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Entrevista a representante do Hezbollah

Entrevista a Nawaf al-Mousawi por Davide Malacaria e Lorenzo Biondi (Fonte)

Nawaf al-Mousawi a été responsable des affaires étrangères du Hezbollah. Il nous reçoit dans son bureau au Parlement libanais, où il siège en qualité de député.

Comment est né le Hezbollah?
NAWAF AL-MOUSAWI: Le Hezbollah est né en 1982, comme mouvement de résistance contre l’occupation israélienne. Tous les peuples qui ont subi une occupation ont organisé une résistance, et ceci est une action légitime. En même temps, nous sommes un parti politique libanais qui a fait un choix irréversible en faveur d’un état pluraliste, et ceci pour deux raisons. La première, c’est que nous voulons que notre pays soit un exemple de cohabitation entre peuples et religions. Si Dieu l’avait voulu, il aurait donné la même religion à tous les hommes. Or Dieu a décidé en faveur du pluralisme. La vérité sera dévoilée au moment de la Résurrection et du Jugement. La deuxième raison, c’est que nous refusons le régime racial qui implique des gouvernements séparés pour chaque peuple et chaque religion. Nous refusons le sionisme comme mouvement raciste, conformément à la résolution de l’ONU n. 3379.

Et votre alliance avec le parti du général Aoun?
AL-MOUSAWI: Un premier dialogue s’est ouvert en 1989, lors de l’embargo imposé aux quartiers chrétiens que contrôlait le général Aoun. Nous avons refusé cet embargo et nous avons laissé passer les vivres et le combustible à travers nos quartiers, ce qui a favorisé la fin du blocus. Nous croyons en la nécessité d’instaurer et de garder de bonnes relations avec nos partenaires chrétiens au Liban. Leur rôle est fondamental, y compris sur le plan politique, mais la politique américaine les sacrifie sur l’autel des intérêts pétroliers des États-Unis et de ceux d’Israël. Ils portent la responsabilité du sang chrétien répandu au Moyen-Orient, en Irak, en Palestine et en partie au Liban. En Irak, les chiites aspirent à vivre en paix avec les chrétiens. La Syrie est la première à offrir un refuge aux réfugiés chrétiens irakiens… Nous faisons appel à l’Europe pour sauver les chrétiens des dangers auxquels la politique américaine les a exposés.

Pendant la dernière guerre, la communauté chrétienne a porté secours aux musulmans. Cela a-t-il eu des retombées dans les relations entre les deux communautés?
AL-MOUSAWI: Énormément. Notre reconnaissance envers les chrétiens durera dans les siècles et les siècles. Prenons un exemple: de nombreuses familles chiites ont trouvé refuge à Jazzin, une ville chrétienne. Lorsque nous avons remercié ses habitants pour leur aide, ils nous ont répondu: «Nous n’avons fait que vous rendre la protection que vos ancêtres nous ont offerte au XIXe siècle, lorsque nous en avons eu besoin…». Deux siècles après, leur mémoire était encore vivante… Je suis sûr que les chiites garderont ce souvenir bien au-delà de deux siècles. Sayyid Hassan Nasrallah est un homme religieux. Tous les jours, il rappelle dans ses prières le général Aoun, Sleiman Frangieh et Émile Lahoud, trois leaders chrétiens. Nasrallah dit toujours que le jour du Jugement, il priera le Seigneur pour eux. Cela semble un miracle, mais au Liban, il est normal de prier pour des hommes d’une religion différente.

L’alliance avec un parti chrétien a-t-elle eu une influence sur vos relations avec les chrétiens libanais?
AL-MOUSAWI: La chrétienté devra remercier le général Aoun pendant des siècles, pour le crédit que les chrétiens ont acquis grâce à lui, grâce à l’aide qu’il a fournie aux musulmans au cours de la dernière guerre. À l’inverse, le mouvement chrétien Forces libanaises milite en faveur d’Israël depuis les années Quatre-vingt, et sa position a déformé l’image de toute la chrétienté au Moyen-Orient. En 1997, Jean Paul II a dit aux chrétiens qu’ils devaient faire partie intégrante du monde arabe: il n’y a pas meilleure intégration que la solidarité au moment du danger.

Le Hezbollah peut-il renoncer à ses armes, dans un cadre de détente au Moyen-Orient?
AL-MOUSAWI: La tension au Moyen-Orient est le fruit de l’agression israélienne. Si celle-ci cesse, il n’y aura plus de raison de porter des armes. La résistance est une réaction contre l’occupation des territoires libanais, du Golan et de la Palestine. La Palestine doit devenir un état démocratique et pluraliste, implanté dans son territoire historique.

Hijra - O Cavalo de Tróia Moderno, dá que pensar

E se fosse realmente como suspeitamos?
É precisamente a pergunta que eu faço a mim próprio... Eu não consigo pôr um Euro de lado, nem ao menos para passear por aqui perto. Pergunto-me: como é que, então, um refugiado que tem que pagar US$ 3.000,00 a um passador, sabendo este que ele precisa de vários anos para chegar a ter US$ 1.000,00?
Além disso, quando eles são enviados de volta, alguns regressam de imediato. Então, eu penso que serão, provavelmente, terroristas misturados com refugiados "pobres".
Em teoria, não é tão improvável quanto isso! De onde vem este dinheiro todo?
O Hijra: Um "cavalo de Tróia" moderno... ou a doutrina islâmica de imigração? A estratégia de reconquista... com 14 séculos de idade?
Quem são os migrantes que aportaram à Itália, à Grécia e a mais países europeus?
Dizem-se "refugiados" que perderam tudo. Os relatórios seguem, uns a seguir aos outros, para descrever as suas condições de vida terríveis. Eles têm, apenas, o suficiente para comer, mas, assim que chegam, logo vemos pegarem nos telemóveis e falarem... para quem? Reclamam que não têm Internet e wi-fi...
Metade dos 22 milhões de Sírios vivem com menos de US$ 2,00 por dia, desde há mais de 2 anos, devido à guerra.
Então, como arranjam entre US$ 3.000,00 a US$ 5.000,00 para pagarem aos contrabandistas?
E, se alguém estiver a financiar a viagem a jihadistas disfarçados de refugiados?
Quem são os mais perseguidos na  Síria e no Iraque? São cristãos, Yezidis, mulheres, velhos, crianças.
Há algum cristão em navios de carga que chegam às costas italiana e grega? Não! São, essencialmente, muçulmanos.
Crianças, idosos, mulheres? Não muitos, só os necessários para o espectáculo, a grande maioria são homens solteiros.
Calais é testemunha.
A ONU fala de um milhão de crianças sem um cobertor para enfrentarem o inverno, enquanto que os "traficantes" têm 2 ou 3 milhões de dólares para comprarem cargueiros e depois abandoná-los, como acontece regularmente.
E esses contrabandistas passaram a ser marinheiros, capitães, mecânicos. Eles teriam aprendido a navegar navios de carga que depois abandonam?
Sabe-se que o Estado Islâmico tem enormes recursos financeiros, bancos, poços de petróleo.
Todo mundo sabe essa história, que foi o episódio final da Guerra de Tróia, e como terminou.
Como não podem retornar de forma anónima à Europa, depois de lutar pelo Estado Islâmico, os guerreiros muçulmanos entram disfarçados como refugiados e escondidos em navios que navegam no Mediterrâneo.
Chegam às costas italiana ou grega e foram (e são) recebidos como um presente dos deuses: Eles ofereceram uma nova oportunidade aos europeus para repararem os seus crimes coloniais "abjectos", abrindo os braços para os mais desfavorecidos.
Este estratagema pretende provocar a queda do "império."
Qual o politico a quem o jornalista tem a coragem de fazer esta pergunta?
Mas, perguntem à CIA se tem dúvidas! Os milicianos do Estado Islâmico vêm para a Europa disfarçados de refugiados, segundo fontes de inteligência dos EUA.
Se a invasão muçulmana da Europa continua ao ritmo actual, em poucas décadas os cemitérios são os únicos lugares onde cristãos, judeus e outros... serão a maioria.
O Qatar é um dos países muçulmanos mais extremistas... Isto é bem conhecido, assim como a Arábia Saudita.
E porque será que os países árabes não acolhem os seus irmãos?
Toda a Europa se preocupa em acolher os «migrantes» (!), mas nenhum país islâmico se prontificou a recebê-los. Não seria isso natural? Não estariam eles todos bem melhor em países muçulmanos?
Para aqueles que ainda não sabem, a Embaixada do Qatar, numa das mais bonitas avenidas de Bruxelas (Avenue Franklin Roosevelt) tem previsto o financiamento da construção de uma mesquita para 6000 pessoas!
No entanto, o Ministério das Relações Exteriores não só se recusou a aprovar este financiamento, mas, também, respondeu ao Centro de Tawfiq islâmica "...que seria paradoxal aceitar esse tipo de financiamento proveniente de um país que não aceita nenhuma liberdade religiosa".
Vamos nós ser actores reais: Com apenas um envio deste e-mail para cinco contactos, seremos a base de, em 3 meses, 1 milhão de e-mails e 48 milhões em seis meses!  Isso pode ajudar a abrir os olhos dos nossos próprios governantes...
O ministro das Relações Exteriores da Noruega, Jonas Gahr Støre, disse, ao jornal VG, a propósito do pedido da Arábia Saudita para a construção de uma mesquita: "Podemos, apenas, dizer NÃO. O Ministério não aprova, mas aproveitou a oportunidade para acrescentar que a aprovação seria paradoxal, sabendo que tentar estabelecer uma comunidade cristã na Arábia Saudita será considerado um crime punível por decapitação."
Porque será que os media ocidentais não difundem estas notícias?
Mas há países europeus (e são muitos) que (consciente ou inconscientemente) estão a preparar o seu suicídio.
NOTA: Outra mesquita está em construção no Court Saint-Étienne.
Eles têm o direito de destruir tudo o que é diferente do Islão (cristãos, coptas, judeus, budistas e, até mesmo, secular, etc., por exemplo: Palmira), mas invadem países ocidentais com as suas mesquitas e minaretes.
NOTAS:
1. Por que razão recusam caixas com comida e medicamentos, somente porque têm o símbolo da “Cruz Vermelha” impresso na caixa?
2. Por que razão não vão para os países árabes?
3. Onde vão eles buscar os EUR 3.000,00, por pessoa, para pagarem aos traficantes? Só para a travessia do Mediterrâneo (estamos a falar em cerca de 3.000 migrantes, por dia, a EUR 3.000,00 cada um! ) Isto dá, nada mais nada menos, EUR 9.000.000,00 (nove milhões de Euros por dia, pagos pelo “pobres” povos sírio e árabe, para atravessarem o Mediterrâneo).
4. Além destes EUR 3.000,00, por pessoa, ainda têm de ter reservas para pagarem comboios, autocarros e outros transportes para atravessarem todos os Países, até chegarem à Alemanha, à França e à Inglaterra. Eles (os solteiros) não querem outros Países.
5. Qualquer País fora da Síria seria bom para ficarem em paz e segurança! Não... eles (os solteiros) só querem Alemanha, França e Inglaterra. Para os outros Países (como Portugal, Espanha, Itália, etc.) vão as famílias. Porquê?! A maior parte dessas famílias mostram ter menos de 25 anos.
6. DÁ QUE PENSAR, NÃO É?
  • EUROPEUS... Abram os olhos e vejam em que se estão a meter...
  • Quem estará a suportar estas DESPESAS? (Cerca de EUR 9 milhões, por dia)... Isto é exagerado, especialmente para famílias que vivem com menos de US$ 2,00 por dia!
O mínimo que podes fazer é encaminhar esta mensagem a 5 contactos. Vale a pena...

Entrevista a Ernesto Milá

1 - En primer lugar, nos gustaría conocer los orígenes de Infokrisis, hace ya más de diez años, y cuáles son los objetivos del blog en el futuro, al menos, inmediatos o a corto plazo. 
El blog se inició en 2003, no como blog sino como web. Fue de las primeras que se diseñó en España en php. Al cabo de un año, unos hackers la reventaron… así que opté por plataformas que dispusieran de su propio sistema de seguridad. A partir de 2010 el blog está en dos plataformas, la antigua, blogia.com y blogspot (que abrí al percibir que se habían producido nuevos intentos de hackeo).
¿Objetivos? Un blog no es más que una fotografía de lo que uno piensa en cada momento concreto de su vida, de lo que le interesa y le preocupa, de lo que medita y de lo que consume. No hay más objetivo que el opinar sobre la actualidad o reproducir artículos propios que ya se han difundido en otros medios. En este sentido, es también un almacén de trabajos realizados. La falta de tiempo hace que no pueda incorporar material audiovisual ni más comentarios.

Continuar a ler aqui.

Perseverança e determinação

A Legião Vertical completa hoje nove anos de presença na blogosfera. Nove anos de perseverança e determinação, nove anos de pé entre as ruínas!

Novidade editorial

El disidente - Pedro Varela, el hereje 

http://libreriaeuropa.org/es/actualidad-nacional/1271-el-disidente-pedro-varela-el-hereje.html



Solidariedade para com Marcelino da Mata

Recebemos um conjunto de e-mail's que passamos a transcrever:

Caros Amigos (as)

Venho apelar à vossa generosidade no apoio monetário ao Marcelino da Mata.
Eu já remeti 100 Euros. Espero que muitos o façam ou o que puderem dentro
das suas possibilidades e se conseguirem arranjar um mecenas, a quem o
dinheiro não lhe faça muita falta, ainda melhor. A conta indicada está em
nome do seu advogado, Dr. Alexandre Lafayette, que mais uma vez tenta resolver os seus problemas.

*           *           *

Exmo. Senhor
General xxxxxxxxxxxxx

Consegui, in extremis, evitar que o andar do Marcelino da Mata fosse hoje vendido através do Tribunal de Sintra.
Trata-se de uma divida à Caixa Geral de Depósitos resultante da falta de pagamento de um empréstimo contraído por uma patricia do Marcelino da Mata em que ele foi avalista.
Como a Senhora desapareceu para parte incerta (conta que foi para Inglaterra, o nosso amigo, uma vez mais, responde por dividas de terceiros porque, segundo creio, julga que apor uma assinatura num papel cujo conteúdo não percebe é o mesmo que beber um copo de água.
Consegui negociar com a C.G.D a divida reclamada por esta, inicialmente de €57.800,00, valor que estava manifestamente errado porque a C.G.D já havia recebido o produto da venda de um imóvel da "amiga da onça" do Marcelino (Cfr. doc 1).
A C.G.D reclama agora o pagamento de € 35.609,39.
Destes apenas €1.608,15 corresponde a Capital.
De juros são €29.501,23.
De despesas processuais e judiciais são cerca de €4.500,00.
Face à exorbitância do montante de juros solicitei uma redução de cerca de 50%, isto é, aproximadamente €14.000,00, e o pagamento mensal de €600,00, que já se iniciou, para pagamento de divida.
A C.G.D, porém, só admite um ajuste da importância global se se "apresentar uma proposta que vise a entrega de um montante único, com pagamento imediato" - email de 6.7.2015, que não posso enviar por ser oriundo do escritório dos advogados da C.G.D.
Face ao que antecede, pretendia apresentar à C.G.D uma proposta de pagamento único e global, para arquivar o processo, no montante de € 20.000,00 (vinte mil euros).
Todavia, o nosso Amigo Marcelino tem a conta bancária a zeros e, até há pouco tempo, com o hábito de ser a muleta dos guineenses.
Assim, só se houver uma colecta, entre a "velha guarda", para juntar €20.000,00 é que será possível arrumar o assunto, poupando-se cerca de € 15.000,00.
Se tal não for possível terei de negociar com a C.G.D o pagamento em prestações dos €35.609,39, a que acrescerá as despesas do contrato a estabelecer com a C.G.D.
Disto resultará um encargo mensal de cerca de €750,00, a deduzir à pensão de reforma do veterano de guerra, já que a C.G.D não aceita um mútuo por período superior a cinco anos porque o Marcelino já tem 75 anos de idade.
E o empréstimo para amortizar a divida, que era da "amiga da onça", implica hipotecar o andar do nosso Amigo.
Todo este arrazoado, como o meu General já depreendeu, visa "apalpar o terreno", isto é, saber se será viável, junto da "nossa gente", criar um fundo que permita resolver o problema do Marcelino da Mata.
Assim, e caso concorde, agradeço que junto da "nossa gente" pergunte se há disponibilidade para esta "justa luta".
Se a reacção for positiva teremos de abrir uma conta bancária para esse efeito a qual deverá ficar no nome de, pelo menos, duas pessoas, para que não se levantem quaisquer suspeitas e serem apresentadas contas.
Tomo, desde já, a liberdade de enviar este email para um grupo de amigos "xx xxxxxxx", onde, entre outros, está o nosso Coronel Comando xxxx xxxxxxx.
Agradeço a atenção dispensada e queira aceitar os meus melhores e mais respeitosos cumprimentos, aguardando, entretanto, resposta a esta mensagem.
Com a amizade de um veterano, hoje combatente de caneta.

Alexandre Lafayette (advogado)

*           *           *

Carissimo xxxxxxxxxxx
A Justiça não se agradece.
Constitui imperativo de justiça tratar com dignidade os nossos semelhantes e, por maioria de razão, quem como o MARCELINO DA MATA honrou o Hino, como muito poucos, no CAMPO DA VERDADE.
O nosso companheiro Marcelino e sua família não irão, decerto, dormir ao relento se a "Velha Guarda" continuar a ser o que foi.
Um abraço fraterno para si e todos a todos os bons portugueses.
Aqui vai o NIB da conta aberta no BBVA - Agência sita frente ao Corte Inglês - e que se destina, exclusivamente, a resolver o problema do velho, Heroico e Leal Combatente Marcelino da Mata.
NIB: 0019 0042 0020 0022 3090 9

Alexandre Lafayette

Dresden, 1945

http://en.metapedia.org/wiki/Bombing_of_Dresden_in_World_War_II
O holocausto esquecido

Ensaio de ano novo, vida nova

28/12/14

“…só tem Pátria quem sabe morrer,
só tem Pátria quem sabe lutar”.
Última estrofe da marcha dos Fuzileiros.

Andámos a filosofar sobre o “sentido da vida”.
Mas enquanto “peregrinamos” sobre o Planeta Terra confrontamo-nos com a realidade do dia-a-dia.
Independentemente das convicções religiosas, ideologias, afectos, etc., devemos preocupar-nos em tornar a nossa existência melhor.
Melhor quer dizer Justa e harmoniosa do ponto de vista material, moral e espiritual.
Os homens apareceram na Terra há cerca de dois milhões de anos – segundo os últimos estudos – não se fazendo ideia do como nem do porquê, multiplicaram-se e evoluíram sem um nexo que se entenda.
Ao princípio eram muito poucos, começam por juntar-se em famílias; estas em grupos (clãs), depois em tribos.
Lutaram entre si, amalgamaram-se, sedentarizaram-se. Aumentaram, diferenciaram-se, criaram-se novas realidades sociais e políticas; outras desapareceram.
Surgiram cidades-estado, impérios, reinos, repúblicas.
A Geografia arrumou e confinou povos, que criaram identidade própria, por processos vários.
Nascem as Nações, desenvolve-se o Estado, e vice-versa.
Portugal nasceu no meio deste turbilhão histórico, no princípio do século XII, país onde a Nação precedeu largamente o Estado e onde este foi apenas corolário dos elementos coesos constitutivos daquela: unidade de objectivos políticos; uma só cultura; uma só língua e uma única religião. Tudo resultou numa unidade geopolítica coesa.
Em súmula um Estado-Nação quase perfeito (não há nada perfeito), seguramente um dos mais perfeitos e arrumados que há no mundo, e que resiste mesmo depois do poder político ter residido em Madrid durante 60 anos, e de ter passado por três enormes “desarrumações” que lhe feriram gravemente a sua matriz inicial: a ocorrida no reinado do “Piedoso”; as sequelas do Liberalismo e do 25 de Abril.
A evolução do mundo não pára e enquanto muda a maior parte dos países – cujo número cresceu desmesuradamente no último século, de poucas dezenas para duas centenas – ainda procura conseguir ter um Estado que represente uma Nação, os países mais antigos e desenvolvidos estão a autodestruir-se, através de associações regionais de tendência federativa; de regionalismos de deriva separatista, do fim das Pátrias, pela desagregação do sentimento de pertença, do conceito de família; da transversalidade das ideologias; dos fluxos migratórios descontrolados e em massa e do desenvolvimento do conceito de “cidadão do mundo”.
Finalmente pela Globalização económica e financeira, que irá destruir o tecido empresarial nacional em favor das multinacionais de negócio e “trusts” bolsistas mundiais.
Em termos de organização política os Estados vão ter tendência a desaparecer, pois não servem para nada, já que não dominam qualquer das alavancas fundamentais do Poder: a emissão de moeda e a capacidade de levantar tropas; não controlam as fronteiras, o movimento das pessoas e mercadorias.
Apenas lhes é permitido, por enquanto, cobrarem impostos. Até lhes arranjarem substituto…
Sabe-se quem puxa os cordelinhos disto tudo, mas é quase tabu falar-se nisso.
Ou seja, caminhamos para que cada indivíduo apenas valha por si só (tem-se instigado, aliás, um individualismo narcísico) – pois não se anda a vender a ideia que cada um pode ser Deus de si mesmo? E que seja um consumidor passivo do que lhe quiserem dar, segundo fórmula ainda a estabelecer, e que não esteja restrito/veiculado a nenhuma família, religião, tribo, nação ou ideologia.
De onde deriva – pensarão, eventualmente – que não havendo família, religião, nação e ideologia, não haverá razão para haver guerras. Esqueceram-se do dinheiro…
Ou seja, daqui resultaria uma “Nova Ordem Mundial” (como de resto está escrito nas notas de dólar) verdadeiramente “revolucionária”.
Como se consegue isto, que se arrasta há bastantes décadas?
Parece-me que através da ajuda da informática (como instrumento fundamental); com o controlo do que cada um faz através de um “chip” que se introduz no organismo (não deve faltar muito); controlo da mente – propaganda em catadupas; dilúvio de notícias; imbecilização da sociedade; eliminação do transcendente; relativismo moral; condicionamento social que dificulte a capacidade de pensar/reagir; controlo da natalidade – pílula e derivados; aborto; vacinações selectivas; manipulação genética, etc.); a existência de uma força de policiamento internacional (há muito exercida pelas FA dos EUA e agora a ser extrapolada para a NATO, a EUROGENDARFORCE, Guarda Costeira em gestação, etc.) e, sobretudo, através da manipulação do dinheiro.
Ou seja a concentração do dinheiro nas mãos de cada vez menos pessoas ou organizações (as mesmas que começaram a surgir há cerca de 250 anos) e a sua distribuição (crédito) segundo as conveniências, o que permite manter em regime de “escravidão” cada vez mais populações e países.
No limite o dinheiro pode até desaparecer, passando a virtual – grande parte dele já o é, aliás.
Passaríamos a ter – ó ironia das ironias – uma sociedade comunista aparentemente perfeita, criada pelos expoentes do Capitalismo!
Como, afinal os extremos se tocam…
Ou será que a “mente” que pensa (e tudo vê) é só uma?
Será um mundo destes que nós queremos? É que estamos a caminhar para ele a passos de gigante!
Se os leitores chegaram a este ponto do escrito poderão pensar se estarão a entrar no mundo da ficção científica, ou a ser confrontados com um caso clinico de demência.
Pensem o que quiserem, apenas peço que pensem alguma coisa, o que já não seria mau.
*****
Para os que optaram pelo caso clínico, vou acrescentar mais uns elementos fundamentais de insanidade.
Se continuarmos por esta via a Humanidade fundir-se-á – num futuro sem pressas – numa só, através da mistura indiscriminada de todas as raças e culturas. E, até, de todas as religiões, para o que até – teoricamente – já se encontrou um substituto para todas: aquele que tem como vértice o “Supremo Arquitecto do Universo”. Seja lá isso o que for.
Escapariam, eventualmente, a esta “amálgama”, aqueles que, por primazia da linha materna de descendência, pudessem manter a sua identidade…
Não devo ir mais além nisto.
Existem porém, ainda, forças poderosas que resistem, ou são entraves, a tudo isto, a saber:
- O mundo muçulmano, completamente dividido em termos de fronteiras “coloniais”, entre ricos e pobres e, sobretudo, entre facções religiosas que se antagonizam à lei da bala; no meio um conflito aparentemente insolúvel, Israel/palestiniano e um problema longe de estar resolvido entre o que pertence a César e o que pertence a Deus.
Daí o constante apelo à união dos crentes (UMA) e à sua reunião num Califado, para o que se procura constantemente um novo Saladino;
- Os povos eslavos debaixo da tutela do antigo Ducado da Moscóvia intentam afirmar-se ciclicamente e libertar-se de jugos alheios, o que lhes desenvolveu durante séculos um complexo de cerco de que não se libertam. As condicionantes geopolíticas não ajudam e a economia não descola, dependente que está da tecnologia alheia e de insuficiência alimentar crónica. Vivem do que tiram do subsolo e da capacidade de sofrimento de um povo estóico e infeliz, que uma demografia negativa está a colocar em perigo e que o ressurgimento da Igreja Ortodoxa vai aguentando;
- Temos, finalmente, a China, com uma civilização milenar, que só um poder central forte consegue manter unida, na sua multitude de raças e culturas e na tendência cromossomática para o vício do jogo e da corrupção. Tem desenvolvido uma estratégia planetária e tende a exportar de tudo e a tomar conta de tudo. Espalham-se pelo mundo como uma mancha de óleo. Podem vir a ser vítimas das suas contradições políticas internas, do crescimento descontrolado, da poluição gigantesca que criam e da sua falta de jeito para se integrarem ou lidarem com outros povos.
Estão-se a constituir como o principal futuro adversário/inimigo dos EUA encontrando-se, para já, prisioneiros um do outro por causa da desmesurada quantidade de dólares e de dívida que os chineses adquiriram aos americanos.
Este equilíbrio que ninguém sabe como vai evoluir, pode romper-se de vez caso os chineses intentem criar uma moeda (baseada num padrão quantificável qualquer), que possa concorrer com o dólar (e também com o euro).
Se tal acontecer a possibilidade de uma confrontação militar gigantesca não é de excluir. Para tal eventualidade as forças militares dos EUA já se encontram a tomar posições que rodeiam a China por todos os lados.
*****
Em todo este contexto a África não conta para nada; o Japão está debaixo da pata estado-unidense desde o tratado de paz que assinaram, em 1945, além de que se encontram em recessão económica que já dura há três décadas, que tem sido gerida internamente.
A Oceânia mantem-se algo isolada (a Geografia protege-a) e é uma ilha de prosperidade, que constitui uma reserva a ser usada quando os interesses anglo-americanos ficam em perigo.
A América Central e Sul continuam a ser o quintal das traseiras dos EUA, apesar das “arruaças” que uns quantos governos mais à “esquerda” lhes vão fazendo amiúde, e onde apenas o Brasil tem capacidade para resistir e fazer frente, embora não pareça nada que tenha vontade suficiente. O “clima” não ajuda e uma classe política do outro mundo, ainda ajuda menos.
Uma palavra para o “eixo“ EUA/Canadá/ Europa.
Acontece que os povos destes países foram sucessivamente deixados de ser governados pelos respectivos governos, passando o Poder para organizações políticas, económicas e financeiras, que tudo manobram fora dos Parlamentos em que as sociedades dos respectivos países pensam estar representadas.
E resta ver o que vai resultar do Tratado de Parceria Comercial e de Investimento em fase de negociação, assaz discreta, entre os EUA e a UE. Esta já estava amarrada àquele, em termos de Segurança, por via da NATO; agora vai ficar dependente económica e financeiramente. O que faltará?
Enlearam tudo isto debaixo do manto diáfano da “Democracia”, logo não passível de qualquer crítica – apesar de esta ser um dos esteios da Democracia…
Resta a Igreja Católica, sem dúvida a Instituição mais atacada em todo o mundo, desde a Revolução Francesa, ataque que hoje só tem paralelo naquele que é feito na Europa Ocidental (e só nesta) contra a Instituição Militar.
A Santa Sé não tem, neste momento, nenhum Estado que a proteja, podendo apenas contar com a protecção Divina – que, em tese, tudo pode – e com a oração dos fiéis, embora cada vez menos com o seu dinheiro, ao contrário do que se passa com o Islão e os seguidores da “Lei Mosaica”, onde o “vil metal” abunda.
Como o mundo gira muito depressa, o actual Papa parece querer acompanhar esse movimento.
Ora é necessário ter muito cuidado com isto: por um lado o mundo anda depressa demais, há que o desacelerar; por outro a Igreja não pode andar depressa, nem tem que o fazer, pois os seus Princípios e Doutrina estão estabelecidos há muito.
O que há a fazer é adequar em cada momento a maneira de os difundir e defender – isto é, de evangelizar (o que implica dar o exemplo) – não de os relativizar.
Se entrar por esse caminho, rapidamente rebentarão cismas por todo o lado, por mais que a generalidade dos OCS “bem pensantes” possa engalanar em arco com medidas tidas por “progressistas”.
Para bom entendedor…
*****
Em síntese a actual Globalização, materialista e massificadora, com o desaparecimento de (algumas) fronteiras, onde impera o “Deus Mamon”, nivelada através do conceito mentiroso/jacobino de que somos todos iguais – quando todos somos diferentes, tanto individualmente como em termos de Nações/Tribos – encontra no culto do individualismo feroz a sua aparente antítese, mas que se tocam nos seus efeitos, ou seja a incapacidade de resistência, que desaguará na indigência da escravatura.
A qual será sempre apresentada com as mais finas e douradas cores…
A necessidade de mudar tudo isto é premente, mas homérica!
Teríamos que passar novamente o Poder Político para o âmbito dos Estados Nacionais; substituir a federação/integração destes a ser tentada pela UE (e não só), pela cooperação entre todos; passar a resolução dos conflitos e do Direito Internacional para uma nova ONU, com regras que funcionem – a actual é apenas uma perda de tempo e dinheiro, pois nunca resolveu nada (numerosas organizações foram surgindo para o fazer, de que são exemplo o “telefone vermelho”, o Grupo Bidelberg, a Comissão Trilateral, o G-7, o G-20, a OMC, a NATO, etc.).
Falando em ONU, talvez não fosse má ideia colocar a tal nova ONU em Jerusalém, a qual poderia ser transformada numa cidade-estado como Singapura, onde o governo seria rotativo entre representantes das três comunidades das três principais religiões para quem o local é sagrado. Podia ser uma maneira de passar a haver um mínimo de Paz na região (e não só), já que não existe nenhuma solução que seja boa…
Seguidamente é necessário reformular todo o sistema financeiro, para o que é vital nacionalizar todos os bancos centrais, já que quase todos são dominados por capital privado, sendo o exemplo mais flagrante o Federal Reserve (the FED), sito em Washington – uma cidade construída de raiz com arquitectura e simbologia maçónica – que é dominado por meia dúzia de famílias, cujos nomes nunca aparecem, criado após um verdadeiro golpe de estado, ocorrido no Congresso, em 23/12/1913.
Escusado será dizer que a maior parte do controlo escapa ao que é tido por governo americano.
Isto leva-nos a outro ponto capital: a necessidade de desmantelar todas as organizações que actuam secretamente (não estamos a falar de serviços de informações) cuja actividade passa ao lado dos povos e das pessoas, que ninguém elege, mas que lhes vão moldando a existência.
A sua existência é incompatível com qualquer sistema democrático (ou outro), mas é justamente a “Democracia” que é usada como capa das suas actividades.
Obviamente que nada disto será discutido numa televisão…
Terá ainda que se fechar as Bolsas por tempo indeterminado e regulá-las em termos estritos.
O “Juro” tem que ser regulado e a usura punida exemplarmente. A moeda tem que voltar a ter correspondência na riqueza produzida, não na especulação e em produtos fictícios ao sabor da ganância humana.
E, claro, é imperioso encerrar todos os “Offshore”, para pôr ordem no caos e crimes financeiros, e na pouca-vergonha.
Curioso que toda a gente clama contra os “Offshore”, mas depois os mesmos tentam-nos usar e ninguém fecha nenhum… (parece que o do Funchal foi o único…).
Isto só quer dizer que serve a muita e poderosa gente!
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Para fazer face a tão ciclópicos trabalhos talvez não fosse má ideia voltar a centrar a vida, não no Homem (Antropocêntrico), mas sim na comunidade e em valores, sejam eles religiosos (teocêntrico) ou simplesmente morais.
Depois uma mobilização dos exércitos nacionais (isto na Europa) para uma espécie de “internacional militar” – o que parecerá uma ideia estapafúrdia e contra natura (não o sendo dado o objectivo) – de modo a salvar os seus povos/nações, do desaparecimento e de se tornarem num simples trabalhador/consumidor, um número entre milhões, a que as chamadas “forças sem rosto” os querem aparentemente, transformar.
Como as sedes principais destas forças se encontram, ao que julgamos, em solo norte-americano, ter-se-á de convencer a “tropa da União”, a abrir os olhos – pois são eles que têm sido usados como o ariete da tal “nova ordem mundial” – sobre o que se passa, e a ocuparem militarmente Washington e Nova York. Enquanto não chegam lá por eles.
Não há outras forças no mundo, que se vislumbrem, capazes de tentar endireitar as coisas.
(Nesta altura já me estou a ver ser enviado para um hospício!)
Relaxem, porém os leitores, pois nada disto se vai passar…
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“De que servirá termos bens a crédito
Se ficarmos escravos dos bens e do crédito?”.
(Concordam?)
O Professor Salazar, na sua imensa sabedoria, virtuosismo político e diplomático; Patriotismo e Fé (enfim, esta última deve ter tido quebras, mas nunca as deu a conhecer), conseguiu não só recuperar Portugal, mas pô-lo a salvo de todas estas ameaças (só não conseguiu aguentar o Estado da Índia, mesmo assim resistindo 14 anos às malfeitorias indianas).
Mas Salazar é morto, sem descendentes políticos e a sua obra vilipendiada.
Queria, como afirmou, que o Povo Português fosse pobre (embora o Estado fosse poupado e, por isso, rico), mas independente – “um povo que tenha a coragem de se manter pobre, é invencível” – muito poucos, até hoje, entenderam a profundidade desta mensagem.
Pelos vistos quase todos, senão mesmo todos, querem ser ricos, pouco importando como (não há cidade cercada que resista a um burro carregado de ouro, já diziam os Romanos).
Como corolário ficaremos todos pobres e escravos, isto é sem Liberdade.
Liberdade, uma palavra solta inconscientemente no mês de Abril de 74, e que virou mágica…
Numa altura – única em quase 900 anos de História – em que a Nação estando a combater vitoriosamente num longo conflito, de uma forma magnífica, como já não se assistia desde a Restauração, se resolveu abdicar do nosso futuro e da maneira portuguesa de estar no mundo.
Acompanhado da incrível atitude de termos ficado contentes com isso e abdicando das nossas razões para assumirmos as do inimigo!…
Uma tragédia histórica inominável que está longe de estar assumida e interiorizada, que nos fez perder o “Norte”; diminuiu catastroficamente o Poder Nacional; nos corrompeu e nos tornou descrentes do nosso devir colectivo.
Esquecemo-nos da marcha dos Fuzileiros…
Hoje andamos, simplesmente, por aí.
Convinha, em última análise, colocar ao leme do nosso destino pessoas que, ao menos, percebam minimamente o que se passa.

João José Brandão Ferreira
Oficial Piloto Aviador
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