A ideia de Ordem

A ideia de Ordem corresponde à ideia de elite e à de uma formação voluntária com caracteres “ascéticos” e militantes, que defende essencialmente uma ideia, que custodia princípios e uma tradição e que é o sustentáculo de uma dada comunidade de pessoas mais numerosas, mas menos qualificadas, mais dedicadas a interesses particulares e contingentes, menos compenetradas de um sentimento de alta responsabilidade política e ética. (…) Se em cada palavra, como segundo a antiga visão, está contido um poder, nós não temos dúvidas que esta designação de “ordem” seria a mais apta a evocar as forças necessárias para a mais alta vocação revolucionária e para uma definitiva superação da chamada concepção “moderna” do Estado, ou seja, do Estado como ente racionalístico, mecânico e agnóstico, como o “Estado de Direito” ou o “Estado de Polícia” ou o “Estado económico” das precedentes ideologias.

- Julius Evola, “Partido ou Ordem?” in Corriere Padano, 2-1-1940

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