Luz do Norte

O clima favorável e a abundância natural deviam pois incitar a grande maioria ao abandono, à paz, ao repouso e a uma inacção contemplativa, em vez de serem propensos a uma activa afirmação e transcendência de si próprios.* As­sim, mesmo no plano de tudo o que numa certa medida pode ser condicionado por factores externos, enquanto a «Luz do Norte» é acompanhada, sob signos sola­res e urânicos, de um ethos viril e de espiritualidade guerreira, de dura vontade ordenadora e dominadora, nas tradições do Sul corresponde pelo contrário à predomi­nância do tema ctónio e ao pathos da morte e da ressurreição, a uma certa inclina­ção para a promiscuidade, para a evasão e para o abandono, para um naturalismo panteísta com tendências ora sensualistas, ora místicas e contemplativas.**
A antítese entre o Norte e o Sul poderia ser comparada igualmente à que existe entre os dois tipos primordiais do Rei e do Sacerdote. No decorrer de cada pe­ríodo histórico consecutivo à descida das raças boreais, manifesta-se a acção de duas tendências antagónicas que de uma forma ou doutra se reclamam desta pola­ridade fundamental Norte-Sul. Em cada uma destas civilizações, teremos de reco­nhecer o produto dinâmico do encontro ou do choque dessas tendências, que deu lugar a formas mais ou menos duradouras, até ao prevalecer das forças e dos pro­cessos que conduziram às idades sucessivas do bronze e do ferro. Aliás não é só dentro de cada civilização particular, mas também na luta entre as diferentes civi­lizações, na predominância de uma ou na ruína da outra, que se tornaram fre­quentemente transparentes significados mais profundos, e que se poderá observar, de novo, a vitória ou a derrota de forças que se reclamam de um ou do outro dos dois pólos espirituais, e fazendo referência mais ou menos íntima aos filões étnicos que conheceram originariamente a «Luz do Norte» ou que pelo contrário sofreram o encanto das Mães e os abandonos estáticos do Sul.

- Julius Evola, Revolta Contra o Mundo Moderno, pp. 282-283

* No Tshung-Yung (X, 1-4) é característico que a força viril heróica (embora entendida num sentido materializado) e a atitude de doçura e de compaixão sejam atribuídas respectivamente ao Norte e ao Sul.
** Já aludimos (parte II, cap. 4) que o simbolismo dos solstícios tem um carácter «polar», enquanto o dos equinócios se refere à direcção oeste-leste, e por isso, no âmbito dos pontos de vista aqui expostos, à civilização «atlântica». Nesta perspectiva, seria interessante examinar o sentido de certas festas equino­ciais, nas suas relações com os temas das civilizações meridionais em geral. A este respeito, a exegese do Imperador Juliano (Mat. Deorum, 173 d, c, 175 a, b) é extremamente significativa. No equinó­cio o Sol parece escapar à sua órbita e à sua lei, dispersar-se no ilimitado: é o seu momento mais «antipolar» e mais «antiolímpico». Este impulso para a evasão corresponde aliás ao pathos das festas mistas que se celebravam entre certos povos no equinócio da Primavera precisamente em nome da Grande Mãe, festas que por vezes se ligavam mesmo ao mito da «emasculação» do seu filho-amante solar.

O testemunho de Sylvia Stolz


A advogada foi presa por apresentar ao tribunal evidências em defesa de Ernst Zündel. Estas evidências poderiam suscitar dúvidas sobre a versão oficial da história, o que causou indignação na sala de julgamentos e fez com que ela fosse proibida de discutir o caso, enumerar evidências e continuar a defesa do seu cliente. Ela ignorou a censura e continuou a argumentar e a apresentar evidências, e foi ameaçada a ser severamente penalizada se insistisse. Insistiu e foi presa durante o julgamento do “negador do holocausto” Zündel. Permaneceu presa por quase três anos e meio e proibida de exercer advocacia por cinco anos, foi banida da associação dos advogados alemães. No seu discurso, diz que o problema com a liberdade de expressão não se resume apenas ao campo político, cita o exemplo de médicos que foram proibidos de exercer porque advertiram sobre determinadas vacinas, jornalistas que foram ostracizados por terem apresentado pontos de vista diferentes dos oficiais a respeito do 11 de Setembro. Sobre o caso Zündel, diz que os princípios do código penal não só deixaram de ser cumpridos, como foram também completamente violados pois ela teve o seu discurso banido, evidências banidas e a defesa ao arguido negada em tribunal. Os princípios em questão ditam que um acusado tem o direito de saber o que fez de errado e por outro lado o que deveria ter feito. A questão do tribunal recai sobre uma questão ridícula sobre se as afirmações de Zündel eram verdadeiras ou falsas. Em seguida cita o parágrafo 130 secção 3 do código penal alemão que estabelece para os “negadores do holocausto”, multa ou prisão de até 5 anos por cada ofensa, mas neste mesmo parágrafo não há sequer menção do holocausto propriamente. Em vez disto há uma referência ao parágrafo 6, secção 1 da Lei Internacional, onde há a definição de “genocídio” e diz que aqueles que negam um “genocídio” cometem uma ofensa, tal como perturbação da ordem pública. Segue então a definição de “genocídio”: “Quando UM membro de um grupo étnico, religioso ou outro grupo é 'assassinado com o intuito de causar a deliberada e sistemática destruição, total ou parcial, de um grupo étnico, racial, religioso ou nacional'." Isto por sua vez, significa que se apenas um membro de determinado grupo é assassinado e o perpetrador desejava matar uma parte ou todo o grupo, então isto constitui “genocídio” de acordo com esta definição. Fala sobre a fantochada do tribunal de Nuremberga, sobre falta de evidências, falta de provas e etc. e afirma que se tais assassínios em massa não podem simplesmente ser demonstrados, muito menos a “negação” destes supostos crimes pode ser. As evidências, o ónus da prova que eram as partes mais importantes do Tribunal de Nuremberga foram anuladas pelos Estatutos de Londres, que foram redigidos especificamente para este tribunal militar, no artigo 19 diz: “O tribunal não deverá estar preso às regras de evidência” e no artigo 21 “O tribunal não deverá requisitar provas de factos de conhecimento público, mas tomará notas judiciais”. Usualmente, o dever dos tribunais de justiça é estabelecer os factos e não presumir os factos.

Apoiar Axel Möller

 
30 meses de prisión, ha sido el precio a pagar por no retroceder ante las leyes mordaza alemanas, en el arduo combate por la libertad de Europa.
El hereje ya ha sido encarcelado, pero en “ALTERMEDIA”, su trinchera política en internet, la lucha no cesa, para desesperación de una fiscalía que no ha logrado arrancar una sola sílaba a nuestro irreductible camarada.
Perseguido y encerrado tanto por sus artículos de opinión, como por la tenacidad demostrada a lo largo de muchos años de constante dedicación a la difusión de ideas prohibidas, Möller no conoce el desaliento. En estos términos se dirigió al tribunal en su alegato final:
“Quiero asegurarles que tengo la intención de proseguir con mi lucha contra su sistema político, sin importar el lugar donde pueda hallarme en el futuro, sea en la calle, en una empresa, frente a un ordenador, o en la penumbra solitaria de una celda de la prisión, en cuyo interior, seré aún más libre que todos ustedes aquí al aire libre, porque yo sé que la verdadera libertad no depende de la comodidad de las circunstancias exteriores, sino de una actitud interior”.
La derrota europea de 1945 trajo consigo una miserable demonización de los vencidos, amparada por una “historia oficial” incuestionable, que los vencedores han impuesto a golpe de ley. Aquellos que se han mantenido como fieles defensores de la Verdad y el Nacionalsocialismo han sido perseguidos y silenciados por todos los medios legales e ilegales imaginables. El mito democrático de la “libertad de pensamiento” ha sido cruel verdugo de estos nobles paladines de la causa europea.
DEVENIR EUROPEO, en solidaridad con los prisioneros políticos del mundo, y a la vista de los magníficos resultados obtenidos en las anteriores campañas, ha comenzado ya la 5ª EDICIÓN de AYUDA PARDA para socorrer a nuestro camarada alemán Axel Möller, un idealista irreductible.
Cualquier ayuda es poca para nuestros presos; tenemos el deber de mantenernos a su lado. Han perdido sus trabajos, arruinado sus carreras, han sido encarcelados, se han visto abocados al exilio… Y la mayoría son además responsables de una familia que sufre con ellos, a la sombra de la opinión pública, la brutalidad del sistema democrático.
La campaña consiste en una recolecta económica para ayudarles a soportar la dura situación a la que les ha llevado su fidelidad, y una recogida de cartas y mensajes de apoyo que haremos llegar a los perseguidos. Un gesto tan sencillo como escribir unas breves palabras de ánimo ayuda enormemente a nuestros camaradas a soportar cada día de tormento, y a mantener viva la esperanza. Las donaciones podrán realizarse a través de la cuenta bancaria de Devenir Europeo, o en mano, durante los actos de la Asociación. Las cartas pueden igualmente sernos entregadas en mano o enviadas por correo postal o electrónico.
No olvidemos que la ayuda más significativa no es la más cuantiosa, sino la que más sacrificio implica al donante. Además, Devenir Europeo donará el 10% del dinero de las ventas de material a esta causa.
“Lamentablemente, en mi situación no puedo retribuir con nada, salvo mi promesa de que voy a resistir, sin que nadie que me brinda su apoyo pueda quedar decepcionado por mi conducta”.
Axel Möller.
¡HAZ UN DONATIVO!
¡AYUDEMOS A NUESTROS PRESOS POLÍTICOS!
La Caixa – Devenir Europeo – Cta. nº 2100-0642-61-0100664988
(Indicando S.O.S. Möller al realizar el ingreso)

“Verídicas: poucas pessoas sabem sê-lo. E aqueles que o sabem estão ainda longe de o querer. E menos do que ninguém, os bons.
Oh! esses bons! Os bons nunca dizem a verdade.
Ser bom desta maneira é uma doença do espírito.
Estão sempre prontos a ceder, esses bons, a render-se; o seu coração aprova, obedecem com toda a sua alma; mas aquele que ouve toda a gente deixa de se ouvir a si próprio.
É preciso reunir tudo que os bons chamam mau para produzir uma única verdade; ó meus irmãos, sois bastante maldosos para produzir semelhante verdade?
Audácia temerária, prolongada desconfiança, recusa cruel, aversão, ferro que corta o que é vivo - como é raro encontrar tudo isto reunido! Mas é desta semente que nasce a verdade.
Foi na proximidade da má consciência que nasceu e se desenvolveu até agora toda a ciência. Quebrai, discípulos do Conhecimento, oh!, quebrai as antigas tábuas!”
— Nietzsche, Assim Falava Zaratustra

Lucien Rebatet: – Presente!



Nascido em 15 de Novembro de 1903 em Moras-en-Valloire, Drôme, foi um grande autor, jornalista e intelectual fascista e anti-sionista francês do século XX. Na juventude foi educado em Saint-Chamond, Loire, tendo estudado na Sorbonne entre 1923 e 1927, tornando-se agente de seguros depois de concluir os seus estudos.
Inicia a sua carreira de escritor em 1929, tornando-se crítico musical e cinematográfico (neste último caso sob o pseudônimo de François Vinneuil) para o jornal integralista Action Française. Em 1932 torna-se colaborador do jornal de direita Je Suis Partout, para o qual escreve até à “libertação” aliada em 1944.
Em 1938 tornou-se chefe de informação da Action Française (a que posteriormente chamou sarcasticamente de “Inaction Française” na sua muito aclamada obra Les Décombres) tendo trabalhado juntamente com o fundador do movimento, Charles Maurras.
Muito antes da eclosão da guerra entre a França e a Alemanha, Rebatet expressava notavelmente as suas simpatias pelo nacional-socialismo nos seus artigos para o Je Suis Partout, nos quais demonstrava que os judeus fomentavam uma guerra mundial que ansiava derrubar o regime de Hitler. Foi convocado em 1940 para o exército francês, servindo a contragosto e desejando abertamente uma guerra curta e desastrosa para a França.
Após a queda da França, tornou-se repórter de rádio para o governo de Vichy, posto que rapidamente abandonou, bem como a Action Française, para participar no jornal de Jacques Doriot, Cri du Peuple, e continuou a escrever para o Je Suis Partout.
Em 1942 Rebatet publicou o seu extenso panfleto, Les Décombres (As Ruínas), obra que foi prontamente aceite e aclamada pelo público francês, desde: «velhos do tempo de Dreyfus que com tremuras na voz me testemunhavam a sua admiração e o seu ódio pelos judeus, a estudantes de liceu corados e atrevidos, a rapariguinhas risonhas, a professores, a grandes burgueses de Passy, a senhoras de sociedade da 7ª circunscrição, a dactilógrafas, operários, donos de lojas, imponentes industriais, marxistas convertidos, antigos monárquicos encantados pelo meu desabafo de verdades sobre a Action Française e Maurras. Via surgirem figuras esquecidas desde a minha adolescência, antigos camaradas dos meus anos de miséria, tendo-me conhecido empregado de seguros a ganhar 830 francos por mês, todos abismados por me verem herói daquele festival…»
Na sua obra máxima, Les Décombres, traçou o percurso das forças que levaram a França à sua queda. Acusou firmemente os políticos da III República, tal como as suas lideranças militares e os judeus franceses, sobre os quais afirmou terem sido a causa principal dos reveses políticos e militares da França. Les Décombres é a mais clara expressão do fascismo de Rebatet, e o seu trabalho mais veementemente anti-sionista e antijudaico. No mesmo ano começou a escrever Les Deux Etendards, a sua primeira novela.
Em Agosto de 1944 Rebatet abandona a França e foge para a Alemanha, viajando para Sigmaringen (local de refúgio para as autoridades de Vichy, assim como para o mais famoso escritor francês, o colaboracionista Louis-Ferdinand Céline). Foi em Sigmaringen que Rebatet terminou Le Deux Etendards, o qual veio a ser publicado em 1952 pela Gallimard. Foi preso na Áustria em 1945.
Foi enviado de volta para a França e em 1946 foi condenado à morte, pena esta que foi comutada para uma pena de trabalhos forçados no ano seguinte. Libertado da prisão em 1952, retomou o jornalismo em 1953, tornando-se director da secção literária do Dimanche Matin. Em 1954, a Gallimard publicou a segunda novela de Rebatet, Les Epis Mûrs. A sua obra final, sobre a história da música, que havia iniciado em 1965, foi publicada por Laffont em 1969.
Rebatet continuou a proclamar a sua aderência, comprometimento e fidelidade à causa até a sua morte em 24 de Agosto de 1972. É ainda hoje, para nós fascistas, neo-fascistas, reacionários e “criminosos do pensamento” – homens nobres no meio de uma geração frívola de plebeus imbecis e lobotomizados – mais uma forte e exemplar referência, de um verdadeiro homem que soube permanecer de pé entre as ruínas, literal e literariamente, até ao fim. Num momento da sua penosa evasão para a Alemanha, depois da tomada da França pelos yankees escreveu o seguinte: «Assim que me deitei, apagada a luz, fui tomado pelo desespero. Sinto-me submergido pela humilhação, na mais terrível catástrofe da minha vida. Continuo sem remorsos, o que me poderia talvez aliviar, transformando a dor em cólera contra mim mesmo. Nunca teria podido seguir o partido dos falhados da III República, dos capitalistas anglómanos, dos militares inconscientes, desse De Gaulle com o seu séquito de comunistas, que iriam cantar os Te Deum com atitudes de vencedores. A minha opção, nada teve de vil: em primeiro lugar, a colaboração, para poupar o país às piores consequências da derrota que tínhamos previsto, obra dos nossos piores inimigos, os antifascistas de gema; depois por horror ao bolchevismo. Não solicitei qualquer lugar. Ganhei dinheiro com a minha própria pena, para defender aquilo que considerava verdade, e infinitamente menos que dezenas de milhares de traficantes, de industriais que forneciam material de guerra a inúmeras divisões da Wehrmacht. Mas desafiei a fatalidade e agora ela esmaga-me. Sou atirado para sempre para o campo dos traidores. A minha vida está perdida, a minha literatura morta…»
Nós, legionários, ousamos fazer justiça à tua memória neste Solstício de Inverno: nem traidor nem ostracizado, mas sim um dos nossos camaradas caídos!
Lucien Rebatet: – Presente!

(Texto lido durante a cerimónia de Solstício de Inverno)


IRMÃOS D'ARMAS


Morreremos no mesmo dia
Pedras do mesmo padrão
Todo o condão e a magia
Toda a magia da acção
Gerando a interior geografia
De mapas sem dimensão

Morreremos no mesmo dia
Noivos do mesmo nevão
Solidão por companhia
Manhã d'armas meu irmão!

Rodrigo Emílio

Avé!


Quanto àqueles que não gostam
de nos ver de braço ao alto
Temos só que lhes dizer
Que não há nada a fazer
E que vão ter que viver
Em constante sobressalto!

A “NÓDOA” DO EMBAIXADOR DE ISRAEL

 
O Embaixador de Israel em Lisboa foi à Fundação Gulbenkian ofender Portugal e os portugueses, gratuitamente.
Tal aconteceu, no passado dia 30 de Outubro, no âmbito da Conferência “Portugal e o Holocausto, aprender com o passado, ensinar para o futuro”, patrocinada pela embaixada dos EUA e pelas Fundação Luso-Americana e Gulbenkian.
Que disse então, S. Exª, que noutras épocas o teria colocado a uma ténue distância de ser considerada “persona non grata”?
Pois que:
Portugal foi o único país que colocou a bandeira a meia haste durante três dias, quando soube da morte de Adolf Hitler”, coisa que o Sr. Ehud Gol considera uma “nódoa”; criticou o facto da casa de Aristides Sousa Mendes – que considera um “justo” – em Cabanas de Viriato, não estar recuperada, dizendo para o portugueses não irem pedir “aos EUA ou a Israel para tratarem da casa”, “façam vocês algo para promoverem a imagem dos vossos justos” (e tece mais considerações sobre o antigo cônsul português em Bordéus; não entende o facto de Portugal ter apenas um observador na “Task Force internacional para a Educação, Memória e Investigação do Holocausto”,[1] afirmando que já deveríamos ser membro de parte inteira; quer que professores portugueses aprendam a ensinar o Holocausto, dando conta que pressionou o Ministro da Educação nesse sentido. E confessou, no fim, que o culto da memória do Holocausto começou em Israel, porque os sobreviventes do mesmo vestiam sempre de mangas compridas por “terem vergonha do número inscrito na pele”, e que eles – judeus da altura – “não tinham lutado o suficiente.[2]
Afirmo não ter em mim qualquer réstia de “anti-semitismo”, mas em atenção à verdade e tendo em mente a dignidade do Estado Português – que espero venha a ter uma reacção adequada – e dos portugueses, não posso deixar de dizer o que abaixo se transcreve.
Comecemos pelo fim das palavras do embaixador: pois lamento que tal se tenha passado da maneira que descreve mas, nós portugueses, não temos responsabilidade alguma em nada do que o senhor aponta.
E gostava de lembrar o Sr. Embaixador que os judeus não foram os únicos povos perseguidos, ou maltratados no mundo. Já reparou, e por ex., nas vítimas de Tamerlão? Lembra-se das centenas de milhões de trucidados pelo comunismo? E quem defende os “Peles-Vermelhas”, praticamente extintos no século XIX, sendo os sobreviventes colocados em reservas?
Que dizer, enfim, das perseguições feitas no Império Romano aos cristãos, durante os primeiros três séculos do Cristianismo; será que devemos exigir aos actuais inquilinos do Quirinal, que peçam desculpa por isso?

Como vê pode considerar-se privilegiado por haver uma “organização intergovernamental” que trata do Holocausto!
Eu se estivesse no papel do Sr. Embaixador, estaria mais preocupado em perceber porque é que, dos 200 países existentes no mundo, só 31 façam parte de tão filantrópica organização, em vez de tentar morder a mão a quem, pela sua presença, dá lustre à iniciativa.
A arrogância com que se exprime assemelha-se a uma tentativa de apanhar moscas com… vinagre. Muito pouco diplomático, nada profissional.
Não consta, por outro lado, que tenham sido os alemães, os únicos a perseguirem os judeus (ou Sionistas?), ao longo da História. E resta ainda perceber porque tal aconteceu num país de gente evoluída, Pátria da Reforma e de grandes Filósofos e impulsionadora do racionalismo e da ciência.
Nada justifica a matança indiscriminada de pessoas, sejam eles quem forem, e seja por que for, mas convém ter uma visão global das coisas para se ajuizar os eventos na sua plenitude.
Lamentavelmente, os judeus foram perseguidos e expulsos de quase todos os lugares da Europa, alguma vez, nos últimos 1000 anos, E tal está longe de ter sido apenas por acção da Inquisição. Seguramente que houve muitas injustiças, mas estará o povo judaico isento de culpas?

Durante séculos houve o primado da questão religiosa, hoje confinada à teologia entre os cristãos – mas não entre os muçulmanos – mas tal tem que ser visto (como tudo o resto) à luz dos conceitos das diferentes épocas.
Também podemos concordar que os principais problemas dos Judeus derivam do facto da sua terra original ter começado a ser ocupada há 2500 anos, obrigando à sua diáspora. Mas nisso, também concordará, que ninguém hoje no mundo tem qualquer responsabilidade.
Os sucessivos ocupantes da “Terra Santa”, outrossim, passaram a ter direitos na sua ocupação, sem embargo de todos devermos reconhecer ao “Povo do Livro” serem o caso único na Humanidade, de se ter conseguido manter como Nação, durante dois milénios, sem governo nem território. E deles temos a admirar a sua inteligência e empreendedorismo – não é por acaso que são judeus a maioria dos detentores do Prémio Nobel.
Todavia, meta a mão na consciência: não se isolaram? Não especularam? Não açambarcaram? Não se tornaram mestres na “arte” da usura?

Já reparou, o Sr. Gol, agora que vive em Lisboa que, na linguagem popular portuguesa, quando quer designar algo de mal se usa, por vezes, o termo “judiarias”? E que dizer do uso, por vezes racista, que representa o tratamento de “Goyim” para todos os que não pertencem à “tribo”? (Convém lembrar que só o filho de uma judia, independentemente do pai, é considerado judeu).
Será que é por se considerarem o “povo eleito” apesar de Javé os ter, aparentemente, condenado às mais duras penas – observe-se o termo “judeu-errante”, também da linguagem popular? Possuem ou perseguem algum desígnio de vingança permanente? Terá isso a ver com um hipotético domínio do mundo pela via financeira?

Insiste o Sr. Embaixador em que os professores portugueses ensinem o que foi o Holocausto – presume-se que por uma formula pré-estabelecida. Mas que despautério vem a ser este?

Será que teve, ao menos, a amabilidade de oferecer alguma contrapartida? Entenderá que o MNE inaugure um “guichet” onde os embaixadores, por cá acreditados, possam ir fazer as sugestões (ou será imposições?) que entendam que a escola lusa passe a ensinar sobre os respectivos países?

Será que o embaixador português em Jerusalém pode ir ao “Knesset” propor que faça parte dos compêndios escolares, como o rei D. João II aceitou receber os Judeus expulsos de Espanha, em 1492?
Podemos exigir uma quota de exportação para alheiras, a fim de exemplificar como os seus hipotéticos antepassados que aqui viveram, tentavam passar por cristãos?
E que tal umas lições de História sobre o ramo Sefardita de modo a que os Ashkenazy se pudessem dar melhor com eles?
Ora, por favor!...

Cita o Sousa Mendes, que a propaganda de alguns dos seus, de mãos dadas com os inimigos políticos do Professor Salazar, tentaram transformar num mito, que não tem nada a ver com a realidade. E chama-lhe “justo”, quando “justíssimo” foi o processo disciplinar que lhe foi instaurado (fora aqueles que já acumulara desde 1917) e, para a gravidade dos quesitos a que respondeu resultou, até, bastante benévolo! Informe-se da verdadeira história e de tudo o que lhe está associado e depois falamos.

E, que se saiba, ninguém em Portugal, lhe pediu ajuda para reparar a casa do antigo cônsul que, se morreu na miséria, foi porque nunca soube administrar os seus bens, face à vida que levava.

Diz que em Israel só existem dois portugueses como “justos” entre os 25.000 nomes que lá figuram. Pois talvez devessem ponderar colocarem mais uns quantos, já que durante a II Guerra Mundial passaram por Portugal cerca de 70.000 refugiados judeus, que foram bem tratados e hospedados, facilitando-se o trânsito para os destinos que entendessem, ou a ficarem por cá, como muitos fizeram.

Resta a questão da bandeira a meia haste, aquando da morte de Hitler – a que um professor presente na sala lhe respondeu de forma infeliz, alegando viver-se, na altura, em ditadura, o que é irrelevante para o caso. O que não é irrelevante é o facto do governo português – que era neutro, apesar da tardia “neutralidade colaborante”, com ingleses e americanos – ter cumprido, apenas, as normas protocolares em vigor quando morria um chefe de estado. Do mesmo modo que outros países neutrais também o fizeram, ao contrário do que afirmou. E nunca se apresentaram condolências. Condolências que foram apresentadas, pessoalmente, pelo Presidente do Conselho à frente de todo o governo, na embaixada dos EUA, duas semanas antes, aquando do falecimento do Presidente Roosevelt.
Já agora recorda-se não ter sido apenas Hitler a perseguir os judeus, mas todos os países ocupados ou aliados da Alemanha, em maior ou menor grau. Como, por ex., a França de Vichy.
Por tudo isto a “nódoa” de que nos acusa só existe na sua mente.

Se precisar de benzina, também se arranja.
Shalom.
João José Brandão Ferreira

José Antonio Primo de Rivera - Presente!

Assassinado há 76 anos pelos democratas, pelo crime de defender a unidade nacional e a justiça social. José Antonio Primo de Rivera - Presente!

Desabafos

Encontramos aqui uns "desabafos" interessantes, ora vejam.

El monopolio de la izquierda en la huelga estudiantil


El Sindicato de Estudiantes prohíbe que alumnos con banderas de España se unan a la huelga.
Las mismas pancartas, iguales consignas, idénticas reivindicaciones: “No a los recortes” o “Por una educación pública”, con la diferencia de que este grupo -"Respuesta estudiantil"- acude a la manifestación ondeando banderas españolas. Ocurrió el pasado 22 de octubre, durante la primera jornada de la "semana de lucha" contra los recortes convocada por el Sindicato de Estudiantes, una organización que se califica a sí misma como revolucionaria, marxista, antifascista y de izquierdas. En muchas ocasiones ha sido criticada por otras asambleas de alumnos por querer monopolizar todas las huelgas estudiantiles y apropiarse el liderazgo de concentraciones y encierros contra los recortes de la enseñanza  pública.
Aunque aparentemente parecen una formación de gente muy joven estudiante, sus líderes sobrepasan la treintena y siguen matriculados en la universidad para poder seguir viviendo de la "lucha estudiantil". Este sindicato, muy vinculado a las juventudes comunistas, recomienda en su web lecturas como El Che, vida de un revolucionario o El Manifiesto Comunista. Entre 2007 y 2011, este sindicato recibió 7.512,92 euros en ayudas públicas.
En esta ocasión, el vídeo muestra cómo increpan al grupo de estudiantes que se une a la manifestación, les gritan "fachas" por llevar la bandera de España e instan a que abandonen la huelga. Los miembros de "Respuesta Estudiantil" -que entre sus objetivos señala que "nuestra principal tarea es posicionar al estudiantes en el puesto que le corresponde a la sociedad"-  no bajaron las banderas y a los 20 minutos, el Sindicato de Estudiantes avisó a la polica para que disolvieran lo que consideraban una "contra-manifestación". Los antidisturbios  obligaron a estos jóvenes a retirarse de la manifestación a la que no habían sido invitados.

Conferência (fotos)

Realizou-se no passado dia 13, na cidade do Porto, uma conferência a cargo do Prof. Marcos Ghio do Centro Evoliano da América, subordinada ao tema Evola e Nietzsche. Contamos poder disponibilizar, durante as próximas semanas, o vídeo da conferência.
Vista parcial da sala
O Prof. Marcos Ghio expondo as suas ideias
Vista parcial da sala
Algum do material disponível para venda
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