Alegações finais (julgamento Manuel Alegre versus Brandão Ferreira)
quarta-feira, julho 30, 2014
7:32 da tarde
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LEGIÃO VERTICAL
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Fonte: O Adamastor
No dia 10/7/14 teve lugar a sessão destinada às alegações finais do
julgamento que o cidadão Manuel Alegre interpôs contra mim.
Junto o texto
que li quase na sua totalidade nessa ocasião.
Não quero deixar de afirmar
que, antecedendo a leitura do mesmo e em toda a vida que já levo, nunca
ouvi uma diatribe tão miserável, anti-patriótica e repugnante, como aquela
que o advogado do assistente fez, aquando da sua intervenção.
Pena que não
tenha ficado gravada, pois só pode ter vindo dos confins do Inferno."
ALEGAÇÕES FINAIS (julgamento Manuel Alegre versus Brandão Ferreira)
Na estrofe 33, do Canto IV dos
Lusíadas, Camões (esse sim um verdadeiro poeta da Pátria) declamava assim:
“Ó tu, Sertório, ó Nobre
Coriolano,
Catilina, e vós outros dos
Antigos
Que contra vossas Pátrias com
profano
Coração vos fizestes inimigos:
Se lá no reino de Sumano
Receberdes gravíssimos castigos,
Dizei-lhe que também dos
Portugueses
Alguns traidores houve algumas
vezes.”
Como podem verificar o que
estamos aqui a tratar tem raízes antigas…
É minha convicção que este
julgamento não existiria e não teria razão de ser, caso o agora assistente
tivesse sido acusado e julgado, quando voltou a pôr pé na terra que lhe deu o
berço, nos idos de 1974.
Ele e todos aqueles que
procederam como ele.
Só os tempos de grande
perturbação política, militar e social e de absoluto desnorte, então vividos,
explica, mas não desculpa, o sucedido.
Estamos hoje, pois, a dirimir
questões com 40 anos de atraso, as quais podem prescrever face às leis da
sociedade, mas não prescrevem na memória e consciência dos homens, nem no
julgamento da História.
Lembro Judas Iscariotes, apóstolo
de Cristo que o traiu após a última ceia, que é o caso mais conhecido a nível
mundial e não há memória, entre nós, de que o Miguel de Vasconcelos tenha tido,
até hoje, qualquer estátua em Portugal!
*****
Neste caso, eu e o cidadão Manuel
Alegre, não podemos estar certos ou errados, ao mesmo tempo.
As razões pelas quais intervim na
Fundação Gulbenkian no início de Maio de 2010 e questionei o queixoso, no fim
da sua arenga e, na sequência, escrevi o artigo “Manuel Alegre combatente por
quem” – e apenas esse – não se destinou a prejudicar o assistente enquanto
candidato a PR. Até pela simples razão de que ele não tinha qualquer hipótese
de ganhar.
Sem embargo, quem ouviu os
testemunhos da outra parte e não saiba do que se trata, podia ficar a pensar
que Manuel Alegre não ganhou as eleições presidenciais, por causa desse artigo…
Tão pouco estabeleci contactos
fosse com quem fosse para fazer o que fiz – apesar de querer deixar bem claro
que no enquadramento legal existente, esses contactos mesmo que fossem para
prejudicar a campanha do putativo candidato, eram lícitos, dado que eles são
parte da intervenção cívica e do exercício dos direitos de cidadania.
O que essa intervenção tem é que
ser verdadeira e não ir contra a lei e os costumes e não ofender a Moral e os
ditames consciência pública.
Ora eu só referi a verdade, não
atentei contra a lei nem ofendi a Moral pública!
Exemplo disso é que nunca lhe
chamei desertor, pois apesar de ser “vox populi” tal epíteto, eu conhecendo um
pouco mais da vida de MA sabia que, técnica e juridicamente, ele não o era.
Pelo contrário, eu é que me sinto
ofendido na minha qualidade de cidadão português!
Intervim por um imperativo de
consciência, de boa-fé e por entender que a denúncia era de interesse público.
De facto, sendo oficial superior
da FA, não me esqueci da minha formação, tão pouco dos juramentos que fiz. E,
ao contrário de oficiais, alguns dos quais ouvidos por este tribunal como
testemunhas do assistente, que se esqueceram dos deveres e valores militares,
eu só penso dar baixa deles para a cova!
Destas testemunhas apenas
pretendo referir-me a duas por serem os únicos que me mereciam consideração.
Refiro-me aos Maj. Gen. Manuel Monge e Gen. Ramalho Eanes.
Quanto ao primeiro – e
complementando o que foi dito pelo meu advogado, Dr. Lafayette, a quem quero
agradecer publicamente tudo o que tem feito e por ser um “combatente do bom
combate" – pretendo salientar o esforço que fez em arranjar um discurso diferente
que o salvaguardasse das contradições em que se enredou.
Falo da tentativa de tornar a
definição de “traição” relativa e subjectiva. Ora o significado de Traição à
Pátria, para além de ser intuitivo, isto é, toda a gente o entender, está
perfeita e legalmente definido nos normativos dos Código Penal e no Código de
Justiça Militar.
Mas, se por acaso, o termo fosse
considerado subjectivo ou de aplicação relativa, passaria à categoria de
opinião e, nesse caso, eu também tenho direito a uma, o que dispensaria este
julgamento.
Manuel Monge quis ainda ilustrar
o que defendia dando como exemplo a condenação à morte do General Gomes Freire
de Andrade, por “traição à Pátria” e hoje existir uma rua e um busto, em
Lisboa, com o seu nome.
Todavia, não podia ter escolhido
pior exemplo: é que Gomes Freire foi enforcado, não por traição à Pátria, mas
sim por ter liderado uma tentativa falhada de golpe de estado…
E se tem rua e estátua, em Lisboa
é, talvez, por ter sido Grão - Mestre do Grande Oriente Lusitano…
Quanto ao Gen. Eanes – que
conheci ainda cadete, em 1972, quando ele foi proferir uma palestra à Academia
Militar sobre a situação na Guiné (de que já deve estar esquecido) - apenas
pretendo referir uma dúvida que me assalta: o que é que ele faria se tivesse
visto o assistente, frente a frente, quando havia guerra? Por exemplo, logo
após uma unidade do PAIGC ter assassinado quatro oficiais e três guias civis,
desarmados que estavam a negociar a paz com vários grupos de guerrilheiros
(como já referido neste tribunal). Dava-lhe um abraço ou um tiro?
*****
Lembro ainda que a única matéria
que foquei na minha intervenção, refere-se ao período em que Manuel Alegre
passou na Argélia, como membro do PCP (até 1970), e da Frente Patriótica de Libertação
Nacional (entre 1964 e 1974), e naquilo que disse aos microfones da “Rádio Voz
da Liberdade”, também conhecida por “Rádio Argel” – e apenas essa, pois nunca
referi qualquer outra, nomeadamente a Rádio Brazzaville”, como já aqui se
tentou insinuar na tentativa de confundir o tribunal.
Eu nunca ouvi a rádio Argel, nem cheguei
a combater nos teatros de operações africanos (porque era novo), mas desde cedo
na minha carreira e até hoje, que ouvi falar do que lá se passava e dizia, além
de ter lido alguma da documentação que existe sobre o assunto. Documentos e
pessoas das quais não posso, nem devo, duvidar. Pois os tenho, aos primeiros
como fidedignos, e às pessoas como dignas de crédito, por as conhecer, por
serem gente de bem e combatentes valorosos e patriotas, como V.Ex.ª tiveram
ocasião de verificar, quando alguns deles testemunharam nesta sala.
Por isso não existe qualquer
dúvida no meu espirito, que parte do que Manuel Alegre dizia na chamada “Rádio
Voz da Liberdade”- note-se que foram 10 anos, não foram 10 dias – não
constituía apenas luta política contra o regime de então, mas configurava um
crime de traição à Pátria, à luz do Direito Penal então vigente e do actual,
por estar a apoiar objectiva e concretamente, os movimentos de guerrilha que
nos emboscavam e matavam os soldados e tentavam separar territórios
portugueses, da Mãe-Pátria.
Sim, porque esses territórios nos
pertenciam por direito próprio e eram, simplesmente, Portugal mais longe!
(Faziam parte, por ex., de todas as Constituições e não apenas da de 1933…).
E não ajudava só estes, mas
também as potências estrangeiras que patrocinavam os movimentos ditos
emancipalistas!
Por muito menos foi um desgraçado
soldado português fuzilado na Flandres, em 16 de Setembro de 1917…
Além do mais não concordar com
uma guerra, não dá o direito a ninguém de trair os seus, como a participação
portuguesa na frente francesa, na I Guerra Mundial, tão bem ilustrou.
Seria até curioso saber como é
que o assistente designa os autóctones que se mantiveram fieis à sua condição
de portugueses tendo combatido ou não, nas Forças Armadas nacionais e foram
fuzilados pelo inimigo, muitos deles já depois das hostilidades terem cessado.
Serão traidores? E a quem?
A apreciação que faço é válida
naquele tempo, no anterior, actualmente, e sê-lo-á, certamente, no futuro.
Ora chamar a atenção,
publicamente, para o passado de uma figura como a do assistente, que exerceu e
exerce cargos de relevância política, nos últimos 40 anos, não é de somenos importância
– sobretudo quando tal figura pretendia vir a exercer o mais alto cargo da
Nação que, por inerência de funções, acumula com o de “Comandante Supremo das Forças
Armadas”.
Tem, outrossim, a maior
relevância, não sendo apenas uma “aresta” sociológica, como o advogado do
assistente tentou fazer crer na 1ª sessão do julgamento.
*****
Gozei até hoje da plenitude dos meus
direitos e deveres cívicos. A minha atitude limitou-se a usufruí-los.
Não foi um caso isolado; uma
embirração de momento; um fugaz interesse que despertou. Tem sido uma postura
de sempre, patente nos cerca de 1000 artigos, cinco livros e dezenas de
conferências, que escrevi, o podem atestar. Um destes livros versa, especificamente,
a justiça e o Direito em fazermos a guerra que travámos no Ultramar; a sua
legitimidade, sustentabilidade e as razões porque desistimos de lutar e
sofremos a maior derrota da nossa História!
Derrota, aliás, humilhante e
vergonhosa, para a qual o assistente activamente contribuiu e que apenas
encontra paralelo nas consequências de Alcácer-Quibir.
Por isso a minha eventual
condenação seria, também, uma ofensa a todos os combatentes de sempre e por
maioria de razão aos heróis, alguns dos quais me orgulho de ter como testemunhas,
e de cuja acção vou condensar num trecho do relatório dos sobreviventes da
guarnição da Lancha Vega, relativo ao seu comandante, Segundo-Tenente Oliveira
e Carmo, morto heroicamente nas águas de Diu, em 18 de Dezembro de 1961, e
cito:
“O Senhor comandante dirigiu-se à
Camara e fardou-se de branco, dizendo que assim morreria com mais honra.
“Rapazes, sei que vocês vão cumprir assim como eu e que mais vós quereis!
Acabarmos numa batalha aeronaval. Fazemos parte da defesa de Diu e da Pátria e
vamos cumprir até ao último homem e última bala se possível”. “Algumas
despedidas se fizeram e até as fotografias dos entes queridos foram beijadas e
guardadas nos bolsos dos calções”.
Permitam, para finalizar, que
leia o penúltimo parágrafo, do meu livro “Em Nome da Pátria”: “Não soubemos
merecer os nossos antepassados, poderá ser a síntese que nos leva ao veredicto
final: aqueles que não souberam defender a Pátria, por não a terem sabido amar,
acarretarão para sempre, e perante a posteridade, a responsabilidade e a
vergonha de a terem deixado perder”.
*****
Meritíssima Juíza,
Passei horas de minha vida
sentado nesta sala, a olhar para o símbolo maior deste tribunal: a imagem da
balança e da figura vendada, pintadas na parede à minha frente e que
representam a Justiça e da qual, neste caso, é V. Exª, o fiel garante.
Estou certo e quero crer, que esse
valor maior que é a Justiça será preservado neste julgamento.
João J.
Brandão Ferreira
NADIE COMO ÉL… REIVINDICACIÓN DE JULIUS EVOLA EN EL 40º ANIVERSARIO DE SU FALLECIMIENTO
quarta-feira, julho 02, 2014
12:04 da manhã
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LEGIÃO VERTICAL
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El 11 de junio de 1.974 fallecía Julius Evola en su domicilio
romano de Corso Vittorio Emanuele. A 40 años de dicho óbito no podíamos
permanecer en silencio, pues el legado que nos dejó el maestro y gran
intérprete de la Tradición no tiene parangón alguno. Podríamos comentar
detalles cuanto menos asombrosos de su post mortem que
seguramente nos harían pensar que lo de Evola no se trató meramente de
las intasables doctrinas que nos hizo llegar sino que incluso operó una
transformación interior que le hizo ontológicamente partícipe de
Tradición Viva (Identificación con el Mundo Suprasensible y Conocimiento
del mismo), pero nuestro propósito, en estas líneas, no es hablar de
sus aconteceres personales sino de los aportes irrenunciables de la obra
escrita que nos ha dejado. De hecho ya en su momento hablamos de sus
circunstancias personales, tanto las de su mentado post mortem (1),
como la de otros trasiegos que le acaecieron en vida y que podemos
colocar en el mismo plano metafísico de los hechos que rodean su muerte
-tanto previos como posteriores- (2) y finalizando por su accionar
exterior a lo largo de buena parte de su vida (3).
Así pues, es de su legado doctrinal de lo que nos vamos a referir, pues consideramos que nadie como el maestro italiano
ha sistematizado de forma más fidedigna lo que es la Tradición, lo que
son sus principios, sus valores y sus fundamentos perennes. Nadie como él nos ha descrito lo que en la Tradición es eterno, al margen de circunstancias temporales o geográficas. Nadie como él ha descrito la morfología del Mundo Tradicional. Nadie como él nos ha hecho ver el proceso de caída que llevó al hombre desde la Tradición al alienante mundo moderno (4). Nadie como él
nos ha dibujado épocas, culturas, instituciones, organizaciones
políticas, doctrinas, sagas y ciclos que fueron paradigmáticos de lo que
debe entenderse como Mundo de la Tradición. Nadie como él ha
desbrozado la Tradición de adherencias o de involuciones que ya estaban
y/o están claramente desmarcadas de ella y que, p. ej., pueden concurrir
a un tipo de religiosidad de naturaleza sacerdotal, clerical, lunar,
fideísta, devocional, moralista, dogmática, pasiva y embebida por lo que
Evola catalogó como propio de la ´luz del sur´. Nadie como él ha visto que sólo a través de la ´vía heroica´, la propia del guerrero o shatriya, ha sido y es posible -en lo que ya Hesíodo denominó como Ciclos Heroicos- la Restauración del Orden Tradicional perdido. Nadie como él
supo y nos ha hecho ver que ´la vía heroica del guerrero´ no tiene una
vertiente únicamente externa sino que sobre todo trata de la componente
interna que consiste en la transformación del ser de un tipo de hombre
diferenciado en pos de su Despertar a la Trascendencia. Nadie como él
nos ha trasladado que es la ´vía de la acción´ propia de un tipo de
Espiritualidad Solar e impregnada por la ´Luz del Norte´ la que puede
conducir al hombre hacia su Liberación. Nadie como él acabó con
espurias interpretaciones promiscuas, cosmopolitistas e
igualitarizantes de lo que es la Tradición y nos enseñó que fue una Raza
Primordial y no la humanidad en forma genérica e indiferenciada la que in illo tempore,
en y desde una sede ártica-boreal, fue la única protagonista de la Edad
de Oro consustancial a la Tradición Primordial y que desde dicha sede
Hiperbórea se ramificó hacia diferentes puntos del Planeta y que,
igualmente, de ese mismo tronco racial surgieron posteriormente las
razas indoeuropeas que migradas por enclaves diversos, y no habiendo
olvidado nunca sus orígenes más remotos, protagonizaron diferentes
Ciclos Heroicos y restauraron, en diversos períodos y civilizaciones, el
Mundo perdido de la Tradición y vivificaron esa Luz del Norte que sólo
ellos portaban en la memoria sacra de la sangre, pues sólo ellos eran
descendientes de aquellas Razas Primordiales boreales que blandieron en
la Edad Áurea la Espiritualidad Solar. Nadie como Evola ha
interpretado el sentido holístico de la jerarquía (etim., ´gobierno
sacro´) y no lo ha excluido de ningún ámbito, incluido el racial, aun
reconociendo la enorme decadencia actual que arrastra a los pueblos
descendientes del remoto septentrión; pueblos, que a pesar de ello,
atesoran esa posibilidad -ahora adormecida- de retorno a la Edad
Primordial (5). Nadie como Evola ha sustentado la certidumbre
inherente a la Tradición de que no existen fatalismos contra los cuales
un tipo de hombre diferenciado no pueda luchar para revertir la
deletérea postración a la que nos ha llevado el mundo moderno, pues nadie como Evola
nos ha planteado, a lo largo de diferentes momentos históricos por los
que él mismo pasó, las tácticas más adecuadas para hacer frente al
edificio mastodóntico de la modernidad e intentar derribarlo y
desintegrarlo: en momentos defendió el combate frontal contra él (6) y
en otros posteriores la brega por debilitarlo desde dentro (7) …pues nadie como Evola concibió que ni las mismas Edades por las que según los textos Sacros y Sapienciales pasa un ciclo humano o manvântara
son compartimentos rígidos sino que son el fruto de dinámicas cósmicas
que influyen aquí abajo pero que a pesar de determinar no deben resultar
fatales e inamovibles para un tipo humano irreductible y tenaz (8). Nadie como Evola
entendió la esencia de la Tradición, que no es otra que la de actuar en
este mundo para sacralizarlo y no, por contra, evadirse metafísicamente
de él, pues de entenderse de este último modo no hablaríamos de
Tradición sino meramente de ´metafísica pura´. Nadie como Evola, pues, entendió que la Tradición es metafísica aplicada en el plano físico de la existencia. Nadie como él
aportó vías, herramientas, técnicas y caminos prácticos de
transformación interior para ese tipo humano diferenciado que ose
recorrer el arduo camino Iniciático que apunta a ese Renacimiento al
Mundo Superior que consagra al ariya (al renacido) (9). Nadie como Evola nos ha sabido mostrar dónde se hallan las incorruptas trincheras del Frente de la Tradición pues nadie como él
nos las ha desbrozado bien de las escorias de la modernidad más
descarnadamente materialista o bien de las pseudoespiritualidades (10)
que se afanan por aturdir y confundir a aquéllos que sienten la llamada
de la Tradición y la lucha, interna y externa, contra el Mundo Moderno. Nadie como él nos ha puesto en el camino correcto. Nadie como él nos ha dado certidumbre y luz ¡…la Luz del Norte!
NOTAS:
(1) ¡Que nos disculpe Evola!: https://septentrionis.wordpress.com/2009/02/08/%C2%A1que-nos-disculpe-evola/
(2) El porqué de la parálisis de Julius Evola: http://septentrionis.wordpress.com/2009/02/08/el-porque-de-la-paralisis-de-julius-evola/
(3) Julius Evola, un hombre de acción: http://septentrionis.wordpress.com/2009/07/28/julius-evola-un-hombre-de-accion/
(4) Tanto la morfología del Mundo de la Tradición como
el proceso involutivo que abocó en el mundo moderno fueron
magistralmente descritos por nuestro autor en Rivolta contro il mondo moderno.
(5) No hace mucho comentábamos en cierto medio que”al igual que Evola
definió al budismo de los orígenes -el escrito en canon pali- como
totalmente acorde con el modo más genuino de encarar a la Trascendencia
que siempre fue propio del hombre indoeuropeo Tradicional deberíamos
decir lo mismo del Tao-tê-king de Lao Tsé (que podemos hacerlo emanar del I Ching):
encaja, significativamente, totalmente con ese estilo propio del mundo
clásico que percibía la existencia, actuaba en ella y entendía de lo
metafísico con serenidad, calma anímica, autocontrol, autodisciplina,
severidad, austeridad y equilibrio.
Dicho lo cual habría que incidir en que estas similitudes nos denotan
un más que probable común origen boreal-solar que habría que entender a
través de esas migraciones que, desde la subsede hiperbórica
constituida por ese fiel reflejo que habría sido la tierra
nordatlantídea, llegaron a la fachada atlántica de Europa (recuérdese la
raza solar de los Tuatha de Dannan), se extendieron por ambas riberas
del Mediterráneo (megalitismo que recientes pruebas efectuadas con el
carbono 14 demuestran que se desarrolló del oeste al este -no al revés-
por ser más antiguos los megalitos situados más al oeste), originando,
p. ej., la primigenia solar civilización egipcia y extendiéndose hacia
Asia, llegando al Tibet (se trasluce un fuerte influjo de estos pueblos
de origen nordatlantídeo -o quizás directamente boreal- en el Tibet de
los Bon y los Dropa), a tierras de la actual China (aquí encajaría el I Ching…)
y hasta el Japón (piénsese en los ainu). Nótese que todavía no estamos
hablando de pueblos indoeuropeos, sino de pueblos de un mismo origen y
extracción racial pero emigrados mucho antes de la formación de la Urheimat indoeuropea situada en la cultura de Ertebolle-Ellenberck (allá por la península escandinava).
Las tradiciones solares han sido difundidas por una misma raza. Todas
las obras desarrolladas por Evola tratan sobre tradiciones difundidas
por esa misma raza y acordes con lo solar. Las tradiciones de carácter
Solar que afloraron en diversas partes del planeta son las que esta raza
portó consigo y esta raza no es otra que la blanco boreal y su
descendiente la indoeuropea, no otra. A cada raza le es inherente un
tipo de espiritualidad o un tipo de religiosidad: solar a la
indoeuropea, lunar a la semítica y pelásgica,…, totémica a la mongoloide
y animista a las negroides.
Lo de la raza (a diferencia del Hado fatalista, del dios omnipresente
semítico, de la razón hegeliana universal, del materialismo dialéctico e
histórico del mismo Hegel y su seguidor Marx, de los determinismos
sociales o culturales) no supone -lo de la raza- un determinismo que
atente contra el principio Tradicional de la libertad del hombre sino
una condición sine qua non para ser portadores de esa semilla
divina que, mediante la Iniciación propia de la vía del héroe, puede
aspirarse a ser Despertada. Sólo la raza mencionada -a causa de su
origen divino- puede lograr esa Liberación. Si no queremos caer en
igualitarismos no se pueden poner en el mismo nivel las razas de origen
divino con las razas hijas de la Tierra, pues adjudicarles a éstas
-materializadas, esclavas de la vida meramente instintiva y pulsional y,
por ello y citando a Evola, bestializadas- dicha posibilidad Liberadora
nos puede provocar el echar mano de la reducción al absurdo y admitir,
así, dicha posibilidad de Despertar para -y copiando a teósofos
reencarnacionistas- bóvidos, reptiles o hasta insectos…
No se puede admitir lo jerárquico del mundo de la Tradición para todo
menos para las razas. El fijarse tan solo en el aspecto externo -lo
físico- para, percibiendo sensorialmente que todas las razas tenemos
aspecto humano, niverlarlas no representa más que una superficialidad
-de corte biologista- que es impropia de una perspectiva Tradicional que
siempre pone el énfasis en el nivel Espiritual (en los logros que
potencialmente son posibles espiritualmente y que sólo una raza de
origen divino -y que poco tiene en común con las demás, aparte de su
aspecto antropomórfico- puede hacerlos realidad).”
El del seguimiento de las migraciones de la raza boreal Primordial es
un tema que puede ver mucha luz tras la lectura de capítulos como el
II, III y IV de la Segunda Parte de Rivolta contro il mondo moderno; en su versión en castellano a cargo de Ediciones Heracles: Rebelión contra el mundo moderno. Igualmente resulta muy recomendable al respecto la consulta del también libro de escritos de Evola El “misterio hiperbóreo”. Escritos sobre los indoeuropeos (1.934-1.970), a cargo de Ediciones Nueva República.
(6) La lucha abierta contra la modernidad y el Sistema que la hacía y hace suya la defiende todavía Evola en su libro Los hombres y las ruinas (1.953).
(7) Dinamitar al Mundo Moderno desde dentro y no enfrentándose
frontal y de forma suicida a él es, en cambio, la estrategia que, en
vista del agravamiento de la situación, nuestro maestro estima la
conveniente en su obra Cabalgar el tigre (1.961). Un resumen de esta obra se puede leer en el cap. V de nuestra Reflexiones contra la modernidad (Ediciones Camzo); capítulo que puede igualmente encontrarse en: http://septentrionis.wordpress.com/2009/07/28/cabalgar-el-tigre/
(8)Para una profundización en el tema de la oposición Tradicional a
la idea de fatalismo se puede consultar el cap. III de nuestro ya citado
libro Reflexiones contra la modernidad. Asimismo se puede leer dicho ensayo en: http://septentrionis.wordpress.com/2010/08/19/evola-frente-al-fatalismo/
(9) Evola nos describe técnicas Iniciáticas en diversas obras suyas,
pero de una manera sistemática lo hace, junto a un buen número de
colaboradores del Gruppo di Ur, en Introduzione alla magia quale scienza dell´io.
(10) Así las denunció en forma monotemática en Rostro y máscara del espiritualismo contemporáneo.
segunda-feira, junho 23, 2014
1:27 da tarde
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LEGIÃO VERTICAL
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Ontem tivemos a oportunidade de oferecer mais um exemplar do Código do Samurai:
Ser digno de confiança é uma das qualidades que se exige de um samurai que segue a via do guerreiro, embora se considere absolutamente desaconselhável que ofereça ajuda sem razão alguma em especial, se preste a intervir em questões que não têm relevância ou assuma obrigações quanto a assuntos que lhe não dizem respeito, só porque lhe apraz ou para dar a sua opinião. Mesmo em questões que o implicam apenas de forma indirecta, é melhor conservar a distância, caso ninguém lhe peça para intervir. Porque se um samurai se envolve em assuntos menores, para já não falar nos mais complexos, pode ficar numa situação de tal modo enredada que não consiga dela sair sem pôr em risco a sua vida preciosa, a qual deve exclusivamente ser colocada ao serviço do seu senhor ou dos seus pais.
Quando se pedia um favor aos samurais de outrora, estes consideravam se podiam ou não concedê-lo e, neste último caso, declinavam imediatamente a petição. E, quando aceitavam satisfazer o pedido, só o faziam depois de uma reflexão cuidadosa, pelo que se encontravam bem preparados para levar a cabo a tarefa, ficando o assunto rapidamente solucionado. Assim, eram resolvidas as dificuldades do peticionário, e o benfeitor recebia grandes elogios. Pelo contrário, se alguém assume alguma responsabilidade sem este género de reflexão, será incapaz de cumprir o seu dever e, quando tal facto se tornar evidente, adquirirá a reputação de ser um indivíduo sem princípios.
Teoria do Mundo Cúbico - novo livro de Ernesto Milá
Tamanho: 15 x 23 cm Páginas: 258 Pedidos: eminves@gmail.com |
EMInves ha publicado una recopilación de artículos, corregidos y aumentados, acompañados de una conclusión, titulada Teoría del Mundo Cúbico.
El libro ha aparecido precisamente la misma semana en la que menos de
la mitad del electorado acudía a las urnas para elegir sus
representantes en Europa y quizás sea este hecho por el que convenga
empezar el diálogo con su autor, Ernesto Milá:
– Nuestro pueblo no parece ha estado muy interesado por las elecciones europeas… ¿Cómo sitúan en su libro a la Unión Europea?
–
Es simple: la UE podía haberlo sido todo y, sin embargo, ha optado por
no ser nada. La UE podía haberse constituido como una de las “patas” de
un mundo multipolar, una de las zonas con mejor nivel de vida y
bienestar de las poblaciones. Y, sin embargo, ha preferido ser una pieza
más de un mundo globalizado y, como tal, una víctima más de esa odiosa
concepción económico–política que aspira a homogeneizar el mundo en
función de los intereses de la economía financiera y especulativa.
– Así pues, no hay futuro para Europa dentro de la globalización…
–
Exacto, desde hace 25 años, Europa viene siendo víctima de un doble
fenómeno: de un lado la deslocalización industrial en virtud de la cual,
las plantas productoras de manufacturas tienden a abandonar territorio
europeo y a trasladarse a zonas del planeta con menos coberturas
sociales y, especialmente, salarios más bajos; de otro lado, la
inmigración masiva traslada masas ingentes del “tercer mundo” hacia
Europa con la finalidad de aumentar la fuerza de trabajo a disposición,
logrando así tirar a la baja de los salarios. Ambos procesos
–deslocalización industrial e inmigración masiva– tienden a rentabilizar
el rendimiento del capital: se produce más barato fuera de Europa y lo
que no hay más remedio que se fabrique en Europa, cuesta menos gracias a
la inmigración masiva. Eufemísticamente, a este proceso, se le llama
“ganar competitividad” y registra en su nómina a una ínfima minoría de
beneficiarios y a una gran masa de damnificados. Por eso es rechazable.
– Hablando de “modelos”, en la introducción dices que tu Teoría del Mundo Cúbico es un modelo de interpretación de la modernidad, ¿puedes ampliarnos esta idea?
–
Lo esencial de toda teoría política es interpretar el mundo en función
de un esquema propio que ayude a explicar la génesis de la coyuntura
histórica que se vive y cuál será su evolución futura. Esto es hasta tal
punto necesario que, sin esto, puede decirse que ninguna doctrina
política, ninguna concepción del mundo, logrará definir los mecanismos
estratégicos para modificar aquellos aspectos de la realidad que le
resulten rechazables o discordantes. Para que un modelo de
interpretación de la realidad sea eficiente, es preciso que integre los
aspectos esenciales del fenómeno que analiza. Los modelos geométricos
son particularmente interesantes por lo que tienen de “visual”. De entre
ellos, el cubo es, sin duda, el que mejor se adapta a la globalización
y, por tanto, es el que hemos utilizado para nuestro análisis.
– Así pues, si no se comprende bien lo que es la globalización, ¿más vale no intentar aventuras políticas?
–
Exactamente. Cuando emprendes un viaje, una aventura, debes llevar
contigo un mapa. El mapa es, en definitiva, el modelo de interpretación
que te llevará del lugar en el que te encuentras a aquel otro al que
quieres llegar. Nadie sensato se atrevería a iniciar un viaje sin
disponer de un plano susceptible de indicarle en cada momento dónde se
encuentra y si va por la buena o por la mala dirección. Hoy, el factor
dominante de nuestra época es el mundialismo y la globalización; el
primero sería de naturaleza ideológica y en el segundo destaca su
vertiente económica, especialmente. ¿Qué podríamos proponer a la
sociedad si ignorásemos lo que es la globalización? Incluso Cristóbal
Colón tenía una idea clara de a dónde quería ir; para él, su modelo de
interpretación era la esfera; sabía pues que si partía de una orilla del
mar, necesariamente, en algún lugar, llegaría a otra orilla. Desconocer
lo que es la globalización y sus procesos supone no asentar la acción
política sobre bases falsas y, por supuesto, una imposibilidad para
elegir una estrategia de rectificación.
– ¿Qué pretendes transmitir a través de estas páginas?
–
En primer lugar la sensación de que la globalización es el factor
esencial de nuestro tiempo. Luego, negar cualquier virtud al sistema
mundial globalizado, acaso, el peor de todos los sistemas posibles y,
desde luego, la última consecuencia del capitalismo que inició su
ascenso en Europa a partir del siglo XVII. Tras el capitalismo
industrial, tras el capitalismo multinacional, no podía existir una fase
posterior que no fuera especulativa y financiera a escala planetaria.
Cuando George Soros o cualquier otro de los “señores del dinero” vierten
alabanzas sobre la globalización, lo hacen porque forman parte de una
ínfima minoría de beneficiarios que precisan de un solo mercado mundial
para enriquecerse segundo a segundo, al margen de que la inmensa mayoría
del planeta, también segundo a segundo, se vaya empobreciendo
simétricamente. En la globalización hay “beneficiarios” y
“damnificados”, sus intereses con incompatibles. Finalmente, quería
llamar la atención sobre la rapidez de los procesos históricos que han
ocurrido desde la Caída del Muro de Berlín. Lejos de haber llegado el
tiempo el “fin de la historia”, lo que nos encontramos es con una
“aceleración de la historia” en la que e están quemando etapas a
velocidad de vértigo. La globalización que emerge a partir de 1989, en
apenas un cuarto de siglo, ha entrado en crisis. En 2007, la crisis de
las suprime inauguró la serie de crisis en cadena que recorren el
planeta desde entonces, crisis inmobiliarias, crisis financieras,
crisis bancarias, crisis de deuda, crisis de paro, etc, etc. En cada una
de estas crisis, da la sensación de que el sistema mundial se va
resquebrajando, pero que se niega a rectificar las posiciones extremas
hacia las que camina cada vez de manera más vertiginosa. Con apenas 25
años, la globalización está hoy en crisis permanente. Así pues, lo que
pretendo transmitir es por qué no hay salida dentro de la globalización.
– ¿Y por qué no hay salida…?
–
La explicación se encuentra precisamente en el modelo interpretativo
que propongo: está formado por un cubo de seis caras, opuestas dos a
dos; así por ejemplo, tenemos a los beneficiarios de la globalización en
la cara superior y a los damnificados por la globalización en la cara
inferior; a los actores geopolíticos tradicionales a un lado y a los
actores geopolíticos emergentes de otro; al progreso científico que
encuentra su oposición en la neodelincuencia que ha aparecido por todas
partes. Así pues tenemos un cubo con seis caras, doce aristas en las que
confluyen caras contiguas y ocho vértices a donde van a parar tres
caras en cada uno. Así pues, del análisis de cada una de estas caras y
de sus contradicciones entre sí, de las aristas, que nos indicarán las
posibilidades de convivencia o repulsión entre aspectos contiguos y de
los vértices que nos dirá si allí se generan fuerzas de atracción o
repulsión que mantengan la cohesión del conjunto o tiendan a disgregarlo
respectivamente, aparece como conclusión el que las fuerzas centrípetas
que indican posibilidades de estallido de la globalización se
manifiestan en todos los vértices del cubo, así como las fricciones en
las aristas, y hacen, teóricamente imposible, el que pueda sobrevivir
durante mucho tiempo la actual estructura del poder mundial globalizado.
– ¿Quiénes son los “amos del mundo”? ¿Los “señores del dinero”…?
–
En primer lugar es preciso desembarazarse de teorías conspiranoicas. Si
el mundo estuviera dirigido por una “logia secreta” o por unos “sabios
de Sión”, al menos sabríamos hacia donde nos pretenden llevar y
existiría una “inteligencia secreta”, un “plan preestablecido”. Lo más
terrible es que ni siquiera existe eso. El capitalismo financiero y
especulador ha dado vida a un sistema que ya es controlado por ninguna
persona, ni por ningún colectivo, ni institución. Simplemente, la
evolución del capitalismo en su actual fase de desarrollo está
completamente fuera de control de cualquier inteligencia humana. De ahí
que en nuestro modelo interpretativo, la cara superior del cubo –la que
representa a los beneficiarios de la globalización– no sea plana sino
que tenga la forma de un tronco de pirámide. En el nivel superior de
esta estructura piramidal truncada se encuentran las grandes
acumulaciones de capital, lo que solemos llamar “los señores del
dinero”… pero no constituyen ni un “sanedrín secreto”, ni siquiera
pueden orientar completamente los procesos de la economía mundial.
Simplemente, insisto, la economía se ha convertido en un caballo
desbocado, que escapa a cualquier control…
– Entonces… ¿quién dirige el mundo?
– … efectivamente, esta es la pregunta que faltaba.
En mi modelo, esta pirámide truncada, está coronada por una pieza
homogénea que está por encima de todo el conjunto. En los obeliscos
antiguos esta pieza era dorada o, simplemente, hecha de oro, y se
conocía como “pyramidion”. En la globalización ese “pyramidion” son
los valores de los que se nutre el neocapitalismo: afán de lucro,
búsqueda insensata del mayor beneficio especulativo, etc, en total
veinte principios doctrinales que enuncio en el último capítulo de la
obra y que constituyen lo que podemos considerar como “la religión de
los señores del dinero”. Esos “principios” son los que verdaderamente
“dirigen la globalización”. Los “señores del dinero” no son más que sus
“fieles devotos”, pero no tienen ningún control sobre los dogmas de su
religión.
– ¿Hay alternativa a la globalización?
–
Sí, claro, ante: la llamada “economía de los grandes espacios”.
Reconocer que el mundo es demasiado diverso y que un sistema mundial
globalizado es completamente imposible. Reconocer que solamente espacios
económicos más o menos homogéneos, con similares PIB, con similar
cultura, sin abismos ni brechas antropológicas, pueden constituir
“unidades económicas” y que, cada uno de estos espacios, debe estar
protegido ante otros en donde existan condiciones diferentes de
producción, por barreras arancelarias. Y, por supuesto, que el capital
financiero debe estar en primer lugar ligado a una nación y en segundo
lugar tributar como actividad parasitaria y no productiva. La migración
constante del capital financiero en busca siempre de mayores beneficios
es lo que genera, a causa de su movilidad, inestabilidad internacional.
Hace falta poner barreras para sus migraciones y disminuir su impacto,
no sólo en la economía mundial, sino también en la economía de las
naciones. Los Estados deben desincentivar las migraciones del capital
especulativo y favorecer la inversión productiva, industrial y
científica.
– ¿Es posible vencer a la globalización?
–
La globalización tiene dos grandes enemigos: en primer lugar, los
Estados–Nación que disponen todavía de un arsenal legislativo,
institucional y orgánico para defender la independencia y la soberanía
nacionales de cualquier asalto, incluido el de los poderes económicos
oligárquicos y apátridas; se entiende, que una de las consignas sagradas
del neoliberalismo sea “más mercado, menos Estado”, que garantiza que
los intereses económicos de los propietarios del capital se impongan con
facilidad sobre los derechos de las poblaciones que deberían estar
defendidos y protegidos por el Estado, en tanto que encarnación jurídica
de la sociedad. El otro, gran enemigo de la globalización es cualquier
sistema de “identidades” que desdicen el universalismo que se propone
desde los laboratorios ideológicos de la globalización (la UNESCO, ante
todo) y son antagónicos con los procesos de homogeneización cultural y
antropológica que acompañan a la globalización económica. Así pues está
claro: para vencer a la globalización es preciso reivindicar la dignidad
superior del Estado (y para ello hace falta crear una nueva clase
política digna de gestionarlo) e incluso recuperar la idea de Estado
como expresión jurídica de la sociedad, es decir, de todos (con todo lo
que ello implica) y, por otra parte, es preciso reafirmar las
identidades nacionales, étnicas, regionales. Allí donde haya Estado e
Identidad, allí no hay lugar para la globalización.
Seriedade moral
quinta-feira, maio 01, 2014
9:42 da tarde
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Para ler aqui.
Benito Mussolini - Presente!
segunda-feira, abril 28, 2014
11:40 da tarde
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Membro do Governo grego admite perseguição política contra a Aurora Dourada
sexta-feira, abril 04, 2014
10:40 da tarde
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[ANN] Lo que muchos sospechaban lo
admite por fin el gobierno griego: Que el encarcelamiento y hostigamiento
contra Amanecer Dorado fue por motivos ideológicos y políticos, por lo que la
acusación de que el movimiento nacionalista es una “organización criminal” se
confirma ser falsa y el encarcelamiento de sus miembros anticonstitucional.
La revelación, que desató el caos en la escena política de Grecia,
proviene de un video que muestra al jefe de gabinete del primer ministro,
Panayotis Baltakos, admitir ante el diputado nacionalista Ilias Kasidiaris que
el encarcelamiento de miembros de Amanecer Dorado fue por motivos políticos e
ideológicos y que no había base legal suficiente para mantener en la cárcel a
los diputados de su partido.
Baltakos también admitió en el video que el primer ministro, Antonis
Samaras, se puso furioso cuando se enteró de que los jueces habían dejado en
libertad a Kasidiaris y a Ilias Panayótaros. Ambos diputados, indicó el jefe de
gabinete, fueron puestos en libertad porque no había pruebas contra ellos.
Además, Baltakos insinuó que al primer ministro le venía bien un duro
golpe contra miembros de Amanecer Dorado como el encarcelamiento de sus líderes
debido a que el partido derechista de Samaras, Nueva Democracia, perdía
estrepitosamente apoyo popular mientras que el movimiento nacionalista
aumentaba su influencia entre el pueblo griego.
Finalmente, Baltakos admite que la fiscal del Tribunal Supremo y el
fiscal adjunto prepararon un informe manipulado.
A raíz de este escándalo, Amanecer Dorado exigió la renuncia inmediata
del gobierno griego y la realización de elecciones nacionales anticipadas a
“fin de curar las heridas de la nación” provocadas por las revelaciones.
Por el otro lado, el principal partido de izquierdas Syriza pidió la
comparecencia de Samarás, Dendias y Athanasíu ante el Parlamento para dar
explicaciones. El partido Griegos Independientes llegó a pedir la dimisión de
todo el Gobierno.
Sin embargo, el video no evitó que el pleno del Parlamento aprobase el
levantamiento de la inmunidad de tres diputados de Amanecer Dorado, para que
sean investigados por presuntas actividades criminales.
Recordar Rodrigo Emílio
sábado, março 29, 2014
7:37 da tarde
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Por João Moreira
Foi numa tarde de Primavera viseense que com ele me cruzei pela primeira vez. Deambulando pela Sé, como fazia com frequência entre furos escolares, parei para uma bica num café de esquina no Largo Pintor Gata, acompanhado do Voyage au Bout de la Nuit do Céline, que acabara de comprar na saudosa Lúmen. Absorto na leitura, nem reparei num vulto que do balcão, porte “nobre e fidalgo”, me olhava curioso. Da altivez dos meus 16 anos mal cumpridos e reconhecendo-lhe o símbolo na lapela, aventurei-me a apresentar-me. Foi assim que conheci o Rodrigo Emílio.
Conversamos o tempo de um café e de três Português Suave sem filtro,
que fumou até metade, guardando o restante no maço, e dali saímos para
sua casa que era logo ali por trás, no Ado da Sé, em frente à Igreja da
Misericórdia. Foram horas de conversa, sentados a uma camilha, com uma
enorme fotografia do Léon Degrelle, autografada pelo próprio, como
testemunha. Falamos de literatura e poesia, da África Portuguesa e dos
dias do fim, da descrença num povo moribundo e no alheamento da
juventude, da urgência de um Rei para um país nas urgências, do fado na
voz do seu camarada-irmão Zé Campos e Sousa, da família, que por
afinidades de casamento ainda se cruzava e da sua Casa de São José, em
Parada de Gonta, onde insistiu para o visitar, sempre que quisesse.
Não me fiz rogado. Sozinho, ou na companhia do meu “irmão siamês”,
Luís Abel Ferreira, visitei-o muitas vezes, para ouvir as muitas
histórias dos tempos de boémia lisboeta, das campanhas de África, da sua
poesia e da dos outros, do Portugal enterrado por alturas de Abril, do
exílio em Espanha, dos seus amados filhos e dos camaradas de combate.
Recordo, entre muitas, uma história deliciosa, em que nos contou a
tentativa de entrega na Casa de São José, duma intimação do Tribunal
Constitucional a propósito dum julgamento de elementos do MAN e a que
respondeu orgulhosamente que constitucional, em sua casa, não entrava
nada. Era assim o Rodrigo Emílio. “Com zero a comportamento. E vinte em
fidelidade.”
Poeta genial, duma musicalidade extraordinária e duma intensidade
ímpar, colocava a alma e o coração em tudo em que se empenhava.
Perseguido desde o dia primeiro da revolução dos cravos, em que, tendo
recusado colocar na lapela o símbolo revolucionário à entrada na RTP,
onde trabalhava, foi considerado (com muito orgulho o imagino)
“irrecuperável para a democracia”. Depois disso, foi a recusa dos
democratas de serviço em entregar-lhe o prémio de poesia General
Casimiro Dantas, com que tinha sido distinguido e que era seu por
direito e o caminho do exílio, para fugir aos mandatos de captura em
branco, às prisões sem culpa formada, às perseguições da COPCON.
Foi já em Madrid que assistiu à dolorosa amputação do território
pátrio, com a entrega das Províncias Ultramarinas aos inimigos da Nação.
Depois da morte da sua filha Constança, em 1971, ainda bébé, a morte do
país que amava e pelo qual lutara empenhadamente era dor demasiada e
que Rodrigo Emílio nunca ultrapassou. Como descreve o seu filho Gonçalo,
na introdução do extraordinário www.rodrigoemilio.com
“Via a pátria esfacelada, desfeita em pedaços e chorava de revolta, de
desespero, de vergonha também…” Depois duns tempos no Brasil e do
regresso a Madrid, retorna a Lisboa ingressando por breve período na
Rádio Renascença, para de seguida partir para Viseu, onde se estabelece
durante anos, primeiro como professor e depois como explicador
particular, garantindo assim o tempo necessário para as suas fugas para o
refúgio literário em Parada de Gonta.
Foi por esta altura que nos conhecemos, para não mais deixarmos de
contactar, embora esporadicamente, quer através das minhas visitas à
Casa de São José, quer em alguns encontros em Lisboa, quer ainda em
fugazes reuniões monárquicas em que nos cruzámos. Há exactamente 10 anos
atrás, no dia 28 de Março de 2004, partiu para junto da sua Constança,
deixando mais pobre a pátria que amou desmesuradamente.
“É preciso que se saiba porque
morro
É preciso que se saiba quem me
mata
É preciso que se saiba
Que no forro desta angústia
É da pátria tão-somente que se trata.”
Rodrigo Emílio. Presente!
Resposta a uma insistência sobre o absurdo
sábado, março 08, 2014
12:08 da manhã
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