O BUDISMO ZEN
por Eduard Alcántara
Hemos sido honrados con la petición que
nos ha hecho llegar el autor de la presente obra en el sentido de que
tuviéramos a bien el prologarla y no podíamos por menos que acceder a
ella por una cuestión de cortesía y agradecimiento, por otra cuestión de
cercanía y fructífera relación que mantenemos desde hace ya un tiempo
con él y por una tercera que responde a nuestra alta valoración sobre el
tema objeto de estudio del libro. Si a todo esto añadimos el que, tras
su lectura, hemos concluido que los aportes que se nos ofrecen en sus
páginas resultan de mucho interés se comprenderá el porqué de nuestra
respuesta afirmativa ante tal petición.
quarta-feira, junho 22, 2016
11:17 da tarde
Publicada por
LEGIÃO VERTICAL
Etiquetas: Comentário , Documentos
Etiquetas: Comentário , Documentos
Para quem vive, ou pretende viver, com ideais, ideias e
espírito crítico, o mundo de hoje é cada vez mais isolador, votando ao
ostracismo quem contesta e não se coaduna com a frivolidade da maioria das
relações sociais. Nestas prevalecem a hipocrisia, o oportunismo, o uso e
descarte conforme as conveniências. Dentro das próprias famílias, por vezes, há
“personas gratas” e “non gratas”, conforme o seu “status” social. Entre amigos,
as circunstâncias do momento ditam os relacionamentos e o afastamento é
impiedoso para quem não tenha aceitação. Desde sempre considero amigo um
conceito burguês, pejado de relativismo e subjectivismo, algo que cada vez mais
perde o seu conteúdo afectivo e moral. Pelo contrário, o conceito de camarada,
para lá de qualquer conotação política, é algo que, dentro das próprias
instituições militares e paramilitares, sempre implicou um compromisso e uma
relação de reciprocidade e união para lá das trivialidades da vida civil. Pelos
camaradas sempre se lutou e morreu, muitas vezes sacrificando a própria vida
pelos demais.
Ao afastar-me cada vez mais das muito bem-amadas
concepções políticas ditadas pela correcção tolerada pelo “establishment”,
todas as instituições políticas, sociais e filosóficas existentes deixaram de
me transmitir qualquer fiabilidade e qualquer razão de utilidade. As
agremiações políticas, mesmo aquelas que se autoproclamam como radicais e
alternativas ao sistema, vivem segundo as regras a que a democracia já habituou
todos os seus apaniguados. Os egos são ali alimentados com cargos honoríficos e
os seus membros digladiam-se por atenções e honrarias conferidas pelas
hierarquias superiores. Outros, como alguns grupos de intervenção, sem intervenção
definida, caracterizam-se por… intervenção nenhuma.
Quando descobri o blogue da Legião Vertical, corria o
ano de 2009, deparei-me com conteúdos que pela primeira vez escapavam à chuva
no molhado e aos lugares comuns habituais, para além da afinidade que já sentia
pelo pensador Julius Evola. Para definir o momento do despertar do interesse,
podemos começar pelo próprio conceito de Legião, que por si só significa um
corpo da antiga milícia romana, ou por extensão corpo ou divisão de um
exército. A meu ver, uma sociedade que não degrade os seus antepassados e
valorize a estirpe da sua grei tem de ter conceitos fortes militaristas, sob
pena de a decadência a destruir. Nenhum laço é mais forte do que o laço criado
entre os soldados numa guerra ou num período de recruta. Um acaso feliz
colocou-me no encontro entre membros da Legião Vertical e cedo comecei a
participar nos seus eventos, permitam-me especificar, em cerca de 2010.
Contudo, a vida impediu-me de estar nessa época disponível para participar de
corpo e alma nas actividades da Legião, criando um muro entre mim e o meu
destino. Quando não é chegada a hora, a obra não nasce e a luta faz-se noutros
campos de batalha. Mas, quando o sentimento, os valores e os ideais prevalecem,
graças à perseverança, o tempo próprio para a chegada da hora é aguardado sem
impaciência e sem constituir nenhum óbice, e ninguém será votado ao
esquecimento. E assim aconteceu, desde 2014, ano a partir do qual os meus medos
e vontade de superação foram postos à prova em situações de limite criadas para
o efeito pelos camaradas, nas quais aprendi a conhecer-me e a testar-me,
ultrapassando receios e tornando-me mais homem. Barreiras foram ultrapassadas,
tomando consciência de que é impossível esculpir a mente e o espírito, descurando
a parte física e respectiva potencialidade. Não existe luta sem concertação de
forças. Na diversidade e especialidade de cada uma dessas forças pode haver
então uma frente de combate. A nossa sobrevivência enquanto homens e dos nossos
ideais dependerá do poder que cada um irá acrescentar ao grupo. Tal desiderato
não é para todos, é para os que já foram escolhidos, pois outros foram
desviados por certas forças que os afastaram do nosso caminho. Que o destino
nos torne, pelo menos, um farol que sirva como guia, através do nosso exemplo.
E que este mesmo exemplo dignifique aquilo que representamos. Grato a todos os
camaradas que me aceitaram.
Editorial do Boletim Evoliano nº 12 (2ª série)
PONTO DE SITUAÇÃO RELATIVAMENTE AO "PROCESSO" M. ALEGRE VS BRANDÃO F.
27/05/16
No dia 17 de Maio fui
surpreendido pela notícia de um acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa, com a
data de 12 do mesmo mês, em que me condena a pagar uma multa de 1.800 euros ao
Estado, e 25.000 euros de indeminização ao cidadão Manuel Alegre (assistente no
processo crime contra a minha pessoa) por, na versão dos venerandos juízes
Antero Luís e João Abrunhosa de Carvalho, o ter difamado.
A origem da queixa de
difamação recorda-se, baseia-se na imputação de que no artigo intitulado
"Manuel Alegre, combatente por quem?", publicado no Jornal "O
Diabo", em 3/5/2010, o ter apelidado de traidor à Pátria.
Nesse mesmo dia (17/5),saiu
um artigo no jornal "O Público", eivado de alguns erros e
incorrecções, que dava conta do sucedido ao mesmo tempo que entrevistava o
aparente ganhador da causa.
Acontece, porém, que este não
foi o 1° acórdão do mesmo Tribunal da Relação, sobre o mesmo caso, e sem que
qualquer alteração tenha ocorrido relativamente ao processo já apreciado.
A coisa conta-se em poucas
palavras e compreenderão que haja "pormenores" que ainda não devam
ser revelados.
Por douta sentença do
Tribunal de 1§ instância, datada de 12 de Setembro de 2014, a Meritíssima Juíza
Ana Paula Figueiredo, absolveu-me do crime de difamação e do pagamento de
qualquer indeminização cível (por improcedente), em processo instaurado pelo
supracitado vate e acompanhado pelo Ministério Público.
Não conformado com tal
decisão o queixoso, naturalmente, recorreu.
O processo subiu ao Tribunal
da Relação de Lisboa (15/12/2014), tendo calhado por sorteio, aos Juízes
Desembargadores Carlos Benido (relator) e Francisco Caramelo (adjunto), da
secção, cujo chefe é o Venerando Juiz Trigo Mesquita.
O processo seguiu os seus trâmites e, em pouco
tempo, conheceu decisão. Deste modo a 26/02/2015, os venerandos acima
referidos, confirmavam o acerto da sentença da 1§ instância e negaram o
provimento dos recursos interpostos pelo assistente e Ministério Público.
Desta decisão foi dado
conhecimento ao arguido.
A questão estaria
definitivamente encerrada, dado a moldura penal do eventual crime em questão
não permitir recurso para instância superior, restando apenas levar o caso,
eventualmente, ao Tribunal dos Direitos do Homem, em Bruxelas.
No entretanto, porém, o
assistente mudou de advogado e para o lugar do Dr. Nuno Godinho de Matos foi o
Dr. Afonso Duarte, por acaso filho do assistente, que já tinha patrocinado o
pai antes do processo ter chegado à fase de julgamento.
Ora por aparente erro
burocrático (a que, juro, sou alheio) um parecer do Procurador - Geral da
República, junto ao Tribunal da Relação de Lisboa, em vez de ir parar ao novel
advogado, foi parar ao anterior, o que deu origem a que aquele reclamasse do facto.
Havendo esta
"irregularidade" (que não nulidade), o processo não transitou em
julgado tendo voltado às mãos do Desembargador Benido, o qual por alturas de
Maio/Junho, revogou o seu despacho; sendo que o normal nestas circunstâncias é
corrigir-se a irregularidade e prosseguir- se com as formalidades.
Acontece que, entretanto, o
Juiz C. Benido entrou de férias e quando regressou em Setembro, jubilou-se.
Em data não apurada o
processo foi redistribuído (não por sorteio) a dois novos Desembargadores, os
já referidos, venerandos Antero Luís e João Abrunhosa de Carvalho, tendo sido
afastado do processo o Desembargador Francisco Caramelo, que era o juiz natural do processo e mais antigo do que os escolhidos!
Destas substituições não foi
o arguido (eu) informado.
Mesmo assim - dizem-me
profissionais do mesmo ofício - o habitual é a nova equipa confirmar tudo o que
vem do anterior, não só por razões do foro deontológico, mas sobretudo por se
tratar de juízes da mesma secção e não ter havido nada que pudesse ter carreado
algo de novo para o processo, além do que já foi apontado atrás.
Ora não foi nada disto o que
o novel Desembargador Dr. Antero Luís fez. O que fez foi, numa espécie de passe
de mágica virar, 16 meses depois, o primitivo acórdão do avesso.
Com a curiosidade acrescida
do advogado do assistente Manuel Alegre continuar a não ter sido informado do
tal parecer do Procurador, que deu origem a esta "trapalhada" toda...
(E eu juro, que não tenho
culpa nenhuma nisso!).
Face a este, algo
"kafkiano" acontecimento, o Dr. Alexandre Lafayette - que como
militar honrou os seus deveres para com a Pátria, e estando na reserva
territorial há muitos anos, nunca deixou de combater o bom combate - interpôs
tempestivamente (apesar de ter um prazo de apenas três dias para o fazer.) um
"requerimento de nulidade" para o Tribunal da Relação de Lisboa,
representando-me.
Este requerimento tem efeitos suspensivos da pena.
Este requerimento tem efeitos suspensivos da pena.
E, como dizem os espanhóis,
"assy estamos". (1)
João José Brandão Ferreira Oficial Piloto Aviador
[1] Para
quem quiser perceber porque é que as coisas se passaram da maneira como se
passaram, aconselho a pesquisa nos "curriculum vitae" de alguns dos
intervenientes no processo.
Conferência
quarta-feira, maio 25, 2016
10:42 da tarde
Publicada por
LEGIÃO VERTICAL
Etiquetas: Imagem/vídeo , Outros
Etiquetas: Imagem/vídeo , Outros
Conferência
quarta-feira, abril 06, 2016
2:42 da tarde
Publicada por
LEGIÃO VERTICAL
Etiquetas: Actividades , Imagem/vídeo
Etiquetas: Actividades , Imagem/vídeo
JULIUS EVOLA A TRAVÉS DE SU OBRA
Qué mejor manera que a través de un recorrido cronológico por sus libros para mostrar no sólo el núcleo de lo que Evola entendió por Tradición sino también las diferentes doctrinas que de dicho núcleo derivan y que el maestro italiano nos presentó de forma tan brillante. Acompañaremos dicho recorrido bibliográfico con algunos significativos apuntes biográficos que ayudarán a conocer los vectores existenciales y algunos de los aconteceres políticos del gran intérprete italiano de la Tradición, a la vez que servirán para mejor contextualizar algunas de sus obras.
Evola e o fascismo e o nacional-socialismo
terça-feira, abril 05, 2016
10:25 da tarde
Publicada por
LEGIÃO VERTICAL
Etiquetas: Citações , Doutrina
Etiquetas: Citações , Doutrina
Por Alain de Benoist
As suas relações com o fascismo e o
nacional-socialismo são bastante complexas. Este não é o lugar adequado para
examinar em pormenor o que foi a vida de Julius Evola durante o Ventennio mussoliniano,
nem a evolução das suas ideias durante esse período. Ele mesmo explicou-as
amplamente nas edições sucessivas do seu livro sobre o fascismo, assim como na
sua autobiografia. Apenas é preciso recordar que até 1928 foi amigo do ministro
Giuseppe Bottai, e durante mais tempo manteve também amizade com Giovanni
Preziosi, tendo-lhe este aberto as colunas da sua revista La
Vita Italiana, assim como de Roberto Farinacci, o qual lhe permitiu
dispor de duas vezes por mês – a partir de 1934 – de uma página especial («Diorama
Filosofico») no diário Il Regime fascista. Além disto,
encontrou-se com Mussolini duas ou três vezes durante a guerra.
Evola lançava em Fevereiro de 1930 uma revista
intitulada La Torre, que, criticada duramente por alguns meios
oficiais, deixou de existir em 15 de Junho do mesmo ano, depois de ter
publicado apenas dez números. No quinto número, datado de 1 de Abril,
escreveria:
Não somos nem «fascistas» nem «antifascistas».
O «antifascismo» não é nada. Para nós […] inimigos irredutíveis de qualquer
ideologia plebeia, de qualquer ideologia «nacionalista», de qualquer intriga e
de qualquer espírito de «partido» […] o fascismo é demasiado pouco. Queremos um
fascismo mais radical, mais intrépido, um fascismo verdadeiramente absoluto,
feito de força pura, inacessível a qualquer compromisso.
Seria um grave contra-senso interpretar estas
linhas, que são citadas com frequência, como a prova de que Evola teria
desejado um fascismo mais extremista, «mais fascista» até do que realmente foi.
O «fascismo verdadeiramente absoluto» de que falava Evola era um fascismo que
teria feito seus os princípios absolutos da Tradição. Ou seja, um fascismo que
teria sido, simultaneamente, «mais radical» e… menos fascista. Este
«superfascismo» teria sido, na verdade, um «suprafascismo». Isto é o que
aparece claramente na declaração que Evola faria no seu processo em 1951:
“Defendi e defendo as «ideias fascistas», não
tanto porque foram «fascistas», mas sim na medida em que reconheciam uma
tradição superior e anterior ao fascismo, de onde este herdou a concepção
hierárquica, aristocrática e tradicional do Estado – concepção que tinha um
carácter universal e que se manteve na Europa até à Revolução Francesa. Na
verdade, as posições que defendi e que defendo como homem […] não devem ser
chamadas «fascistas», mas sim tradicionalistas e contra-revolucionárias.”
Evola tinha uma concepção do mundo «superior e
anterior» ao fascismo, uma concepção de «Antigo Regime», que tem um «carácter
universal», à qual, segundo ele, o fascismo deveria ter aderido parcialmente. O
que nos leva a concluir que ele apenas apreciava do fascismo o que não era
especificamente fascista – ou, se preferirmos, que rejeitava o que havia de
mais especificamente fascista no fascismo.
Quando lemos o livro que Evola consagrou ao
fascismo e ao nacional-socialismo, comprovamos que as críticas que dirige a
ambos os regimes não são menores. Ao fascismo critica a retórica nacionalista,
a ideia do partido único, a tendência «bonapartista» e plebiscitária do regime,
os seus aspectos moralizantes e pequeno-burgueses, o fracasso da sua política
cultural, sem esquecer a ênfase posta no «humanismo do trabalho» (Giovanni
Gentile), interpretado como uma espécie de «involução da política na economia».
Não nos surpreende, por um lado, que tenha dado crédito ao fascismo por este
ter «realizado em Itália a ideia de Estado» e de haver reafirmado, com força, a
supremacia deste último sobre o povo e a nação.
Sobre o nacional-socialismo, é ainda mais
severo. Ao sintetizar um conjunto de críticas que foi desenvolvendo nos seus
artigos de inícios dos anos 30, atribui ao regime hitleriano o mérito de ter
percebido a necessidade de uma «luta por uma visão do mundo», embora para
rejeitar quase todos os componentes da dita visão. Por outro lado, denuncia o
pangermanismo, o nacionalismo étnico e o irredentismo, a própria ideia de
socialismo «nacional», o racismo biológico – que ele definia como uma
associação de «uma variante da ideologia nacionalista de teor pangermanista em
conjunto com ideias de cientificismo biológico» –, o darwinismo social, a «megalomania
efectiva» de Hitler com seus «caprichos milenaristas» e o seu «espírito
completamente plebeu», o «mito do Volk» e a importância dada à
«comunidade popular» (Volksgemeinschaft), a idealização
da função maternal na mulher, a exaltação da «nobreza do trabalho» e o
igualitarismo inerente ao Serviço do Trabalho, a liquidação do Estado prussiano
e da tradição dos Junkers, os aspectos «proletários»
de um regime desprovido de qualquer «legitimidade superior», e inclusive um
anti-semitismo que em Hitler tomou – segundo ele – a forma de um «fanatismo
obsessivo».
Como vemos, a lista é longa. No entanto, não
duvidemos, que Evola igualmente considerou que o fascismo e o
nacional-socialismo se situavam, em termos gerais, «no lado correcto». Se por
um lado não os poupou a críticas, por outro apresentou as ditas críticas
explicitamente como prova, não de uma oposição de princípio («o antifascismo
não é nada»), mas sim, de uma vontade e desejo de “rectificar” o que pareciam
erros e insuficiências graves. Dito de outra forma, embora Evola nunca tenha
sido fascista ou nacional-socialista no sentido estrito do termo, pelo menos
teve o sentimento de que, feitas todas as contas, os ditos regimes valiam no
mínimo mais do que os adversários e que os seus numerosos defeitos podiam ser
corrigidos. Um sentimento tal pode surpreender, pois quando se vê tudo o que
Evola recrimina ao fascismo e ao nacional-socialismo, coloca-se a questão do
que pode restar deles que suscite a sua simpatia. É pois este sentimento de
afinidade que deve ser posto em evidência.
Não há dúvida de que Evola dá crédito ao
fascismo e ao nacional-socialismo pelo seu marcado «anti-iluminismo» e
antidemocratismo. Fascismo e nacional-socialismo representam, para ele,
fundamentalmente, uma reacção contra as ideias de 1789, e mesmo que esta
reacção seja alvo de críticas contundentes pela presença de rasgos tipicamente
«democráticos», ele considera-a de início uma reacção saudável. Evola chega à dupla
conclusão sobre o parentesco de fundo do fascismo e do nacional-socialismo, e
da possibilidade de os «rectificar» num sentido mais «tradicional» «devolvendo-os
às suas próprias origens». O facto de ambos os regimes terem combatido os
mesmos adversários que ele – as democracias liberais, os socialistas e os
comunistas – era evidentemente de natureza a confirmá-lo nesta opinião.
O que a historiografia contemporânea permitiu
estabelecer a propósito do fascismo e do nacional-socialismo conduz, no
entanto, a questionarmos se Julius Evola não se terá equivocado tragicamente na
sua apreciação. Não é nada evidente, com efeito, que os regimes fascista e
nacional-socialista tenham pertencido ao «mesmo mundo», e é menos evidente
ainda que se tenham inscrito no universo espiritual de Evola, isto é, nessa
«tradição superior e anterior», de «carácter universal», que haveria
transmitido desde sempre a «concepção hierárquica, aristocrática e tradicional
do Estado» que se manteve na Europa até à Revolução Francesa. O carácter
totalitário do nacional-socialismo hoje não poderia ser seriamente questionado,
enquanto o fascismo é classificado geralmente entre os regimes autoritários.
Desde Renzo de Felice até Ernst Nolte, as diferenças de inspiração ideológica
de ambos os regimes têm sido frequentemente enfatizadas. Revelador neste
aspecto é o facto de, para Evola, o mérito principal do fascismo ter sido
afirmar a «preeminência do Estado sobre o povo e a nação», enquanto era
precisamente isto que o tornavam alvo de críticas por parte dos teóricos
nacionais-socialistas. O parentesco do regime nacional-socialista com o regime
bolchevique, que sem dúvida era a forma política que mais repugnava a Julius
Evola, é hoje em dia cada vez mais reconhecido, como o atestam os trabalhos de
Hannah Arendt, Raymond Aron, François Furet ou Stéphane Courtois, por exemplo.
Finalmente, o vínculo profundo destes regimes
com essa modernidade que Evola rejeitava com todas as forças, também foi
revelado em numerosas ocasiões. Por detrás de uma retórica às vezes arcaizante,
fascismo e nacional-socialismo constituíram fenómenos evidentemente modernos
que, como tal, conferiam uma importância central ao desenvolvimento científico,
técnico e industrial, ao mesmo tempo que conferiam um lugar preponderante à mobilização
política das massas. Mussolini declarou-o aliás com clareza:
As negações fascistas do socialismo, da
democracia, do liberalismo, não devem […] fazer crer que o fascismo queira
levar o mundo ao que era antes de 1789, data considerada como o ano inaugural
do século demoliberal. Não se pode regredir. A doutrina fascista não escolheu
De Maistre como profeta.
Característico de tal equívoco é a atenção que,
no interior do III Reich, Evola prestou às SS, muito provavelmente porque estas
se apresentavam como uma «Ordem» e a noção que Ordem desempenhava, como já
vimos, um papel central no seu pensamento político. Evola teve aliás a
oportunidade, em 1938, de realizar, para a revista de Preziosi, uma reportagem
acerca dos célebres «Ordensburgen» nacionais-socialistas;
porém, por detrás da mesma palavra podem esconder-se realidades muito
distintas. Ainda que Himmler pudesse estar pessoalmente fascinado pelos
cavaleiros teutónicos e pela memória dos «antigos germanos», a sua concepção do
mundo estava nos antípodas da de Evola. As SS não foram de modo nenhum concebidas
como uma «sociedade de homens», como uma «elite definida por uma solidariedade
exclusivamente viril» tendente à «pessoa absoluta»: cada um dos seus membros
estava destinado, pelo contrário, a fundar um lugar que se inscreveria numa
«linha hereditária». Muito mais ainda do que o próprio partido nazi, as SS
tinham no «materialismo biológico» o centro da sua visão do mundo. Evola
provavelmente não captou em toda a sua magnitude a vontade do fascismo e do nacional-socialismo
de lutar contra as ideologias que o mesmo combatia, não apenas com os meios
modernos, mas também em nome de outra forma de modernidade, daí a ambiguidade
da sua posição. Apreciava no fascismo aquilo que não era especificamente
fascista mas sim «tradicional», acreditando ser possível «rectificar» o
fascismo levando-o a abandonar o que lhe pertencia com toda a propriedade – subestimando
assim a importância daquilo que, no fascismo, o fazia ser fascismo e não outra
coisa. Philippe Baillet referiu-se, a propósito disto, à «sobre-estimação das
potencialidades reaccionárias» do fascismo e do nacional-socialismo, «e por
cuja causa [Evola] passa ao lado do que fundava propriamente ambos os regimes e
lhes conferia a sua especificidade». A questão que se pode colocar era saber se
o fascismo «rectificado», tal como desejava Evola, poderia de facto ter algo a
ver com fascismo.
Excerto do texto "JULIUS EVOLA, REACTIONNAIRE RADICAL ET METAPHYSICIEN
ENGAGE"
EXTERMINIO O CATÁSTROFE
quarta-feira, março 23, 2016
11:29 da tarde
Publicada por
LEGIÃO VERTICAL
Etiquetas: Imagem/vídeo , Outros
Etiquetas: Imagem/vídeo , Outros
Quien crea encontrar en este libro una obra meramente histórica se
equivoca. Tampoco son unas simples memorias o un ensayo político, Se
trata de una toma de postura a favor del bien, la verdad y la belleza. Y
el autor cree necesario poner primeramente en evidencia lo que él
considera la mayor falsedad histórica de todos los tiempos y su
utilización como arma política hasta nuestros días.
Alfonso Chapa es, sin duda, un hombre valiente, como demuestra su firme decisión de publicar la otra cara de la historia en una época donde el dominio de lo “políticamente correcto” es prácticamente total. Con ello se arriesga a enfrentarse a la venganza de los intolerantes de la dictadura del pensamiento único. Es igualmente un pionero, pues pocos son todavía en España quienes se atreven a tratar esta cuestión tabú del moderno pensamiento occidental: lo que debería ser un simple tema histórico para la investigación y el debate entre los profesionales y abierto a la curiosidad de los aficionados, se ha convertido en el dogma religioso primordial del mundo Occidental, una especie de nueva religión planetaria sobre la que se basa toda la construcción política mundialista.
Es un hombre también trabajador y meticuloso que ha tenido la paciencia de leer, archivar, catalogar y analizar innumerables documentos para exponerlos con su correspondiente comentario a un público totalmente ignorante de estas cuestiones de historia que son, forzosamente, cuestiones de alta política internacional.
Alfonso Chapa es, sin duda, un hombre valiente, como demuestra su firme decisión de publicar la otra cara de la historia en una época donde el dominio de lo “políticamente correcto” es prácticamente total. Con ello se arriesga a enfrentarse a la venganza de los intolerantes de la dictadura del pensamiento único. Es igualmente un pionero, pues pocos son todavía en España quienes se atreven a tratar esta cuestión tabú del moderno pensamiento occidental: lo que debería ser un simple tema histórico para la investigación y el debate entre los profesionales y abierto a la curiosidad de los aficionados, se ha convertido en el dogma religioso primordial del mundo Occidental, una especie de nueva religión planetaria sobre la que se basa toda la construcción política mundialista.
Es un hombre también trabajador y meticuloso que ha tenido la paciencia de leer, archivar, catalogar y analizar innumerables documentos para exponerlos con su correspondiente comentario a un público totalmente ignorante de estas cuestiones de historia que son, forzosamente, cuestiones de alta política internacional.
Sobre a Síria
Nos pedía un camarada un breve sumario acerca del conflicto sirio y, así, a bote pronto, le explicamos que:
Tiene tantas aristas e implicaciones el conflicto sirio que es complicado despacharlo en pocas líneas. Siria es por un lado un país incómodo para el NOM, pues Al Assad no entra en los canales de la finanza mundial y su país no tiene deudas con organismos como el Banco Mundial. Esto lo coloca en el punto de mira de los dirigentes, más o menos visibles, y de los esbirros de dicho Nuevo Orden Mundial (Gaddafi pagó cara su osadía de no doblar el espinazo ante el mundialismo especulador y usurocrático). Por otro lado Siria es aliada de Rusia y buena manera de debilitar al gran competidor geoestratégico de los EE. UU. es aniquilando a sus aliados. En el territorio sirio Rusia posee una base naval que le da salida al Mediterráneo... perderla supondría un gran avance para los EE.UU. en el tablero estratégico mundial.
A Israel también le interesa el derrocamiento de un Régimen político que siempre ha mostrado su hostilidad hacia Estado sionista. Si cae el Régimen sirio de paso pierde Irán otro de sus aliados en la zona. Y no debemos olvidar que Irán es otro de los países que se halla más enfrentado con Israel. Irán es, a su vez, otro de los peones rebeldes al NOM; otro de los que no entra en las redes de la usurocracia planetaria.
Así las cosas se trataba de generar artificialmente otro conflicto (al estilo de las "Primaveras árabes") por tal de acabar con el Régimen de Al Assad. Se introducen yihadistas de diferentes países que se unen a los escasos que (por razones más bien étnico-religiosas; gentes no alauitas a diferencia de lo que ocurre con el Jefe de Estado sirio) existen en el país (o que potencialmente pueden llegar a serlo), se les arma desde Occidente (M16 británico, CIA y Mossad) a través de terceros países (para no levantar excesivas sospechas; aunque en ocasiones la careta se ha caído y hemos hasta visto helicópteros estadounidenses Apache escoltando convoys del ISIS...), se les financia y se les compra el petróleo (como lo hace Israel -el principal comprador- o Turquía -tal cual realiza el hijo del Presidente Erdogan a través de la empresa petrolífera que dirige) que extraigan de las zonas que puedan llegar a controlar para que así puedan mejor autosubvencionarse.
Sobre la consecuencias del conflicto las hay múltiples, pero por no abordarlas todas comentar una:
Con la excusa de "refugiados" que huyen de la guerra, desde las altas instancias mundialistas se decide atiborrar a Europa de extraeuropeos... la agenda trazada en el viejo ya Plan Khalergi sigue en marcha: se trata de bastardizar Europa a través del mestizaje para hacerle perder los residuos de su cultura genuina, sus raíces y su identidad y hasta su misma existencia para, de esta manera, adocenarla de forma ya irremisible y amputar, así, cualquier amago de reacción que pudiera haber, en un futuro hipotético, ante el siniestro plan mundialista. Ni que decir tiene que entre los "refugiados" la mayoría son varones jóvenes y casi todos musulmanes. Muchos de ellos son integristas islamistas (tal como se ha comprobado a través de múltiples sucesos acaecidos ya en tierras europeas) que no se entiende que pudieran tener nada en contra del ISIS o Al Nusra (rama de Al Qaeda) como para tener que huir de esas tierras en conflicto. Los menos de estos "refugiados" proceden de Siria e Iraq y los más, salvando los proyihadistas, intentan entrar a Europa (procedentes de un buen nº de países) por motivos económicos (buscando el vivir de las prestaciones que ofrece el viejo continente -a costa de todos nosotros- sin tener que trabajar). Ni que decir tiene que los ricos países árabes musulmanes de la zona (Arabia Saudí y el resto de países de la Península Arábiga) no se hallan dispuestos a acoger a ninguno de sus hermanos de fe ¡...todos deben venir a Europa!
Eduard Alcántara
quinta-feira, fevereiro 18, 2016
11:03 da tarde
Publicada por
LEGIÃO VERTICAL
Etiquetas: Imagem/vídeo
Etiquetas: Imagem/vídeo
Subscrever:
Mensagens (Atom)