Mostrar mensagens com a etiqueta Actividades. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Actividades. Mostrar todas as mensagens

Solstício de Inverno

Celebramos hoje mais um Solstício de Inverno, data em que recordamos e evocamos os nossos camaradas mortos em diversas circunstâncias e lugares, todos os que tombaram sem abandonar, sem trair os seus irmãos de armas e a Causa porque lutavam. Para nós, legionários, estes são exemplos maiores que devemos enaltecer e seguir.

Recordamos desta feita mais um expoente dessa Valentia, Nobreza, Coragem, Entrega Incondicional… Fidelidade.

Evocamos nesta cerimónia Léon Degrelle, esse grande combatente, a quem alguém tão certeiramente chamou “o último dos irredutíveis”.

Ser legionário é ter-te como exemplo: Quando nas estepes geladas da Ucrânia e da Rússia combateste corpo-a-corpo, olhos nos olhos, a fera bolchevique.

Ser legionário é ter-te como exemplo: Quando à distância da baioneta, a que tantas vezes chegaste, saíste vitorioso.

Ser legionário é ter-te como exemplo: Quando te alistaste voluntário para a frente de combate como simples soldado raso, rejeitando o privilégio de começares como tenente.

Ser legionário é ter-te como exemplo: Quando as tuas cicatrizes de guerra são as mais preciosas condecorações.

Ser legionário é ter-te como exemplo: Quando te expunhas à metralha inimiga para salvar um camarada.

Ser legionário é ter-te como exemplo: Quando a tua fidelidade se mostrou sempre mais forte que o fogo e lutaste até ao fim.

Ser legionário é ter-te como exemplo: Quando tudo terminou, a Guerra perdida, a família assassinada pelos infames vencedores, tu não te vergaste, continuaste vertical, altivo, quiçá arrogante, não importa, pois roçaste uma dimensão supra humana.

Ser legionário é ter-te como exemplo.

A Honra é nossa pátria a Fidelidade nossa mãe!

I Jornada de Convívio - mais fotos

Alguns dos camaradas que participaram na I Jornada de Convívio e Aventura realizada no passado dia 21 de Novembro fizeram-nos chegar mais algumas fotos que aqui partilhamos:




I Jornada de Convívio

Apesar do mau tempo que se fez sentir no passado 21 de Novembro, e que levou à compreensiva desistência de alguns, não deixamos no entanto de efectuar a jornada programada reduzindo, contudo, o numero de actividade efectuadas. Mas como depois da tempestade vem a bonança o repasto efectuado no acolhedor restaurante do Parque veio repor o merecido conforto. Gratos aos participantes pelo excepcional espírito de camaradagem demonstrado. Haverá mais.





Adriano Romualdi - Presente!

Como todo os anos, a Legião Vertical relembrou no passado Solstício um camarada caído. Este ano recordamos Adriano Romualdi, que Evola considerou como um dos “representantes mais qualificados” da Destra tradicional. Apesar de ter abandonado este mundo ainda muito novo (1940-1973), Romuladi deixou-nos uma obra inestimável.

Adriano Romualdi,
Presente!

Solstício

Irmãos, camaradas e amigos,

Reunimo-nos hoje, como vem sendo habitual, para celebrar em contacto com a Natureza o Solstício de Verão e realizar a nossa “Marcha dos Elementos: Terra, Água, Ar e Fogo”. Todos temos percepção da terra que pisamos, da água que nos molha o rosto, do ar que respiramos e do fogo que tudo queima e transforma.

Aneximandro, filósofo pré-socrático, diz-nos que o princípio de todas as coisas é o «Apeiron», palavra grega que, não se podendo traduzir com muita precisão, significa o infinito, o indeterminado, o que não se pode medir, o grandioso, o magnificente, ou seja, o que em linguagem alquímica corresponde ao 5º elemento – o Éter – inatingível por qualquer esquema mental.

Afirmava Anaximandro que deste “Éter” surgem todas as coisas – o Princípio Imutável. Princípio inapalpável e que de nós se afasta cada vez que o tentamos alcançar através do raciocínio evolucionista, descurando o conhecimento iniciático, intuitivo ou, para não parecermos tão pretensiosos, o sentimento de verdade, de uma certeza interior de algo que já nos pertenceu e que relembramos como uma espécie de saudade.

É relativamente fácil entendermos o nosso corpo como elemento físico, composto em sua grande maioria por água e que necessita constantemente de ar que alimenta o nosso fogo…

Empédocles, outro pré-socrático, fala-nos não só do Fogo, mas de quatro Elementos que nos livros de filosofia surgem como as «quatro raízes». É um dos poucos pré-socráticos que expõe claramente os Quatro Elementos com o mesmo nome e na mesma ordem com que os recolherá a Alquimia tradicional… A ordem estratigráfica dos elementos começa por: Terra – Água – Ar – Fogo – Éter, a ordem genética é a inversa.

Para Anaxímanes o Ar é o Principio concreto da Natureza. Explica que este Ar é o alento. O Alento Divino que vivifica todas as coisas. Do Ar nascem todas as coisas, e ao Ar regressam quando se corrompem a nível material. O Ar é um Principio que dá origem e que serve de regresso.

Segundo nos relata Aristóteles, para Tales de Mileto o Princípio de todas as coisas é a Água. A água alquímica o elemento vital, prânico, a energia do Universo.

Constatamos assim que embora se chamasse a estes filósofos pré-socráticos de “físicos”, por tentarem perceber a origem “física” da Natureza, na realidade não parece existir aqui nada de Filosofia nem de Física tal como concebemos hoje estas disciplinas.

Mas a sensação que nos fica é que nestes primórdios a lógica e a razão (modernistas) não ocupavam um lugar de destaque nos antigos sábios, mas ao contrário o aspecto “mágico” oculto numa linguagem, diríamos, iniciática eram a forma de entender a Natureza e chegar à Verdade.

Recordamos também que as escolas iniciáticas do Oriente, mais concretamente na China, nos falam de cinco elementos: «Água, Fogo, Madeira, Metal, Terra».

Para nós, Legionários, tudo isto nos interessa porque sabemos que é penetrando nas origens que a Verdade está mais nítida. E vamos também tendo a percepção que nem só a razão e a lógica nos explicam o Mundo. E quando os nossos actuais cientistas parecem ir descobrindo racionalmente a origem do Universo, avançando as suas materialistas explicações, nós reparamos que uma sabedoria muito, muito antiga já “irracionalmente” dizia o que os modernos físicos dizem.

E acrescentamos que vários mitos da Antiguidade, presentes em culturas geograficamente distanciadas e distintas, revelam-nos uma semelhança assustadora no seu conteúdo simbólico, o que nos faz recordar Julius Evola e as suas investigações e explicações comparadas das antigas e tradicionais culturas que nos levam à tal Idade de Ouro e a uma Ciência Primordial.

E porque este nosso texto toca na Alquimia transcrevemos da obra do Mestre “A Tradição Hermética”, o seguinte trecho:

«A Ascese Hermética

Na alquimia grega encontramos como condições gerais a pureza tanto do coração como corporal, a rectidão, o desinteresse, a ausência de cupidez, de inveja e de egoísmo. «Quem realizar estas condições é digno, e só o digno se faz participante da graça do alto, a qual, no mais profundo recolhimento da alma, em sonhos verdadeiros e visões, lhe abre o intelecto à compreensão do “Grande Mistério dos Sacerdotes Egípcios”… comunicado por estes só oralmente ou de um modo enigmático que “engana os demónios”, e que a esse digno torna a “Arte Sagrada” tão fácil como um “jogo de crianças”.»

A nossa higiene física, mental, moral e espiritual são também para nós os primeiros passos para nos mantermos de pé entre as ruínas.

Avé!

Equinócio de Outono


Legião em marcha, algures numa serra de Portugal
-
Caros amigos e camaradas,

Mais uma vez nos reunimos para celebrarmos desta feita o ciclo das colheitas, da abundância, da maturidade da vida.
Como herdeiros da Tradição Primordial não podíamos deixar de comemorar este Equinócio de Outono de 2007. Esta é uma das actividades anuais em que a Legião Vertical faz questão de convidar os nossos simpatizantes e amigos.
Não existe qualquer cerimónia ou ritual de cariz mais reservado, e por isso toda a gente de bem e de boa-vontade pode passar connosco uns momentos de alegre camaradagem.

As festividades e celebrações associadas aos ciclos da Terra e marcadas pelo Sol nos solstícios e equinócios eram realizadas desde a mais remota antiguidade por várias civilizações e em diferentes pontos do planeta: desde as chamadas culturas pré-colombianas (Incas, Maias, Aztecas); na Europa (celtas, gregos e romanos); até ao Egipto e extremo-oriente, cada um à sua maneira e em seu tempo, não deixavam de vincar estas datas. - melhor dizendo - todas as culturas tradicionais vivem em função destes Ciclos. Pois para o Homem Tradicional a História não é uma linha recta mas cíclica, mais concretamente "espiralada". São estas etapas da Natureza que comandam, ou comandavam as grandes civilizações do passado. Até a guerra estava condicionada a determinadas épocas do ano. Também sabemos o que as novas religiões vieram fazer, ao sobrepor as suas datas festivas sobre as antigas celebrações, usando novas roupagens e nomes de santos, não fizeram mais do que usurpar, ou actualizar rituais mais antigos, para não sermos tão duros. .

O Outono é o momento da maturidade tanto dos frutos outonais bem como das pessoas, daí a expressão – o Outono da Vida – que se emprega a quem atingiu uma certa idade e alguma plenitude e equilíbrio. O que não deixa de ser “engraçado” a relação com o Horóscopo, pois esta nesta data que o Zodíaco entra no signo da Balança, símbolo de equilíbrio e justiça que devemos alcançar, se não antes, ao menos que o seja no nosso Outono da Vida!

O Outono está também associado ao Oeste, ao Poente, à direcção na qual o "Sol morre" após cruzar os céus. Enfim, mais uma vez – a maturidade – tanto nos frutos quanto nos humanos, tanto no mundo físico como no espiritual.
Para finalizarmos, recordamos que quando na Primavera saudamos o Sol, dando-lhe as boas-vindas, fomos também participes de um acto de fecundação celebrado pelo Astro-Rei e a nossa Terra-Mãe, que assim foi dando à luz os frutos dessa Sagrada União até chegarmos ao Equinócio de Outono que hoje celebramos.
Festejamos portanto alegres, com pão e vinho na mesa, esta nossa união aos tradicionais ciclos da vida – e que a entrada desta nova estação nos traga a força serena para permanecermos DE PÉ NUM MUNDO EM RUÍNAS!

Julius Evola

A Legião Vertical, homenageou em cerimónia, o mestre Julius Evola.
O ritual de homenagem, realiza-se anualmente, ao dia 11 de Junho.

24-25 de Março: Celebração do Equinócio de Primavera, Jornadas de Convívio e Camaradagem


A Legião Vertical realizou no passado fim-de-semana de 24 e 25 de Março a sua celebração do Equinócio de Primavera. Algures no interior transmontano, num ambiente familiar e de camaradagem, assinalamos a passagem de mais um equinócio.
O primeiro dia iniciou-se cedo pela manhã, com a partida em direcção ao nosso destino transmontano, ao qual chegamos à hora do almoço. Após a instalação numa antiga escola primária, agora transformada em empreendimento de turismo de habitação/rural, fizemos uma refeição leve e demos início ao nosso recheado programa de actividades.
A primeira actividade consistiu numa introdução ao Ikebana, a arte dos arranjos florais japoneses, organizada pelo Núcleo de Arte e Tradição (NAT). De seguida procedemos à realização de vários exercícios de Tai-Chi-Chuan, uma arte marcial interna, até meio da tarde, altura em que fizemos uma pausa para repousar e lanchar, tendo retomado o nosso programa por volta das 17:30, com a realização de vários exercícios de artes marciais (com e sem bastão) até ao final da tarde. Após o merecido repouso, seguiu-se, por volta das 20:00, um animado jantar, que consistiu de saladas e auto serviço de Raclete (queijo suíço derretido c/batatas) . Por volta da meia-noite, e já depois de arrumarmos as mesas e a cozinha, realizou-se um “brinde romano”, cerimónia plena de ritual e solenidade. Leram-se breves palavras alusivas à cerimónia e ao seu significado e evocaram-se os nossos melhores exemplos ancestrais (desde os 300 espartanos das Termópilas até aos cruzados cristãos da era medieval). O primeiro dia de actividade deu-se por encerrado já cerca das 2:00, já que antes de recolher às camaratas os homens fizeram ainda uma guarda de dois turnos à casa.
O segundo dia iniciou-se ainda mais cedo, uma vez que por volta das 7:00 estávamos já todos de pé e preparados para saudar o Sol, que deveria nascer por volta das 7:30. Metemo-nos ao caminho, sendo que o frio e o vento que se faziam sentir não foram suficientes para nos demover da caminhada que nos levaria até ao cimo dum monte próximo do local onde nos encontrávamos. Já no topo do monte aguardamos pacientemente, em formação, até que o disco solar surgisse totalmente no horizonte, altura em que saudamos o Sol “romanamente”. A ocasião serviu também para que alguns legionários renovassem o seu juramento de fidelidade para com a Legião. De seguida regressamos “à base” para tomarmos o pequeno-almoço e nos prepararmos para uma caminhada até à hora de almoço. Após uma breve exposição de algumas noções básicas de orientação e cartografia iniciamos a nossa caminhada que nos ocuparia toda a manhã. Por volta das 13:30 chegamos ao local onde almoçaríamos um fausto arroz de feijão e costelas na brasa. Mais uma vez, e como não podia deixar de ser, a refeição decorreu num ambiente animado e de camaradagem. No final da refeição, e após um período de repouso, realizou-se uma pequena cerimónia de atribuição de “prémios” a alguns dos elementos presentes pelo seu contributo em prol da Legião.
Estas jornadas, propositadamente intensas do ponto de vista físico, como forma de nos recordar que a vida é Milícia e a nossa missão é Servir, foram, sem dúvida, um tónico revigorante do ponto de vista espiritual. Brevemente haverá mais!
Powered by Blogger