Reflectir
Uma apresentação (Extractos de uma carta que em tempos escrevemos ao amigo R., a dar-nos a conhecer e que agora publicamos).
Penso que a melhor forma de abordar uma ascensão que se prevê difícil é fazer-se rodear de pessoas de confiança (leva tempo mas consegue-se), e depois ter em aberto várias possibilidades de escalada. Na base deparamos com toda a espécie de gente: uns com vontade de subir e sem grandes capacidades; outros com capacidade e sem vontade; outros que desconhecem por completo a capacidade que têm de se elevar...e ainda aqueles (muitos), tais velhos do Restelo, prontos a denegrir qualquer alternativa ao seu modus vivendi.
Penso que a melhor forma de abordar uma ascensão que se prevê difícil é fazer-se rodear de pessoas de confiança (leva tempo mas consegue-se), e depois ter em aberto várias possibilidades de escalada. Na base deparamos com toda a espécie de gente: uns com vontade de subir e sem grandes capacidades; outros com capacidade e sem vontade; outros que desconhecem por completo a capacidade que têm de se elevar...e ainda aqueles (muitos), tais velhos do Restelo, prontos a denegrir qualquer alternativa ao seu modus vivendi.
O ecletismo para além de ser um posicionamento filosófico é uma verdadeira solução prática para quem quer iniciar um projecto de formação filosófico-politico. Portanto, à partida muitas portas estão abertas. O estudo de filosofias e religiões comparadas, sendo estas "escolhidas" dentro dos padrões tradicionalistas: -Pitagorismo, platonismo, estoicismo, neo-platonismo, budismo, confucionismo, taoismo...; religiões e civilizações- Egipto, Índia, Grécia, Roma, China, Japão... A "evolução" das raças, matéria a ser abordada com cuidado redobrado, etc. A parte prática, acompanhada dos estudos (individuais e colectivos) atrás mencionados, é feita através da Escola Marcial-Filosófica e Núcleo de Arte e Tradição (NAT).
Mística e espiritualidade legionária - Cremos na existência (ou séria possibilidade, para os menos crentes!) de um Supra-Mundo, espelho primeiro de uma Emanação Primordial. Desse Supra-Mundo vem toda a nossa força de acção (atracção) assim a saibamos captar. O esquema da árvore invertida - com suas raízes metafísicas e um tronco único que verte para baixo os seus vários galhos, manifestações temporais e locais dessa Unidade Primordial. O respeito pela Natureza e seus ciclos são de grande importância para nós. Celebramos solstícios e equinócios. Daqui pudemos partir para o Estado Ideal (platónico): Aristocracia (espiritual) - Um conselho de Sábios presidido por um Líder (cabeça/consciência espiritual - Nous) em que a transmissão de poder se faz, não por linha de sangue mas por mérito, de Mestre a discípulo. Esta "antena" espiritual é assegurada por uma Ordem de Guerreiros(coração/cabeça - Psique) Cavaleiros, Guardiões e Protectores que não sendo ricos terão um verdadeiro poder. Artesãos, agricultores, comerciantes (corpo - Soma) dos quais depende a vitalidade económica do Estado. Aqui temos em traços breves o nosso Estado–Hierárquico - Orgânico -Tradicional. Actuação:-Cremos numa Revolução silenciosa e profunda, iniciada primeiro no nosso ser e que por empatia se alastrará primeiro aos nossos iguais e depois a outros. Penso que é neste ponto (organização, recrutamento, formação, actuação) que surgem as mais diversas opiniões e consequentes conflitos, senão vejamos: Se eu pratico um determinado desporto e quero organizar alguma equipa para um torneio, convido pessoas conhecidas que saibam jogar, estas por sua vez convidam outras, formam-se equipas, joga-se, ganha-se ou perde-se e cumpriu-se o objectivo. Dilui-se a equipa e cada um vai à sua vidinha. Se vamos formar uma associação de solidariedade o esquema é mais ou menos o mesmo, mas o objectivo é diferente e o "torneio" não tem fim, salvo se for para auxílio pontual numa determinada catástrofe ou outra causa. As pessoas aqui têm que ter atitude de militância, por isso ou se vinculam de corpo e alma ou fazem umas intervenções pontuais de ajuda ao próximo, para dormirem com a consciência mais tranquila! No caso de uma organização politica e que não tenha por objectivo (prévio) a formação de partido, pode-se como nos casos anteriores fazer divulgação e esperar que os que se identificam com a causa apareçam… Umas quantas luzes sobre as formas de agir e vamos à luta. Chamamo-nos uns aos outros camaradas para a coisa parecer mais séria e vinculativa e até podemos afirmar que nem precisamos vir a ser amigos ou partilhar uma maior amizade pois o objectivo politico a atingir é o que nos une! No caso nacionalista - a perda de identidade nacional, a perda territorial, a perda das características tradicionais, a dissolução de valores inerentes a um Povo, a dissolução acentuada das características raciais, a invasão por populações estrangeiras, etc., etc. – "provocam" uma causa. O combate a todos estes pontos, ou com mais incidência em alguns em particular, irá dividir o chamado meio nacionalista. Como o contacto e a troca de argumentos é mais comum entre eles do que com os seus adversários surgem nestas circunstâncias grandes clivagens e combates fratricidas. A Primeira Trincheira de que tanto falo não funciona porque ao invés de ser uma primeira linha de defesa e ataque é um palco de conflitos intestinos que só diminuem a nossa força. Assim se divide e ninguém reina! Ninguém quer fazer concessões, todos querem levantar mais alto a sua bandeira por cima da dos outros. Por mais que nos digam que existe uma força política (partido) onde todos podemos militar, ficamos com a perspectiva do caminhante que prefere pernoitar num pequeno e humilde quarto do que se meter numa espécie de albergue espanhol, onde temos que arranjar uma cama encostada aos fundos e dormir com um olho aberto e de costas para a parede! É urgente portanto uma opção válida, livre de estigmas do passado e com objectivos futuros mais claros e praticáveis. Aceitar sem complexos os nossos erros é a melhor forma para encontrar soluções. Penso que todos podemos ajudar e em cada grupo ou movimento existente, e nos que possam aparecer, há sempre alguém com características para fazer a ponte. O problema é que os fazedores de pontes não duram muito em certos grupos, pois são logo apelidados de qualquer coisa menos radical! E a moda é ser radical…toda a gente quer tudo para ontem e cada um à sua maneira! Eu costumo dizer entre os meus, que ser radical nos dias que correm é ser tranquilamente persistente, e digo-o por experiência própria, porque embora ainda me custe esta atitude (por feitio), a vida tem-me provado que dá os seus frutos. Fazer o que tem de ser feito sem estar à espera de recompensas…imediatas. Últimos pensamentos que me ocorrem: -Uma visão Europeísta como carga histórica e civilizacional. A Europa é o que é, por aquilo que foi e sobretudo por aquilo que quer ser! (e nós não gostamos desta Europa). -Uma Europa de Nações históricas e actualizadas (possibilidades de "novas" Nações Independentes - porque não!?) - Politica urgente que trave os fluxos migratórios que são achas para uma fogueira já por si bem ateada provocada por uma visão simplesmente economicista. -Um projecto educacional "novo"...haveria muito para dizer. Fortes possibilidades de acabar com as universidades, actuais viveiros de traidores (conscientes alguns, inconscientes outros) que têm dirigido os destinos das pátrias. - Criação de planos agro-pecuários de "sobrevivência" e só para consumo interno dos países produtores. Isto não exclui os planos agrícolas comuns como é óbvio. -Na mesma linha do ponto anterior planos industriais e comerciais sustentáveis, só para consumo interno. -Melhorias nas redes de transportes e circulação interna associadas à criação urgente de estruturas que fixem as populações em suas terras natais, evitando a desertificação e o desenraizar cultural e educacional. É necessário fomentar o desenvolvimento do meio familiar (avós, pais, filhos/netos) e o amor pela terra. -Na política externa não europeia, as relações históricas que determinadas nações europeias tiveram com outros povos devem ser revitalizadas (sem preconceitos) e a formação de quadros, se tal for solicitado, deve ser feita obrigatoriamente no país que requereu tendo esse país necessariamente que desenvolver estruturas para o seu acolhimento. Todas as ajudas para esses países (ditos do terceiro mundo) deverão ser supervisionadas por entidades dos países que oferecem essa ajuda! Prevaricações e gatunagem ao mais alto nível como tem acontecido enchendo os bolsos de meia dúzia de energúmenos, devem ser fortemente punidas fazendo desses países párias e sujeitos os seus dirigentes corruptos a perseguição e eliminação. - Na mesma ordem de justiça e equidade, "alta gatunagem" e traição interna terão o mesmo destino que os anteriores.- Cada Nação formará os seus soldados para a defesa do seu território e paralelamente formará Esquadrões Supranacionais que integrarão uma Força Europeia Conjunta.
Lembro-me muito bem, meu amigo. Até te digo que algumas das coisas de que aí falas( a tal trincheira de grupos distintos), compreendo-as hoje melhor.
Aproveito para dizer que também gostei bastante do texto anterior, pareceu-me uma abordagem equilibrada entre o físico e o espiritual entre a comunidade e a ideia, uma abordagem, se quisermos, completa, «integral».
Obrigado, caro Rodrigo por marcares presença neste tasco.
A celebração do solstício já está (mais ou menos) agendada para 30 de Junho...já era altura de nos conhecermos pessoalmente!(?)
Abraço...ao alto!
Legionário
O deus Thoth espera para conhecer o mortal Rodrigo.
Estamos na idade de ferro (queda), todas as instituições estão decadentes, não existe grupos serios, de pensadores. E quando digo pensadores, digo homens e mulheres de carater solar, pessoas que não tem sua alma vendida. Onde está o verdadeiro pensamento solar, o pensamento dos fortes. Hoje só vejo decadencia, fraqueza, resentimento e muitas outras mascaras diabolicas. Onde esta o pensamento ESPARTANO, TEMPLARIO, ROMANO, e até o veradedeiro pensamento NAZISTA, onde muitos tem pensamentos torpes e ridiculos sobre o NAZISMO, pois o pensamento NASCIONALSOCIALISTA, era um resgate do verdadeiro pensamento SOLAR, no qual o pensamento LUNAR, SEMITICO e até JUDEU-CRISTÃO, conspiram para destruir todo pensamento divino e espiritual. Agora falo as verdadeiros buscadores, se você for um pense, o verdadeiro caminho e Hierarquico, aristocrático (no verdadeiro sentido)e solar,pois é o caminho do mais forte, não existe relativismo (doutrina difundida por ALbert Einsten, judeu-alemão, grande defensor do pensamento "lunar".), o caminho solar é para os poucos. Nos dizeres de Rene Guenon, busque a elite espirtual. Não fique amarrado nesses grupinhos que dizem seres defensores da "verdade", pois o caminho é arduo e (INDIVIDUAL) só os fortes chegam .
Agradeço pela atenção.
Sempre atententos..."Bernardo"
Marte