudar tenha sido mais visível no período do Império Romano, ela na verdade remonta aos primórdios da humanidade. O seu carácter sagrado tem uma explicação esotérica que sucintamente abordamos:
- Diz-se que o nosso corpo está dividido em quatro partes, duas em cima e duas em baixo. Hemisfério esquerdo e direito. O hemisfério direito superior tem conotações mais positivas, o esquerdo e inferior será mais negativo. A mão aberta dá, a mão fechada guarda. Isto tem também uma explicação natural e lógica: - Quando saudamos alguém não o fazemos de punho fechado mas sim de mão aberta e quase sempre com a direita. Pelo contrário se alguma coisa nos incomoda nós cerramos os punhos em sinal de protesto e agressividade.
Acrescente-se que a saudação romana parte de um processo de aprendizagem e posterior aceitação como igual a quem a faz, tal como o militar que só no acto mais simbólico do Juramento de Bandeira é autorizado a fazer. Nada desta explicação seria tão necessária se os derrotados da II Guerra Mundial não a usassem também. E como vocês já aprenderam a História é escrita pelos vencedores e estes podem dizer todas as barbaridades que acharem necessárias para ridicularizar os vencidos. Mas isso será outra história! Todos nós já vimos filmes em que os índios levantam a mão como acto de paz para saudar, já vimos também filmes que, em Tribunal para prestar juramento, as testemunhas colocam a mão esquerda sobre a Bíblia e com a direita ao alto e bem aberta declaram dizer a verdade e só a verdade, ou seja o melhor que cada um tem dentro de si. É esse melhor, que temos em nós, que aqui oferecemos. A nossa Honra e a nossa Fidelidade colocadas ao serviço de um Ideal que é representado em cada um e por cada um de nossos camaradas.
Não é um punho fechado emocional, sensitivo, que liberta o pior de nós (medos, ódios, paixões mesquinhas), é ao contrário uma promessa consciente de que estamos aqui para dar e que o nosso braço ao alto é disso uma constante prova de oferecimento sem mácula.
Nossos símbolos e nossos uniformes podem também ser alvo de interrogações que já explicamos anteriormente.
As nossas posições filosófico-políticas estão mais ou menos explicadas a quem teve e tem oportunidade de ler o nosso boletim externo. É sabido e anunciado que o nosso mentor e Mestre é Julius Evola, com a sua visão da Tradição que deverá unir gentes e povos conscientes do mesmo Sentido Divino.
Este é o nosso Ideal de Império, por isso, somos uma milícia de Fé, supra-territorial e supranacional, conscientes das nossas tradições, de nossas pátrias e conservadores do eterno Ideal Platónico do Bom, do Justo e do Belo.
A "civilização" moderna fez da mediocridade a sua fasquia, vulgarizou a estupidez e o feio, atribuiu-lhe prémios e condecorações a todos os níveis, desde as artes à política. Apresenta mentiras como verdades inquestionáveis e a toda a hora renova a máscara que cobre a falsidade dando a ilusão de progresso. Todos os dias dizem-nos que estamos melhor porque temos mais, ou pelo menos poderíamos ter! Quando nos acham demasiado descontentes dizem-nos que temos razão e que felizmente a democracia resolve. A solução é votar na alternativa que sempre se apresenta como salvadora! Já conhecemos todas as alternativas e duvidamos!? A dose anestésica a que estamos sujeitos é tão grande que como cordeiros procuramos nas urnas um novo pastor entre o rebanho!
Camaradas, por estas e outras razões a nossa Ordem tem segredos que não podem ser divulgados. Mas também são esses segredos que nos mantêm unidos e nos dão força para continuar a batalha quase inglória de remar contra a maré, de remar contra a destruição a que o materialismo sujeitou o homem contemporâneo.
Somos poucos, dirão!
Sim, muito poucos, mas apenas conta a firme resistência de alguns!

AVÉ!

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