Mostrar mensagens com a etiqueta Citações. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Citações. Mostrar todas as mensagens

A propósito de Pedro Varela: Bandeiras e Etiquetas




Voltamos a publicar este texto, aparecido originalmente no Boletim Evoliano, porque convém nunca esquecer que há homens que mesmo não partilhando todas as nossas posições, nem por isso deixam de ser “um dos nossos”!

*             *             *
por Eduard Alcántara

Há pessoas que dizem hastear a mesma bandeira que a nossa. Há aqueles que dizem fazê-lo, senão for com a mesma, com uma bandeira semelhante. Nós temos dificuldades em identificar muitas dessas bandeiras como iguais ou semelhantes à nossa. Nisto não reside nenhuma dificuldade. No entanto, depois de conhecermos uns e outros não demora muito tempo até que comecemos a sentir-nos em comunhão existencial com uns e a ver outros como estranhos. Não adianta ostentar publicamente uma etiqueta ou outra mas sim aspirar a viver de acordo com os princípios e a essência que a caracterizam. Não nos chega, sequer, que nos demonstrem erudição e conhecimento dos conteúdos e objectivos contidos na nossa bandeira. Há que exigir, no mínimo, um intento de assumpção dos seus parâmetros vitais.
Há indivíduos que, por muito que digam que partilham a nossa trincheira, nunca serão dos nossos nem nunca os consideraremos como tal, pois após um breve contacto não descortinamos na sua actuação nenhum valor entre aqueles que são próprios do Homem da Tradição. Não identificamos nestes indivíduos nem um vestígio de nobreza, de lealdade, de fidelidade, de valentia, de sinceridade, de franqueza, de serenidade, de temperança, de espírito de serviço e sacrifício, de firmeza interior, de bravura, de tenacidade, de perseverança, de laconismo, de prudência ou de abnegação, mas pelo contrário, em pouco tempo, poderemos vislumbrar ou perfídia, ou hipocrisia, ou egoísmo, ou individualismo, ou ânsia de notoriedade, ou tendência para a cobardia, ou predisposição para a traição, ou deslealdade, ou mentira, ou ligeireza para criticar ou até caluniar aqueles que lhe são próximos, ou a inveja, ou rancor, ou o ódio, ou a incontinência verbal, ou a charlatanice, ou a irascibilidade, ou mudanças súbitas de humor, ou a instabilidade psíquica, ou a ruindade, ou a inconstância, ou a dissimulação, ou a estridência e a imprudência. Para nós é, por isto, quase indiferente, se alguém hasteia a nossa bandeira ou uma parecida, pois o que na verdade nos importa é que o faça tentando sentir os valores que sempre foram os da Tradição e não apenas impregnados dos contravalores do mundo moderno. A etiqueta não nos serve de nada se o etiquetado nada faz em honra dela. Causa-nos ainda mais desagrado o indivíduo que professa verbalmente a sua adesão a uma etiqueta semelhante à nossa e a mancha de modo execrável do que aqueles contemporâneos nossos que se sentem identificados com esta funesta modernidade e fazem gala do seu posicionamento. Estes, ao menos, mostram coerência entre os seus contravalores de referência e a etiqueta própria do mundo moderno, o qual idolatram e santificam. Os outros, pelo contrário, traem as nobres causas com a sua maneira de ser. Sentimos camaradagem por aqueles que mesmo não militando exactamente na nossa bandeira são fiéis na sua existência aos valores que temos identificado como próprios da Tradição. Talvez possamos discordar com estas pessoas em certos detalhes na hora de conceber a existência. Embora possamos ir beber a fontes idênticas, talvez algumas das nossas referências históricas (ou proto-históricas) ou míticas não sejam as mesmas (ou exactamente as mesmas) mas sentimo-nos como camaradas quando conhecemos e podemos comprovar os valores que os regem e caracterizam a sua maneira de ser.
Neste sentido, entre estas pessoas dignas de admirar pelo exemplo que dão – ao serem coerentes com os valores nos quais acreditam – encontramos um represaliado pelo Sistema Dominante, Pedro Varela. Poucas pessoas como ele libertam essa espécie de aura que é a marca da coerência, da honestidade, da tenacidade e da limpidez de ânimo. Uma aura que move a admiração de todos aqueles que apreciam os valores ignorados e menosprezados, pertencentes ao Mundo da Tradição. Por outro lado, Pedro Varela apenas provocará inveja, receios e ódio entre os modernos, impotentes para fazer seus aqueles elevados valores, pois a incapacidade e a impotência movem a inveja dos que não são capazes de dignificar-se pela sua vontade e esforço constante.
Que os escassos Homens rectos propaguem seus ideais entre si, enquanto os néscios, os desajustados, os alienados e os desequilibrados produtos da modernidade vão merecendo o respeito do Sistema. No entanto, não nos surpreende o destino que o mundo moderno outorga a estes tipos antagónicos de pessoas, pois aos primeiros não os pode manipular, domesticar, hipnotizar, e aos segundos, pelo contrário, seduz, programa e converte em seres movidos por reflexos compulsivos e escravizados com grande facilidade.
Mesmo que apenas exista um homem íntegro, a chama da Tradição não se extinguiu de todo!

-- Boletim Evoliano, nº 1, 2ª Série

Evola e o judaísmo

Conferência do nosso amigo e camarada Eduard Alcántara, proferida na Libreria Europa

O BUDISMO ZEN

por Eduard Alcántara

Hemos sido honrados con la petición que nos ha hecho llegar el autor de la presente obra en el sentido de que tuviéramos a bien el prologarla y no podíamos por menos que acceder a ella por una cuestión de cortesía y agradecimiento, por otra cuestión de cercanía y fructífera relación que mantenemos desde hace ya un tiempo con él y por una tercera que responde a nuestra alta valoración sobre el tema objeto de estudio del libro. Si a todo esto añadimos el que, tras su lectura, hemos concluido que los aportes que se nos ofrecen en sus páginas resultan de mucho interés se comprenderá el porqué de nuestra respuesta afirmativa ante tal petición.

Evola e o fascismo e o nacional-socialismo

Por Alain de Benoist

As suas relações com o fascismo e o nacional-socialismo são bastante complexas. Este não é o lugar adequado para examinar em pormenor o que foi a vida de Julius Evola durante o Ventennio mussoliniano, nem a evolução das suas ideias durante esse período. Ele mesmo explicou-as amplamente nas edições sucessivas do seu livro sobre o fascismo, assim como na sua autobiografia. Apenas é preciso recordar que até 1928 foi amigo do ministro Giuseppe Bottai, e durante mais tempo manteve também amizade com Giovanni Preziosi, tendo-lhe este aberto as colunas da sua revista La Vita Italiana, assim como de Roberto Farinacci, o qual lhe permitiu dispor de duas vezes por mês – a partir de 1934 – de uma página especial («Diorama Filosofico») no diário Il Regime fascista. Além disto, encontrou-se com Mussolini duas ou três vezes durante a guerra.
Evola lançava em Fevereiro de 1930 uma revista intitulada La Torre, que, criticada duramente por alguns meios oficiais, deixou de existir em 15 de Junho do mesmo ano, depois de ter publicado apenas dez números. No quinto número, datado de 1 de Abril, escreveria:
Não somos nem «fascistas» nem «antifascistas». O «antifascismo» não é nada. Para nós […] inimigos irredutíveis de qualquer ideologia plebeia, de qualquer ideologia «nacionalista», de qualquer intriga e de qualquer espírito de «partido» […] o fascismo é demasiado pouco. Queremos um fascismo mais radical, mais intrépido, um fascismo verdadeiramente absoluto, feito de força pura, inacessível a qualquer compromisso.
Seria um grave contra-senso interpretar estas linhas, que são citadas com frequência, como a prova de que Evola teria desejado um fascismo mais extremista, «mais fascista» até do que realmente foi. O «fascismo verdadeiramente absoluto» de que falava Evola era um fascismo que teria feito seus os princípios absolutos da Tradição. Ou seja, um fascismo que teria sido, simultaneamente, «mais radical» e… menos fascista. Este «superfascismo» teria sido, na verdade, um «suprafascismo». Isto é o que aparece claramente na declaração que Evola faria no seu processo em 1951:
“Defendi e defendo as «ideias fascistas», não tanto porque foram «fascistas», mas sim na medida em que reconheciam uma tradição superior e anterior ao fascismo, de onde este herdou a concepção hierárquica, aristocrática e tradicional do Estado – concepção que tinha um carácter universal e que se manteve na Europa até à Revolução Francesa. Na verdade, as posições que defendi e que defendo como homem […] não devem ser chamadas «fascistas», mas sim tradicionalistas e contra-revolucionárias.”
Evola tinha uma concepção do mundo «superior e anterior» ao fascismo, uma concepção de «Antigo Regime», que tem um «carácter universal», à qual, segundo ele, o fascismo deveria ter aderido parcialmente. O que nos leva a concluir que ele apenas apreciava do fascismo o que não era especificamente fascista – ou, se preferirmos, que rejeitava o que havia de mais especificamente fascista no fascismo.
Quando lemos o livro que Evola consagrou ao fascismo e ao nacional-socialismo, comprovamos que as críticas que dirige a ambos os regimes não são menores. Ao fascismo critica a retórica nacionalista, a ideia do partido único, a tendência «bonapartista» e plebiscitária do regime, os seus aspectos moralizantes e pequeno-burgueses, o fracasso da sua política cultural, sem esquecer a ênfase posta no «humanismo do trabalho» (Giovanni Gentile), interpretado como uma espécie de «involução da política na economia». Não nos surpreende, por um lado, que tenha dado crédito ao fascismo por este ter «realizado em Itália a ideia de Estado» e de haver reafirmado, com força, a supremacia deste último sobre o povo e a nação.
Sobre o nacional-socialismo, é ainda mais severo. Ao sintetizar um conjunto de críticas que foi desenvolvendo nos seus artigos de inícios dos anos 30, atribui ao regime hitleriano o mérito de ter percebido a necessidade de uma «luta por uma visão do mundo», embora para rejeitar quase todos os componentes da dita visão. Por outro lado, denuncia o pangermanismo, o nacionalismo étnico e o irredentismo, a própria ideia de socialismo «nacional», o racismo biológico – que ele definia como uma associação de «uma variante da ideologia nacionalista de teor pangermanista em conjunto com ideias de cientificismo biológico» –, o darwinismo social, a «megalomania efectiva» de Hitler com seus «caprichos milenaristas» e o seu «espírito completamente plebeu», o «mito do Volk» e a importância dada à «comunidade popular» (Volksgemeinschaft), a idealização da função maternal na mulher, a exaltação da «nobreza do trabalho» e o igualitarismo inerente ao Serviço do Trabalho, a liquidação do Estado prussiano e da tradição dos Junkers, os aspectos «proletários» de um regime desprovido de qualquer «legitimidade superior», e inclusive um anti-semitismo que em Hitler tomou – segundo ele – a forma de um «fanatismo obsessivo».
Como vemos, a lista é longa. No entanto, não duvidemos, que Evola igualmente considerou que o fascismo e o nacional-socialismo se situavam, em termos gerais, «no lado correcto». Se por um lado não os poupou a críticas, por outro apresentou as ditas críticas explicitamente como prova, não de uma oposição de princípio («o antifascismo não é nada»), mas sim, de uma vontade e desejo de “rectificar” o que pareciam erros e insuficiências graves. Dito de outra forma, embora Evola nunca tenha sido fascista ou nacional-socialista no sentido estrito do termo, pelo menos teve o sentimento de que, feitas todas as contas, os ditos regimes valiam no mínimo mais do que os adversários e que os seus numerosos defeitos podiam ser corrigidos. Um sentimento tal pode surpreender, pois quando se vê tudo o que Evola recrimina ao fascismo e ao nacional-socialismo, coloca-se a questão do que pode restar deles que suscite a sua simpatia. É pois este sentimento de afinidade que deve ser posto em evidência.
Não há dúvida de que Evola dá crédito ao fascismo e ao nacional-socialismo pelo seu marcado «anti-iluminismo» e antidemocratismo. Fascismo e nacional-socialismo representam, para ele, fundamentalmente, uma reacção contra as ideias de 1789, e mesmo que esta reacção seja alvo de críticas contundentes pela presença de rasgos tipicamente «democráticos», ele considera-a de início uma reacção saudável. Evola chega à dupla conclusão sobre o parentesco de fundo do fascismo e do nacional-socialismo, e da possibilidade de os «rectificar» num sentido mais «tradicional» «devolvendo-os às suas próprias origens». O facto de ambos os regimes terem combatido os mesmos adversários que ele – as democracias liberais, os socialistas e os comunistas – era evidentemente de natureza a confirmá-lo nesta opinião.
O que a historiografia contemporânea permitiu estabelecer a propósito do fascismo e do nacional-socialismo conduz, no entanto, a questionarmos se Julius Evola não se terá equivocado tragicamente na sua apreciação. Não é nada evidente, com efeito, que os regimes fascista e nacional-socialista tenham pertencido ao «mesmo mundo», e é menos evidente ainda que se tenham inscrito no universo espiritual de Evola, isto é, nessa «tradição superior e anterior», de «carácter universal», que haveria transmitido desde sempre a «concepção hierárquica, aristocrática e tradicional do Estado» que se manteve na Europa até à Revolução Francesa. O carácter totalitário do nacional-socialismo hoje não poderia ser seriamente questionado, enquanto o fascismo é classificado geralmente entre os regimes autoritários. Desde Renzo de Felice até Ernst Nolte, as diferenças de inspiração ideológica de ambos os regimes têm sido frequentemente enfatizadas. Revelador neste aspecto é o facto de, para Evola, o mérito principal do fascismo ter sido afirmar a «preeminência do Estado sobre o povo e a nação», enquanto era precisamente isto que o tornavam alvo de críticas por parte dos teóricos nacionais-socialistas. O parentesco do regime nacional-socialista com o regime bolchevique, que sem dúvida era a forma política que mais repugnava a Julius Evola, é hoje em dia cada vez mais reconhecido, como o atestam os trabalhos de Hannah Arendt, Raymond Aron, François Furet ou Stéphane Courtois, por exemplo.
Finalmente, o vínculo profundo destes regimes com essa modernidade que Evola rejeitava com todas as forças, também foi revelado em numerosas ocasiões. Por detrás de uma retórica às vezes arcaizante, fascismo e nacional-socialismo constituíram fenómenos evidentemente modernos que, como tal, conferiam uma importância central ao desenvolvimento científico, técnico e industrial, ao mesmo tempo que conferiam um lugar preponderante à mobilização política das massas. Mussolini declarou-o aliás com clareza:
As negações fascistas do socialismo, da democracia, do liberalismo, não devem […] fazer crer que o fascismo queira levar o mundo ao que era antes de 1789, data considerada como o ano inaugural do século demoliberal. Não se pode regredir. A doutrina fascista não escolheu De Maistre como profeta.
Característico de tal equívoco é a atenção que, no interior do III Reich, Evola prestou às SS, muito provavelmente porque estas se apresentavam como uma «Ordem» e a noção que Ordem desempenhava, como já vimos, um papel central no seu pensamento político. Evola teve aliás a oportunidade, em 1938, de realizar, para a revista de Preziosi, uma reportagem acerca dos célebres «Ordensburgen» nacionais-socialistas; porém, por detrás da mesma palavra podem esconder-se realidades muito distintas. Ainda que Himmler pudesse estar pessoalmente fascinado pelos cavaleiros teutónicos e pela memória dos «antigos germanos», a sua concepção do mundo estava nos antípodas da de Evola. As SS não foram de modo nenhum concebidas como uma «sociedade de homens», como uma «elite definida por uma solidariedade exclusivamente viril» tendente à «pessoa absoluta»: cada um dos seus membros estava destinado, pelo contrário, a fundar um lugar que se inscreveria numa «linha hereditária». Muito mais ainda do que o próprio partido nazi, as SS tinham no «materialismo biológico» o centro da sua visão do mundo. Evola provavelmente não captou em toda a sua magnitude a vontade do fascismo e do nacional-socialismo de lutar contra as ideologias que o mesmo combatia, não apenas com os meios modernos, mas também em nome de outra forma de modernidade, daí a ambiguidade da sua posição. Apreciava no fascismo aquilo que não era especificamente fascista mas sim «tradicional», acreditando ser possível «rectificar» o fascismo levando-o a abandonar o que lhe pertencia com toda a propriedade – subestimando assim a importância daquilo que, no fascismo, o fazia ser fascismo e não outra coisa. Philippe Baillet referiu-se, a propósito disto, à «sobre-estimação das potencialidades reaccionárias» do fascismo e do nacional-socialismo, «e por cuja causa [Evola] passa ao lado do que fundava propriamente ambos os regimes e lhes conferia a sua especificidade». A questão que se pode colocar era saber se o fascismo «rectificado», tal como desejava Evola, poderia de facto ter algo a ver com fascismo.

Excerto do texto "JULIUS EVOLA, REACTIONNAIRE RADICAL ET METAPHYSICIEN ENGAGE"



Uma revolução sadia - poema de D.H. Lawrence

Una sana revolución
 
Si haces una revolución, hazla alegremente,
no la hagas lívidamente serio,
no la hagas mortalmente serio,
hazla alegremente.
No la hagas porque odias a la gente,
hazlo sólo para escupir en sus ojos.
No la hagas por dinero, hazla y condena el dinero.
No la hagas por la igualdad,
hazla porque tenemos demasiada igualdad,
y va a ser gracioso sacudir el carro de las manzanas
y ver por qué lado se irán estas rodando.
No la hagas por las clases trabajadoras.
Hazla de tal modo que todos podamos ser
nuestra propias y pequeñas aristocracias.
Y patear como asnos fugitivos alegremente el suelo.
No la hagas, de todos modos, para la Internacional del Trabajo.
El trabajo es aquello de lo cual el hombre ha tenido bastante.
¡Eliminémoslo, acabemos con eso!
¡El trabajo puede ser agradable, y los hombres gozarlo!
Y entonces no es trabajo.
¡Tengamos eso! ¡Hagamos una revolución para divertirnos!

Entrevista a representante do Hezbollah

Entrevista a Nawaf al-Mousawi por Davide Malacaria e Lorenzo Biondi (Fonte)

Nawaf al-Mousawi a été responsable des affaires étrangères du Hezbollah. Il nous reçoit dans son bureau au Parlement libanais, où il siège en qualité de député.

Comment est né le Hezbollah?
NAWAF AL-MOUSAWI: Le Hezbollah est né en 1982, comme mouvement de résistance contre l’occupation israélienne. Tous les peuples qui ont subi une occupation ont organisé une résistance, et ceci est une action légitime. En même temps, nous sommes un parti politique libanais qui a fait un choix irréversible en faveur d’un état pluraliste, et ceci pour deux raisons. La première, c’est que nous voulons que notre pays soit un exemple de cohabitation entre peuples et religions. Si Dieu l’avait voulu, il aurait donné la même religion à tous les hommes. Or Dieu a décidé en faveur du pluralisme. La vérité sera dévoilée au moment de la Résurrection et du Jugement. La deuxième raison, c’est que nous refusons le régime racial qui implique des gouvernements séparés pour chaque peuple et chaque religion. Nous refusons le sionisme comme mouvement raciste, conformément à la résolution de l’ONU n. 3379.

Et votre alliance avec le parti du général Aoun?
AL-MOUSAWI: Un premier dialogue s’est ouvert en 1989, lors de l’embargo imposé aux quartiers chrétiens que contrôlait le général Aoun. Nous avons refusé cet embargo et nous avons laissé passer les vivres et le combustible à travers nos quartiers, ce qui a favorisé la fin du blocus. Nous croyons en la nécessité d’instaurer et de garder de bonnes relations avec nos partenaires chrétiens au Liban. Leur rôle est fondamental, y compris sur le plan politique, mais la politique américaine les sacrifie sur l’autel des intérêts pétroliers des États-Unis et de ceux d’Israël. Ils portent la responsabilité du sang chrétien répandu au Moyen-Orient, en Irak, en Palestine et en partie au Liban. En Irak, les chiites aspirent à vivre en paix avec les chrétiens. La Syrie est la première à offrir un refuge aux réfugiés chrétiens irakiens… Nous faisons appel à l’Europe pour sauver les chrétiens des dangers auxquels la politique américaine les a exposés.

Pendant la dernière guerre, la communauté chrétienne a porté secours aux musulmans. Cela a-t-il eu des retombées dans les relations entre les deux communautés?
AL-MOUSAWI: Énormément. Notre reconnaissance envers les chrétiens durera dans les siècles et les siècles. Prenons un exemple: de nombreuses familles chiites ont trouvé refuge à Jazzin, une ville chrétienne. Lorsque nous avons remercié ses habitants pour leur aide, ils nous ont répondu: «Nous n’avons fait que vous rendre la protection que vos ancêtres nous ont offerte au XIXe siècle, lorsque nous en avons eu besoin…». Deux siècles après, leur mémoire était encore vivante… Je suis sûr que les chiites garderont ce souvenir bien au-delà de deux siècles. Sayyid Hassan Nasrallah est un homme religieux. Tous les jours, il rappelle dans ses prières le général Aoun, Sleiman Frangieh et Émile Lahoud, trois leaders chrétiens. Nasrallah dit toujours que le jour du Jugement, il priera le Seigneur pour eux. Cela semble un miracle, mais au Liban, il est normal de prier pour des hommes d’une religion différente.

L’alliance avec un parti chrétien a-t-elle eu une influence sur vos relations avec les chrétiens libanais?
AL-MOUSAWI: La chrétienté devra remercier le général Aoun pendant des siècles, pour le crédit que les chrétiens ont acquis grâce à lui, grâce à l’aide qu’il a fournie aux musulmans au cours de la dernière guerre. À l’inverse, le mouvement chrétien Forces libanaises milite en faveur d’Israël depuis les années Quatre-vingt, et sa position a déformé l’image de toute la chrétienté au Moyen-Orient. En 1997, Jean Paul II a dit aux chrétiens qu’ils devaient faire partie intégrante du monde arabe: il n’y a pas meilleure intégration que la solidarité au moment du danger.

Le Hezbollah peut-il renoncer à ses armes, dans un cadre de détente au Moyen-Orient?
AL-MOUSAWI: La tension au Moyen-Orient est le fruit de l’agression israélienne. Si celle-ci cesse, il n’y aura plus de raison de porter des armes. La résistance est une réaction contre l’occupation des territoires libanais, du Golan et de la Palestine. La Palestine doit devenir un état démocratique et pluraliste, implanté dans son territoire historique.

José Antonio Primo de Rivera - Presente!

¿Quién ha dicho que cuando insultan nuestros sentimientos, antes que reaccionar como hombres, estamos obligados a ser amables? Bien está, sí, la dialéctica como primer instrumento de comunicación. Pero no hay más dialéctica admisible que la dialéctica de los puños y de las pistolas cuando se ofende a la justicia o a la Patria.

Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és!

As companhias que ao longo da nossa vida tivemos e teremos, vão de algum modo influenciar o nosso comportamento presente e futuro. Recordemos a nossa meninice e as diabruras que só em grupo éramos capazes de fazer, coisas que sozinhos não faríamos por falta de coragem, motivação ou imaginação e que só no seio do grupo são realizáveis.
Quando adultos os grupos tendem, tanto para o mal como para o bem, a terem, como é óbvio, maior relevância: são conhecidos e estudados casos de massacres cometidos contra populações civis por unidades de soldados, pretensamente disciplinados, sem qualquer ordem superior, possíveis apenas pela motivação assassina que o grupo produziu.
Se queres “asneirar” a sério junta-te aos maus e serás pior do que eles. O inverso diz o povo que também é certo!
Há quem depois de experiências negativas, digamos, más companhias, que muitas vezes levaram a situações complicadas – para não usarmos outros termos –, procuram agora uma, como se diz hoje em dia sobre muitos artistas cantores, experiência a solo; fazem a sua travessia do deserto, com maior ou menor êxito. Outros já calejados pela “desgraça” são muito mais cautelosos com as novas amizades, mas como lhes está na massa do sangue o Espírito de Corpo, a Irmandade, não desarmam e procuram o “abrigo perfeito” onde possam servir e ser servidos, onde encontrem gente a quem possam… confiar os filhos. Ou como diz um amigo nosso que passou alguns anos no cárcere: “Alguém que definitivamente não me envergonhe.”
Sim, nós sabemos que não há “abrigos” perfeitos, não há homens perfeitos, não há amizades perfeitas, não há casamentos perfeitos e também não queremos esse adjectivo sobre nós. Contentamo-nos com o diferenciado que busca o aperfeiçoamento.

Como atingir o verdadeiro Espírito de Corpo?

A morte como último tabu a ser superado sempre existiu ao longo da história. O tema da morte e do renascimento sempre fez parte dos rituais de passagem nas civilizações tradicionais. Corpos militares de elite da actualidade (e do passado) por inerência às suas próprias funções guerreiras, têm este tema sempre presente… Contamos sucintamente uma prova que até há bem pouco tempo era praticada num determinado país e por uma determinada unidade: era entregue ao recruta um cachorro para ele cuidar durante os meses de duração das provas. No final dos exercícios o soldado regressava para junto do seu fiel amigo de quatro patas que efusivamente o recebia. Passados meses de duríssimas provas, quando o instruendo pensava ter superado tudo e já dava como seu o cobiçado emblema da Unidade, era defrontado com a derradeira prova: tinha que matar o seu cão, o seu fiel amigo tinha que ser estupidamente abatido por si próprio para que pudesse ser aceite na Irmandade.
Na vida temos por vezes que fazer escolhas, estabelecer prioridades, delinear objectivos e tentar atingi-los. Se a vontade for grande e persistente, sobretudo persistente, poderemos alcançá-los. Se o caminho for feito com a ajuda e a força do amigo, dos camaradas, o percurso poderá até não ser mais fácil, mas será mais completo: partilha, discussão, confronto, dádiva, ânimo, entrega… enfim todos aqueles sentimentos e emo-ções que só se vivem em comunidade.
Mas por vezes, quando pensamos estar a dar ou já ter dado muito, alguém nos ordena eliminar “o nosso cão” se queremos continuar.
Estaremos nós à altura de tal acto?

Editorial do Boletim Evoliano, nº 6 (1ª Série)

Entrevista a Ernesto Milá

1 - En primer lugar, nos gustaría conocer los orígenes de Infokrisis, hace ya más de diez años, y cuáles son los objetivos del blog en el futuro, al menos, inmediatos o a corto plazo. 
El blog se inició en 2003, no como blog sino como web. Fue de las primeras que se diseñó en España en php. Al cabo de un año, unos hackers la reventaron… así que opté por plataformas que dispusieran de su propio sistema de seguridad. A partir de 2010 el blog está en dos plataformas, la antigua, blogia.com y blogspot (que abrí al percibir que se habían producido nuevos intentos de hackeo).
¿Objetivos? Un blog no es más que una fotografía de lo que uno piensa en cada momento concreto de su vida, de lo que le interesa y le preocupa, de lo que medita y de lo que consume. No hay más objetivo que el opinar sobre la actualidad o reproducir artículos propios que ya se han difundido en otros medios. En este sentido, es también un almacén de trabajos realizados. La falta de tiempo hace que no pueda incorporar material audiovisual ni más comentarios.

Continuar a ler aqui.

INVASIÓN



Por Walter Romero


En las últimas semanas observamos horrorizados en los informativos de televisión a multitudes desesperadas huyendo de África y de Oriente Medio hacia el Viejo Mundo. Tres análisis.
Primer análisis. Durante las décadas del 50 y 60 del siglo pasado los habitantes del Continente Negro reclamaban y luchaban por la independencia de sus respectivos países. Qué querían?  Ser gobernados por dirigentes de su propia raza y que los blancos abandonasen sus países. Lo consiguieron.
Después de tanto reclamo y lucha (con muchos muertos) los pobladores de decenas  de países africanos consiguieron ser libres de la dominación blanca. Ahora sí, podían ser gobernados por la raza mayoritaria en dicho continente: la negra.
Hasta ahi todo normal. Pero que pasó después, ya con la independencia y el poder en sus propias manos??
Comenzó una lucha sanguinaria entre tribus de distintas etnias. Torturas, violaciones, mutilaciones y asesinatos. Negros contra negros. Millones de muertos y heridos por todos lados. Y no fue solamente Tutsies contra Hutus. No. En casi todos los países africanos guerras tribales se desparramaron por todo el continente.
Y después de tantas décadas de "independencia"... la desolación total. Millones y millones de africanos muriendo de hambre o asesinados. África se convirtió -de la mano de su dirigencia nativa (léase "negra") en una especie de infierno en la Tierra.
Pero ahora no podrán responsabilizar a los dirigentes blancos. Éstos ya estan muy lejos del continente africano.
La propia raza dominante en dicho continente NO SABE GOBERNARSE en forma, más o menos, civilizada. La lucha por el poder (y el odio racial) los lleva a masacrarse entre ellos mismos. Y no se vislumbra un final feliz.
Esas guerras y esa miseria resultó en una de las mayores INVASIONES de refugiados. Los africanos de raza negra que durante gran parte de la segunda mitad del siglo XX lucharon por independizarse de los blancos (no los podían ver ni en figuritas) ahora huyen de gobiernos dirigidos por... negros!!! para buscar refugio en países europeos gobernados por... blancos!!!
Que alguien me lo explique porque yo no lo entiendo. No era que luchaban contra el "Satán blanco" que los oprimía, que los torturaba, que los maltrataba, que lo mataba de hambre, que los humillaba???? Y ahora quieren estar nuevamente bajo dominio blanco?? Y en un continente mayoritariamente blanco??
Parece que los gobiernos coloniales no eran tan perversos como nos cuenta la "historia oficial". Sino, por qué coños ahora los africanos de raza negra van a buscar refugio en gobiernos blancos de Europa... El pez por la boca muere.
Conclusión: Cientos de miles de africanos huyen para..... EUROPA !!
Segundo análisis: Estados Unidos invadió Irak mintiéndole a su pueblo y al resto del mundo. Dijo que Saddam tenía armas de destrucción en masa y que "lo lógico" era invadir Irak, desalojar el gobierno, colocar uno a "gosto y piaccere" y destruir las armas terribles que Saddam escondía. Ya todos sabemos cual fue el final de esta historia.
Estados Unidos no invadió los restantes países del Medio Oriente pero ayudó con armas y dinero a los "luchadores por la democracia" (léase "mercenarios al servicio de los yanquis") en Libia, Siria, etc.
Y también sabemos cómo terminó la historia.
Resumiendo, Estados Unidos hizo el despelote y ahora quiere que los europeos paguen el pato recibiendo a cientos y cientos de miles de refugiados. Y encima le da "aulas de moral y buenas costumbres" a los gobiernos europeos "exigiéndoles" (sic) y diciéndoles que tienen la "obligación" (sic sic sic) de recibir con los brazos abiertos a los invasores y arcando con el costo multimillonario que traerá aparejada dicha invasión.
Conclusión: Cientos de miles de refugiados escapando del hambre, la miseria y la guerra, huyen del norte de África y de Medio Oriente hacia.... EUROPA!!!
Tercer análisis: Durante las décadas de los 80' y 90' los gobiernos (tanto de derecha como de izquierda) "humanitarios", "sensibles", "acogedores", "caritativos" de Europa Occidental recibían con los brazos abiertos a los refugiados económicos y de guerras que huían del África y de Medio Oriente.
Claro, era apenas, algún par de miles de refugiados por año. Se los dividían entre Suecia, Noruega, Holanda, España, Italia, Francia y Alemania. Y chau picho. No jodía tanto. Todo para mostrar lo "bueno" que eran dichos gobiernos. Y cómo la crisis económica no había llegado a Europa, entonces "no problem".
Pero desde el crack económico del 2008, con la llegada de la crisis europea y el aumento del desempleo en la Vieja Europa, la cosa se puso negra... Con el fin del famoso "estado de bienestar" europeo, la fiesta llegó a su fin.
Desempleo creciente. Economías -antes poderosas- se cayeron como un castillo de naipes. Países, otrora poderosos económica y financieramente, quebraron: Italia, España, Portugal, etc.
Y sobre llovido, mojado... cayó la abuela.... Mejor dicho, cayeron los refugiados. Y por decenas y decenas de miles todos los meses.
Desde comienzos del 2015, el promedio de refugiados de África y Medio Oriente hacia Europa llega a 41.000 por mes !!! Sí, leyo bien amigo lector. Por mes!!!  Eso da un promedio de casi medio millón de refugiados por año !!! A los que hay que darle comida, ropa, un lugar donde vivir, etc, etc, etc.
Y con qué platita van a mantener a tantos refugiados?? (más todos los que ya entraron en los últimos años).  Con la platita de los impuestos que pagan religiosamente los ciudadanos de esos países...  Ahhh bueno!! Hasta aquí llegó mi amor!!!
Se acabó aquello de "humanitarios", "sensibles", "acogedores", "caritativos". Se acabó la joda.
No son solamente los partidos nacionalistas o anti-inmigración que van a poner el grito en el cielo. Hasta algunos sindicatos de izquierda, que supuestamente deben defender los intereses de sus trabajadores, ya reclamaron por dicha invasión y se preguntan quién o quienes va a arcar con los costos de dicha invasión.
La primera ministro alemana Angela Merkel, desesperada por "lo que se viene", le imploró a sus pares de la Comunidad Económica Europea que había que dividir "el problema" en partes iguales.
El gobierno inglés, que es pirata pero no es boludo, ya abrió el paraguas y dijo que no va a recibir ni un sólo refugiado que no pueda comprobar estudios  universitarios. Chau, ya se libró del 99% de los refugiados y les pasó el fardo a sus "socios".
Independientemente de lo que piensen los partidos nacionalistas o anti-inmigración, el pueblo europeo, sea de izquierda, de derecha, de centro, independientes, de arriba o de abajo, se deben estar agarrando la cabeza (o algún otro lugar del cuerpo humano) y poniendo el grito en el cielo. Saben que esa invasión trae aparejada más desempleo (los refugiados son mano de obra barata), más impuestos para pagar, aumento de la criminalidad, hospitales colapsados, miseria, etc, etc, etc.
Los pueblos europeos no quieren pagar el pato por guerras  en la que ellos, los europeos,  no tienen ninguna responsabilidad. Ni por guerras empezadas por los yanquis (con el beneplácito de los israelíes) y que ahora se lavan las manos.
El futuro es negro para Europa. Y más negro para los gobiernos "humanitarios" europeos que deberán ponerle coto al ingreso descontrolado de hambrientos y desesperados de África y Medio Oriente. Sino...
El "Sistema" tiembla ante la invasión. Y no tiembla solamente por las decenas de miles de refugiados que están llegando a Europa. Lo que más les preocupa es un aumento considerable de seguidores de los partidos nacionalistas europeos. Ya se vislumbra en Grecia, por donde gran parte de los refugiados están entrando a Europa.
Los partidos conservadores y de izquierda ya demostraron ser incapaces de solucionar el problema de los europeos. Y hasta le mienten a sus pueblos. Veamos el ejemplo de Syriza en Grecia donde los dirigentes de este partido de “extrema-izquierda” le mintió descaradamente a sus electores y, después de conseguir los votos necesarios en el referendum del mes pasado, se vendió a la banca internacional.
Dicha invasión traerá consigo, sí o sí, la llegada, primero a los parlamentos y luego a los propios gobiernos nacionales, de partidos nacionalistas. Ya se vislumbra en Francia donde el Frente Nacional ya es la primera fuerza francesa. Partidos como Amanecer Dorado en Grecia, Jobbik en Hungría, NPD en Alemania y otros desparramados por toda Europa están aguardando para decir PRESENTE en sus respectivos países. Y de brindar soluciones.
Vientos de cambio se avecinan en Europa. El Futuro nos pertenece !!
Powered by Blogger