Da resistência silenciosa de um pequeno número
Palavras do Mestre Julius Evola "dirigidas aos Legionários":
- Apenas conta, hoje, o trabalho daqueles que se sabem manter no cume: firmes nos princípios; inacessíveis a todo o compromisso; indiferentes perante as febres, as convulsões, as superstições e as prostituições, ao ritmo das quais dançam as últimas gerações. Apenas conta a resistência silenciosa de um pequeno número, cuja presença impassível de "convivas de pedra" permita criar novas relações, novas distâncias, novos valores, para criar um pólo que, não impedindo, é certo, este mundo de desenraizados e agitados de ser o que é, permitirá, todavia, transmitir a alguns a sensação da verdade, sensação essa que será talvez também o despoletar de alguma crise libertadora .
Camaradas, cada vez é mais difícil mantermo-nos fiéis a determinados princípios. Nunca a estupidez tinha assumido antes tantas formas como as que se apresentam na actualidade: Desde o maltrapilho ao executivo; do varredor ao político; do subordinado ao subordinante; do aluno ao professor; do operário ao patrão … eles conseguiram, institucionalizaram a estupidez e tornaram-na atraente. Mais, ela é um objectivo a atingir. Escolhe o caminho certo e serás estúpido! Este poderia ser um dos lemas do mundo moderno. Estúpido mas informado, dirão alguns. Sim informados de toda a estupidez!
O que é que realmente nos revolta neste mundo moderno? - Poderíamos escrever páginas cheias de coisas que não gostamos e não ficaríamos saciados. Da mesma forma que é assinalada quase diariamente uma nova doença psiquiátrica para somar ao volumoso calhamaço dos doutores norte americanos, sempre desejosos de anotar e catalogar os últimos efeitos da modernidade no cérebro humano, também nós teríamos diariamente uma nova crítica a acrescentar.
Evola fala-nos de uma sensação de verdade, talvez o princípio ou a chave para despoletar uma crise libertadora. Gosto de pensar nesta sensação como um pequeno satori (lembram-se do Zen?), que devemos procurar, alcançar todos os dias aquando dos breves momentos de introspecção ou em "meditação formal". Analisando o que nos rodeia, poderemos dizer deste mundo moderno: – Estou presente mas não te pertenço, é difícil mas agora que a "crise da verdade" se instalou em mim eu não me vou deixar corromper. Até aqui eu estava cego, tinha desculpa, agora senti essa sensação, já não te pertenço.
Diziam-nos os filósofos estóicos que a melhor maneira de ensinar era fazer da sua vida um exemplo a seguir. Este é um bom princípio para pormos em prática entre nós como irmandade que somos, pois partilhamos a mesma "sensação de verdade". Mas lá fora a atitude a tomar deverá ser um pouco mais reservada, pois a luz do mundo moderno não é a nossa mas sim uma lâmpada psicadélica que embriaga e confunde.
O nosso objectivo é instalar a dúvida, não caindo no erro do prisioneiro da Caverna de Platão que viu a Luz e com a ansiosa bondade de A mostrar aos outros prisioneiros caiu no ridículo e foi condenado por aqueles a quem queria ajudar.
Avé!
- Apenas conta, hoje, o trabalho daqueles que se sabem manter no cume: firmes nos princípios; inacessíveis a todo o compromisso; indiferentes perante as febres, as convulsões, as superstições e as prostituições, ao ritmo das quais dançam as últimas gerações. Apenas conta a resistência silenciosa de um pequeno número, cuja presença impassível de "convivas de pedra" permita criar novas relações, novas distâncias, novos valores, para criar um pólo que, não impedindo, é certo, este mundo de desenraizados e agitados de ser o que é, permitirá, todavia, transmitir a alguns a sensação da verdade, sensação essa que será talvez também o despoletar de alguma crise libertadora .
Camaradas, cada vez é mais difícil mantermo-nos fiéis a determinados princípios. Nunca a estupidez tinha assumido antes tantas formas como as que se apresentam na actualidade: Desde o maltrapilho ao executivo; do varredor ao político; do subordinado ao subordinante; do aluno ao professor; do operário ao patrão … eles conseguiram, institucionalizaram a estupidez e tornaram-na atraente. Mais, ela é um objectivo a atingir. Escolhe o caminho certo e serás estúpido! Este poderia ser um dos lemas do mundo moderno. Estúpido mas informado, dirão alguns. Sim informados de toda a estupidez!
O que é que realmente nos revolta neste mundo moderno? - Poderíamos escrever páginas cheias de coisas que não gostamos e não ficaríamos saciados. Da mesma forma que é assinalada quase diariamente uma nova doença psiquiátrica para somar ao volumoso calhamaço dos doutores norte americanos, sempre desejosos de anotar e catalogar os últimos efeitos da modernidade no cérebro humano, também nós teríamos diariamente uma nova crítica a acrescentar.
Evola fala-nos de uma sensação de verdade, talvez o princípio ou a chave para despoletar uma crise libertadora. Gosto de pensar nesta sensação como um pequeno satori (lembram-se do Zen?), que devemos procurar, alcançar todos os dias aquando dos breves momentos de introspecção ou em "meditação formal". Analisando o que nos rodeia, poderemos dizer deste mundo moderno: – Estou presente mas não te pertenço, é difícil mas agora que a "crise da verdade" se instalou em mim eu não me vou deixar corromper. Até aqui eu estava cego, tinha desculpa, agora senti essa sensação, já não te pertenço.
Diziam-nos os filósofos estóicos que a melhor maneira de ensinar era fazer da sua vida um exemplo a seguir. Este é um bom princípio para pormos em prática entre nós como irmandade que somos, pois partilhamos a mesma "sensação de verdade". Mas lá fora a atitude a tomar deverá ser um pouco mais reservada, pois a luz do mundo moderno não é a nossa mas sim uma lâmpada psicadélica que embriaga e confunde.
O nosso objectivo é instalar a dúvida, não caindo no erro do prisioneiro da Caverna de Platão que viu a Luz e com a ansiosa bondade de A mostrar aos outros prisioneiros caiu no ridículo e foi condenado por aqueles a quem queria ajudar.
Avé!
Breve explicação
Quem somos, o que queremos e para onde vamos?
Estas são perguntas que já colocamos a nós mesmo e que de certa forma outros já nos colocaram:
-O que fazem? O que estudam? Têm algum objectivo específico? Etc.
Acontece muitas vezes não darmos a resposta adequada porque temos alguma dificuldade em saber do que podemos falar e o que devemos dizer. Todos os membros aceites e que fazendo parte de uma estrutura mais interna sabem que na nossa Ordem existem rituais que não podem ser desvendados ao neófito pois são nossos, fazem parte da nossa unidade enquanto Ordem. Estes rituais não têm nada de estranho, simplesmente podem ser mal interpretados por quem não tem conhecimento de determinados assuntos e por essa razão devem connosco permanecer secretos.
Uma das coisas que mais mal interpretada pode ser é a nossa maneira interna de nos saudarmos. A nossa Ordem como herdeira da Tradição Primordial utiliza a eterna saudação romana de braço ao alto como forma de recebimento e posterior aceitação do novo membro. Nada disto é estranho a quem tenha cumprido o serviço militar e tenha Jurado Bandeira. Quem passou por tal cerimónia ou teve a oportunidade de assistir não esquece com certeza a emoção que a todos toca. Embora esta maneira de saudar tenha sido mais visível no período do Império Romano, ela na verdade remonta aos primórdios da humanidade. O seu carácter sagrado tem uma explicação esotérica que sucintamente abordamos:
- Diz-se que o nosso corpo está dividido em quatro partes, duas em cima e duas em baixo. Hemisfério esquerdo e direito. O hemisfério direito superior tem conotações mais positivas, o esquerdo e inferior será mais negativo. A mão aberta dá, a mão fechada guarda. Isto tem também uma explicação natural e lógica: - Quando saudamos alguém não o fazemos de punho fechado mas sim de mão aberta e quase sempre com a direita. Pelo contrário se alguma coisa nos incomoda nós cerramos os punhos em sinal de protesto e agressividade.
Acrescente-se que a saudação romana parte de um processo de aprendizagem e posterior aceitação como igual a quem a faz, tal como o militar que só no acto mais simbólico do Juramento de Bandeira é autorizado a fazer. Nada desta explicação seria tão necessária se os derrotados da II Guerra Mundial não a usassem também. E como vocês já aprenderam a História é escrita pelos vencedores e estes podem dizer todas as barbaridades que acharem necessárias para ridicularizar os vencidos. Mas isso será outra história! Todos nós já vimos filmes em que os índios levantam a mão como acto de paz para saudar, já vimos também filmes que, em Tribunal para prestar juramento, as testemunhas colocam a mão esquerda sobre a Bíblia e com a direita ao alto e bem aberta declaram dizer a verdade e só a verdade, ou seja o melhor que cada um tem dentro de si. É esse melhor, que temos em nós, que aqui oferecemos. A nossa Honra e a nossa Fidelidade colocadas ao serviço de um Ideal que é representado em cada um e por cada um de nossos camaradas.
Não é um punho fechado emocional, sensitivo, que liberta o pior de nós (medos, ódios, paixões mesquinhas), é ao contrário uma promessa consciente de que estamos aqui para dar e que o nosso braço ao alto é disso uma constante prova de oferecimento sem mácula.
Nossos símbolos e nossos uniformes podem também ser alvo de interrogações que já explicamos anteriormente.
As nossas posições filosófico-políticas estão mais ou menos explicadas a quem teve e tem oportunidade de ler o nosso boletim externo. É sabido e anunciado que o nosso mentor e Mestre é Julius Evola, com a sua visão da Tradição que deverá unir gentes e povos conscientes do mesmo Sentido Divino.
Este é o nosso Ideal de Império, por isso, somos uma milícia de Fé, supra-territorial e supranacional, conscientes das nossas tradições, de nossas pátrias e conservadores do eterno Ideal Platónico do Bom, do Justo e do Belo.
A "civilização" moderna fez da mediocridade a sua fasquia, vulgarizou a estupidez e o feio, atribuiu-lhe prémios e condecorações a todos os níveis, desde as artes à política. Apresenta mentiras como verdades inquestionáveis e a toda a hora renova a máscara que cobre a falsidade dando a ilusão de progresso. Todos os dias dizem-nos que estamos melhor porque temos mais, ou pelo menos poderíamos ter! Quando nos acham demasiado descontentes dizem-nos que temos razão e que felizmente a democracia resolve. A solução é votar na alternativa que sempre se apresenta como salvadora! Já conhecemos todas as alternativas e duvidamos!? A dose anestésica a que estamos sujeitos é tão grande que como cordeiros procuramos nas urnas um novo pastor entre o rebanho!
Camaradas, por estas e outras razões a nossa Ordem tem segredos que não podem ser divulgados. Mas também são esses segredos que nos mantêm unidos e nos dão força para continuar a batalha quase inglória de remar contra a maré, de remar contra a destruição a que o materialismo sujeitou o homem contemporâneo.
Somos poucos, dirão!
Sim, muito poucos, mas apenas conta a firme resistência de alguns!
Estas são perguntas que já colocamos a nós mesmo e que de certa forma outros já nos colocaram:
-O que fazem? O que estudam? Têm algum objectivo específico? Etc.
Acontece muitas vezes não darmos a resposta adequada porque temos alguma dificuldade em saber do que podemos falar e o que devemos dizer. Todos os membros aceites e que fazendo parte de uma estrutura mais interna sabem que na nossa Ordem existem rituais que não podem ser desvendados ao neófito pois são nossos, fazem parte da nossa unidade enquanto Ordem. Estes rituais não têm nada de estranho, simplesmente podem ser mal interpretados por quem não tem conhecimento de determinados assuntos e por essa razão devem connosco permanecer secretos.
Uma das coisas que mais mal interpretada pode ser é a nossa maneira interna de nos saudarmos. A nossa Ordem como herdeira da Tradição Primordial utiliza a eterna saudação romana de braço ao alto como forma de recebimento e posterior aceitação do novo membro. Nada disto é estranho a quem tenha cumprido o serviço militar e tenha Jurado Bandeira. Quem passou por tal cerimónia ou teve a oportunidade de assistir não esquece com certeza a emoção que a todos toca. Embora esta maneira de saudar tenha sido mais visível no período do Império Romano, ela na verdade remonta aos primórdios da humanidade. O seu carácter sagrado tem uma explicação esotérica que sucintamente abordamos:
- Diz-se que o nosso corpo está dividido em quatro partes, duas em cima e duas em baixo. Hemisfério esquerdo e direito. O hemisfério direito superior tem conotações mais positivas, o esquerdo e inferior será mais negativo. A mão aberta dá, a mão fechada guarda. Isto tem também uma explicação natural e lógica: - Quando saudamos alguém não o fazemos de punho fechado mas sim de mão aberta e quase sempre com a direita. Pelo contrário se alguma coisa nos incomoda nós cerramos os punhos em sinal de protesto e agressividade.
Acrescente-se que a saudação romana parte de um processo de aprendizagem e posterior aceitação como igual a quem a faz, tal como o militar que só no acto mais simbólico do Juramento de Bandeira é autorizado a fazer. Nada desta explicação seria tão necessária se os derrotados da II Guerra Mundial não a usassem também. E como vocês já aprenderam a História é escrita pelos vencedores e estes podem dizer todas as barbaridades que acharem necessárias para ridicularizar os vencidos. Mas isso será outra história! Todos nós já vimos filmes em que os índios levantam a mão como acto de paz para saudar, já vimos também filmes que, em Tribunal para prestar juramento, as testemunhas colocam a mão esquerda sobre a Bíblia e com a direita ao alto e bem aberta declaram dizer a verdade e só a verdade, ou seja o melhor que cada um tem dentro de si. É esse melhor, que temos em nós, que aqui oferecemos. A nossa Honra e a nossa Fidelidade colocadas ao serviço de um Ideal que é representado em cada um e por cada um de nossos camaradas.
Não é um punho fechado emocional, sensitivo, que liberta o pior de nós (medos, ódios, paixões mesquinhas), é ao contrário uma promessa consciente de que estamos aqui para dar e que o nosso braço ao alto é disso uma constante prova de oferecimento sem mácula.
Nossos símbolos e nossos uniformes podem também ser alvo de interrogações que já explicamos anteriormente.
As nossas posições filosófico-políticas estão mais ou menos explicadas a quem teve e tem oportunidade de ler o nosso boletim externo. É sabido e anunciado que o nosso mentor e Mestre é Julius Evola, com a sua visão da Tradição que deverá unir gentes e povos conscientes do mesmo Sentido Divino.
Este é o nosso Ideal de Império, por isso, somos uma milícia de Fé, supra-territorial e supranacional, conscientes das nossas tradições, de nossas pátrias e conservadores do eterno Ideal Platónico do Bom, do Justo e do Belo.
A "civilização" moderna fez da mediocridade a sua fasquia, vulgarizou a estupidez e o feio, atribuiu-lhe prémios e condecorações a todos os níveis, desde as artes à política. Apresenta mentiras como verdades inquestionáveis e a toda a hora renova a máscara que cobre a falsidade dando a ilusão de progresso. Todos os dias dizem-nos que estamos melhor porque temos mais, ou pelo menos poderíamos ter! Quando nos acham demasiado descontentes dizem-nos que temos razão e que felizmente a democracia resolve. A solução é votar na alternativa que sempre se apresenta como salvadora! Já conhecemos todas as alternativas e duvidamos!? A dose anestésica a que estamos sujeitos é tão grande que como cordeiros procuramos nas urnas um novo pastor entre o rebanho!
Camaradas, por estas e outras razões a nossa Ordem tem segredos que não podem ser divulgados. Mas também são esses segredos que nos mantêm unidos e nos dão força para continuar a batalha quase inglória de remar contra a maré, de remar contra a destruição a que o materialismo sujeitou o homem contemporâneo.
Somos poucos, dirão!
Sim, muito poucos, mas apenas conta a firme resistência de alguns!
AVÉ!
Disparando em dois sentidos (recados para dentro e para fora)
A sociedade está doente, diz-se a cada passo que o mal é visível, está em todo o lado: no trabalho; na família; nos governos; nas várias instituições; etc. Fazemos todos portanto parte desta doença, ou será que não?
A consciência do mal que não é verdadeiramente extirpado apenas torna mais culpado aqueles que o diagnosticaram e não fazem nada para se verem livres dele.
O mal em si não é mal, nem o bem é bom se estas duas polaridades não se manifestarem tomando forma em acções maléficas ou benéficas. Um mau pensamento de ódio ou raiva que se possa ter, sendo devidamente canalizado dentro da nossa consciência pode, e muitas vezes deve, ser um escape para não nos deixarmos levar pelas reacções que poderiam acarretar consequências graves ou indesejáveis. Acontece porem que este tipo de atitude de filtragem emocional só se dá se tivermos tido uma educação que de várias formas nos possibilite a chamada tomada de consciência e evite por conseguinte cair no erro.
Numa situação de conflito, quer seja, por motivos passionais, de trabalho, de ordem pública ou simples discussões familiares, é costume dizer-se que quem segura o barco é quem tem mais poder de encaixe! Na verdade, até nas Artes Marciais (de pleno contacto), acontece precisamente a mesma coisa, saindo muitas vezes vencedor não aquele que mais ataca mas aquele que melhor encaixa, o que melhor aguenta o sofrimento.
O ser humano não é bom nem mau, o ser humano é! Numa perspectiva mais pessimista do homem, que eu partilho, diria que o ser humano é essencialmente mau, e na verdade prefiro vê-lo assim do que ao contrário, pois iria passar uma vida de desilusões sempre a dizer – fui enganado! Também ao pensar desta forma eu consigo melhor controlar, tanto quanto possível, dependendo da situação e de suas condicionantes (as que geralmente servem sempre de desculpas), consigo, dizia eu, controlar as minhas emoções e consequente reacção ou acção. Portanto, partindo do principio que não acredito no homem tal como a modernidade mo apresenta, um macaco em constante evolução e portanto amanhã melhor que hoje (!), para mim o homem… é, simplesmente é!
Como as sociedades actuais perderam referências importantes, e as que restam estão a ser destruídas com o argumento de que estão a lutar contra essa coisa monstruosa que é o preconceito, o "bom ser humano" depois de se libertar dessa "anomalia" viverá melhor. Portanto, eles que destruam todas as "barreiras". Alguma delas terão o precipício logo aí. A nós só nos resta aguardar e dar o empurrãozinho respectivo. Esta é a minha "parte mazinha" a falar. A minha parte verdadeiramente má era empurra-los já, desde aqui até ao precipício. Mas deixemos, há gente que não cheira a própria merda e consequentemente, só dá conta quando nela se está afogar!
Queria neste contexto esclarecer uma "dúvida" ou posicionamento de um elemento próximo de nós quando me disse algo como: - Mas, se não experimentarmos, se não mudarmos, não podemos saber se vai ser melhor ou pior! – Este é o típico pensamento e perspectiva com que a modernidade nos educou: o estar "aberto"!
Acontece que para alem do homem, sempre desejoso de experimentar, existe a Natureza, verdadeiro mestre, que nos mostra aquilo que é natural mesmo com algumas excepções, que não são mais do que manifestações também próprias da Natureza. O que a Natureza nos diz é que quando as excepções querem ser regra (ou moda) o desastre é iminente. Concluindo, quando tiverem alguma duvida em relação a um determinado posicionamento, perguntem a vós próprios se toda a humanidade fizesse determinada coisa, se isso seria bom ou mau, ou seja, se a nossa existência estaria em perigo? E falo "só" na existência física sem qualquer pretensão filosófica ou religiosa.
Exemplo: se todos deixássemos de comer; se todos deixássemos de respirar, se todos nos suicidássemos, se todos andássemos constantemente drogados (andamos mais do que pensamos!), se as mulheres não tivessem filhos, etc. Isto são comportamentos marginais que mesmo que possam ser uma opção (!) não podem ser uma indução, preconizados como modelos a seguir.
Tanto o mal como o bem já existem em nós como gérmen, as diversas circunstâncias da vida é que fazem que um se manifeste com maior ou menor intensidade em detrimento do outro. As organizações humanas, logicamente por serem constituídas por homens e mulheres, reagem mais ou menos da mesma maneira. Também elas trazem consigo o gérmen do sucesso ou da sua própria destruição, mais do que factores externos são circunstâncias internas de carácter individual ou colectivo que corrompem essas organizações. A tentativa de marcar uma posição diferente no seio de uma determinada organização, com as regras bem explícitas e à partida aceites, põe em perigo o saudável funcionamento da mesma, fazendo surgir quase como espontaneamente uma oposição "radical" em sentido contrário. Esta é a tentativa "natural" de ajuste ou de reequilíbrio. Cabe à hierarquia eliminar o mal ou aceitá-lo, o que neste caso, aceitando-o, leva ao desastre final, ou transforma a organização numa outra coisa completamente diferente.
No que nos diz particularmente respeito, se não gostarmos do que estamos a fazer ou se alimentarmos qualquer espécie de vergonha no que fazemos, das duas uma: ou isto é mau ou não é suficientemente bom para nós. E até podemos acrescentar para melhor desculpar o germinar da latente negação, dizendo: – Como isto mudou, já não me revejo, e eu que até já perdi tanto para estar aqui...
A consciência do mal que não é verdadeiramente extirpado apenas torna mais culpado aqueles que o diagnosticaram e não fazem nada para se verem livres dele.
O mal em si não é mal, nem o bem é bom se estas duas polaridades não se manifestarem tomando forma em acções maléficas ou benéficas. Um mau pensamento de ódio ou raiva que se possa ter, sendo devidamente canalizado dentro da nossa consciência pode, e muitas vezes deve, ser um escape para não nos deixarmos levar pelas reacções que poderiam acarretar consequências graves ou indesejáveis. Acontece porem que este tipo de atitude de filtragem emocional só se dá se tivermos tido uma educação que de várias formas nos possibilite a chamada tomada de consciência e evite por conseguinte cair no erro.
Numa situação de conflito, quer seja, por motivos passionais, de trabalho, de ordem pública ou simples discussões familiares, é costume dizer-se que quem segura o barco é quem tem mais poder de encaixe! Na verdade, até nas Artes Marciais (de pleno contacto), acontece precisamente a mesma coisa, saindo muitas vezes vencedor não aquele que mais ataca mas aquele que melhor encaixa, o que melhor aguenta o sofrimento.
O ser humano não é bom nem mau, o ser humano é! Numa perspectiva mais pessimista do homem, que eu partilho, diria que o ser humano é essencialmente mau, e na verdade prefiro vê-lo assim do que ao contrário, pois iria passar uma vida de desilusões sempre a dizer – fui enganado! Também ao pensar desta forma eu consigo melhor controlar, tanto quanto possível, dependendo da situação e de suas condicionantes (as que geralmente servem sempre de desculpas), consigo, dizia eu, controlar as minhas emoções e consequente reacção ou acção. Portanto, partindo do principio que não acredito no homem tal como a modernidade mo apresenta, um macaco em constante evolução e portanto amanhã melhor que hoje (!), para mim o homem… é, simplesmente é!
Como as sociedades actuais perderam referências importantes, e as que restam estão a ser destruídas com o argumento de que estão a lutar contra essa coisa monstruosa que é o preconceito, o "bom ser humano" depois de se libertar dessa "anomalia" viverá melhor. Portanto, eles que destruam todas as "barreiras". Alguma delas terão o precipício logo aí. A nós só nos resta aguardar e dar o empurrãozinho respectivo. Esta é a minha "parte mazinha" a falar. A minha parte verdadeiramente má era empurra-los já, desde aqui até ao precipício. Mas deixemos, há gente que não cheira a própria merda e consequentemente, só dá conta quando nela se está afogar!
Queria neste contexto esclarecer uma "dúvida" ou posicionamento de um elemento próximo de nós quando me disse algo como: - Mas, se não experimentarmos, se não mudarmos, não podemos saber se vai ser melhor ou pior! – Este é o típico pensamento e perspectiva com que a modernidade nos educou: o estar "aberto"!
Acontece que para alem do homem, sempre desejoso de experimentar, existe a Natureza, verdadeiro mestre, que nos mostra aquilo que é natural mesmo com algumas excepções, que não são mais do que manifestações também próprias da Natureza. O que a Natureza nos diz é que quando as excepções querem ser regra (ou moda) o desastre é iminente. Concluindo, quando tiverem alguma duvida em relação a um determinado posicionamento, perguntem a vós próprios se toda a humanidade fizesse determinada coisa, se isso seria bom ou mau, ou seja, se a nossa existência estaria em perigo? E falo "só" na existência física sem qualquer pretensão filosófica ou religiosa.
Exemplo: se todos deixássemos de comer; se todos deixássemos de respirar, se todos nos suicidássemos, se todos andássemos constantemente drogados (andamos mais do que pensamos!), se as mulheres não tivessem filhos, etc. Isto são comportamentos marginais que mesmo que possam ser uma opção (!) não podem ser uma indução, preconizados como modelos a seguir.
Tanto o mal como o bem já existem em nós como gérmen, as diversas circunstâncias da vida é que fazem que um se manifeste com maior ou menor intensidade em detrimento do outro. As organizações humanas, logicamente por serem constituídas por homens e mulheres, reagem mais ou menos da mesma maneira. Também elas trazem consigo o gérmen do sucesso ou da sua própria destruição, mais do que factores externos são circunstâncias internas de carácter individual ou colectivo que corrompem essas organizações. A tentativa de marcar uma posição diferente no seio de uma determinada organização, com as regras bem explícitas e à partida aceites, põe em perigo o saudável funcionamento da mesma, fazendo surgir quase como espontaneamente uma oposição "radical" em sentido contrário. Esta é a tentativa "natural" de ajuste ou de reequilíbrio. Cabe à hierarquia eliminar o mal ou aceitá-lo, o que neste caso, aceitando-o, leva ao desastre final, ou transforma a organização numa outra coisa completamente diferente.
No que nos diz particularmente respeito, se não gostarmos do que estamos a fazer ou se alimentarmos qualquer espécie de vergonha no que fazemos, das duas uma: ou isto é mau ou não é suficientemente bom para nós. E até podemos acrescentar para melhor desculpar o germinar da latente negação, dizendo: – Como isto mudou, já não me revejo, e eu que até já perdi tanto para estar aqui...
Guarda Feminina
A missão é formar uma mulher, cuja verdadeira conquista seja descobrir a sua própria identidade e encontrar a energia capaz de a elevar até grandes ideais.
O trabalho a realizar é interno.
É necessário reerguer-se, ressurgir interiormente, tomar forma, criar em nós ordem e aprumo. Estabelecer ordem interior, criar formas de obediência absoluta ao ideal. Para tal é essencial recorrer à nossa visão interior e manter a disciplina de vigia, para poder prosseguir com dignidade.
O caminho passa pelo desenvolvimento das capacidades físicas (cultivando a disciplina da vontade), formação do carácter, cultura do espírito guerreiro de acção, resistência moral (sentimento do dever) e cooperação na defesa da Justiça e do Bem.
A superação dos desejos egoístas é um trabalho constante, árduo e valente, que honra aquela que o vive, tornando-a guerreira, portadora de luz, de coração limpo e alma pura.
É necessário:
Estar sempre vigilante a activa, consciente do papel a desempenhar na sociedade, com recto sentir e seguro instinto e com adequada visão da vida – ser mulher exemplo – evidenciar pela diferença e ter consciência dela mesma, intervindo sempre que oportuno;
Restaurar o amor e a dedicação por um estilo de impersonalidade activa, para a qual o que importa é a obra, a função, a responsabilidade, a tarefa assumida, o fim visado e não o indivíduo;
Através de exercícios físicos, adquirir destreza física, fortalecimento e defesa do organismo, confiança em si própria, vida alegre e sadia;
Uma adesão férrea a certos princípios, honra e fidelidade, fidelidade a si mesma e a uma ideia ou ideal, num empenhamento completo em todas as manifestações da existência;
Descobrir o poder e a força da união. A lealdade entre todas e o espírito de união e uniformidade é condição necessária para o bem-estar da guarda, aceitando sempre as tarefas que nos forem confiadas e desempenhando-as sempre da melhor forma possível. Cada uma deve ser responsável pelo bem-estar da guarda.
Uma mulher que queira pertencer à Guarda Feminina além dos princípios gerais da Ordem tem de gerar dentro de si as quatro virtudes cardiais: Sabedoria, Coragem; Temperança e Justiça, tão fortes como a agulha de uma bússola. A Sabedoria estabelece a fidelidade e o respeito aos objectivos da guarda, a Coragem produz a ousadia para cumprir o estabelecido, a Temperança equilibra a mente e o desejo, e a Justiça alicerça todas as outras permanecendo na sua própria missão. Assim se forma uma mulher guerreira, cheia de força, heróica e destemida, que se ergue na luta, no grito e no desejo de esmagar a inércia e a injustiça.
Iremos prosseguir com dignidade. Apenas precisamos de vontade, para viver e compartilhar o mesmo ideal.
Tomo na minha mão o estandarte da Guarda e aceito.
O trabalho a realizar é interno.
É necessário reerguer-se, ressurgir interiormente, tomar forma, criar em nós ordem e aprumo. Estabelecer ordem interior, criar formas de obediência absoluta ao ideal. Para tal é essencial recorrer à nossa visão interior e manter a disciplina de vigia, para poder prosseguir com dignidade.
O caminho passa pelo desenvolvimento das capacidades físicas (cultivando a disciplina da vontade), formação do carácter, cultura do espírito guerreiro de acção, resistência moral (sentimento do dever) e cooperação na defesa da Justiça e do Bem.
A superação dos desejos egoístas é um trabalho constante, árduo e valente, que honra aquela que o vive, tornando-a guerreira, portadora de luz, de coração limpo e alma pura.
É necessário:
Estar sempre vigilante a activa, consciente do papel a desempenhar na sociedade, com recto sentir e seguro instinto e com adequada visão da vida – ser mulher exemplo – evidenciar pela diferença e ter consciência dela mesma, intervindo sempre que oportuno;
Restaurar o amor e a dedicação por um estilo de impersonalidade activa, para a qual o que importa é a obra, a função, a responsabilidade, a tarefa assumida, o fim visado e não o indivíduo;
Através de exercícios físicos, adquirir destreza física, fortalecimento e defesa do organismo, confiança em si própria, vida alegre e sadia;
Uma adesão férrea a certos princípios, honra e fidelidade, fidelidade a si mesma e a uma ideia ou ideal, num empenhamento completo em todas as manifestações da existência;
Descobrir o poder e a força da união. A lealdade entre todas e o espírito de união e uniformidade é condição necessária para o bem-estar da guarda, aceitando sempre as tarefas que nos forem confiadas e desempenhando-as sempre da melhor forma possível. Cada uma deve ser responsável pelo bem-estar da guarda.
Uma mulher que queira pertencer à Guarda Feminina além dos princípios gerais da Ordem tem de gerar dentro de si as quatro virtudes cardiais: Sabedoria, Coragem; Temperança e Justiça, tão fortes como a agulha de uma bússola. A Sabedoria estabelece a fidelidade e o respeito aos objectivos da guarda, a Coragem produz a ousadia para cumprir o estabelecido, a Temperança equilibra a mente e o desejo, e a Justiça alicerça todas as outras permanecendo na sua própria missão. Assim se forma uma mulher guerreira, cheia de força, heróica e destemida, que se ergue na luta, no grito e no desejo de esmagar a inércia e a injustiça.
Iremos prosseguir com dignidade. Apenas precisamos de vontade, para viver e compartilhar o mesmo ideal.
Tomo na minha mão o estandarte da Guarda e aceito.
Do legionário e suas obrigações
1 - A primeira obrigação é para consigo mesmo: O legionário é asseado, cuida da sua aparência, prima na sua higiene pois sabe que a saúde individual é o melhor remédio para evitar a epidemia. O legionário é portador de uma saudável altivez.
2 - A segunda obrigação é para com a natureza: O legionário respeita a mãe natureza pois tem consciência da sua importância, ela faculta-lhe todo o necessário.
3 - A terceira obrigação é para com os seus camaradas: O legionário jamais nega ajuda a outro legionário e em combate nunca abandona seus camaradas.
4 - A quarta obrigação é para com os seus superiores: O legionário é um exemplo de disciplina e obediência. Da unidade na ordem vem a força.
5 - A quinta obrigação é para com o Ideal: O legionário defende intransigentemente o Ideal, por ele vive por ele morre.
2 - A segunda obrigação é para com a natureza: O legionário respeita a mãe natureza pois tem consciência da sua importância, ela faculta-lhe todo o necessário.
3 - A terceira obrigação é para com os seus camaradas: O legionário jamais nega ajuda a outro legionário e em combate nunca abandona seus camaradas.
4 - A quarta obrigação é para com os seus superiores: O legionário é um exemplo de disciplina e obediência. Da unidade na ordem vem a força.
5 - A quinta obrigação é para com o Ideal: O legionário defende intransigentemente o Ideal, por ele vive por ele morre.
Legiões Romanas
O Exército Romano
A expansão do povo romano foi lenta e morosa: desde o século V a.C. até ao século II d.C. altura em que o Império Romano atingiu o seu apogeu.
As unidades que formavam o exército romano chamavam-se legião.
No princípio as legiões eram formadas apenas por cidadãos romanos a cumprir o serviço militar. Com a alargamento das conquistas as guerras passam a ser demoradas e o campo de batalha muito afastado de Roma. Torna-se então necessário recrutar homens nos quatro cantos do império. Um grande número destes homens eram voluntários que passavam assim a soldados profissionais e apesar de não serem cidadãos romanos passavam a sê-lo, por direito, quando, no fim da carreira, deixavam o exército.
A carreira militar oferecia muitas regalias: o legionário era totalmente sustentado, alimentado e alojado durante o tempo de serviço, recebia um salário relativamente elevado para além dos prémios. Terminado o tempo de serviço recebia uma reforma e um pedaço de terra. Os veteranos eram sempre homens respeitados na sociedade.
Graças a tantos privilégios Roma não tinha dificuldade em arranjar homens voluntários para a sua legião.
Mas seria apenas isto o que motivava estes homens? Não seria também a guerra e a conquista uma forma de romper com a rotina da vida, que, através de duras provas, lhes oferecia a ocasião de descobrir o “herói” que existe em cada um e a descoberta de um conhecimento da vida em função da morte?
Todo o romano acreditava que Roma e o seu império se deviam a forças divinas, a religião estava presente em todos os actos da vida e por consequência abarcava também a experiência guerreira. Talvez só assim se compreenda como um tão grande número de homens, sem necessidade de “terra” ou “pátria” fossem arrastados cada vez mais longe, de conquista em conquista, de país em país.
Nenhuma batalha se deveria realizar sem que os signos místicos tivessem indicado o momento oportuno. A essência da arte augural (adivinhação) praticada pelo patriciado romano não era descobrir o “destino”, mas pelo contrário, descobrir antecipadamente os pontos de conjugação com influências invisíveis, para concentrar as forças dos homens e as tornar mais poderosas com o fim de ultrapassar todos os obstáculos.
O romano atribuía a vitória dos seus “dirigentes” mais a uma força transcendente, que se manifestava através deles no seu heroísmo, do que às suas qualidades simplesmente humanas.
Os romanos acreditavam em génios, espíritos unificadores que ligavam grupos de povo conjuntamente; o grupo podia ser uma mera família, uma legião ou uma nação. Nas legiões estes espíritos eram personificados quase naturalmente nos estandartes. Foi por esta razão que os estandartes eram tão reverenciados e que era uma grande desgraça perder um estandarte em batalha.
Todo o soldado voluntário era submetido a um exame médico que garantia a sua robustez. Era duramente treinado para a marcha e o combate.
O novo recruta era ensinado a marchar; durante os seus anos de serviço podia marchar cerca de 30 km por estrada três vezes por mês. Era ensinado como construir um acampamento e era exercitado duas vezes por dia (o legionário pronto tinha de fazer exercícios uma vez por dia). Era-lhe dado um treino geral de arremesso de pedras com a funda, natação e de montar. Contudo o seu principal treino era no uso das armas.
Do seu equipamento faziam parte: A lorica (couraça de couro espesso, reforçada por uma chapa de metal no peito) ou, no caso dos oficiais, uma cota de malha metálica, o elmo que protege o crânio a nuca e as orelhas (enfeitado com um penacho de cor), o escudo e as armas de ataque (espada, gládio de dois gumes e o pilum ).
Os legionários combatiam a pé.
A Organização do Exército
Recrutado e equipado, um novo legionário integrava uma unidade de legião. Os soldados dividiam-se em três grupos:
- Hastati (os mais jovens e vigorosos que combatiam na 1ª linha);
- Principais (combatiam na 2ª linha);
- Triari (soldados veteranos que só intervinham se a batalha corria mal).
Numa legião existiam ainda os cavaleiros.
A disciplina era rigorosa nas legiões. Cada soldado prestava ao general – chefe juramento solene de obediência e coragem, o juramento era renovado em cada dia do Ano Novo. Todas as faltas eram consideradas traições ao juramento.
Um dos seus lemas era – “A fidelidade é mais forte que o fogo”.
A expansão do povo romano foi lenta e morosa: desde o século V a.C. até ao século II d.C. altura em que o Império Romano atingiu o seu apogeu.
As unidades que formavam o exército romano chamavam-se legião.
No princípio as legiões eram formadas apenas por cidadãos romanos a cumprir o serviço militar. Com a alargamento das conquistas as guerras passam a ser demoradas e o campo de batalha muito afastado de Roma. Torna-se então necessário recrutar homens nos quatro cantos do império. Um grande número destes homens eram voluntários que passavam assim a soldados profissionais e apesar de não serem cidadãos romanos passavam a sê-lo, por direito, quando, no fim da carreira, deixavam o exército.
A carreira militar oferecia muitas regalias: o legionário era totalmente sustentado, alimentado e alojado durante o tempo de serviço, recebia um salário relativamente elevado para além dos prémios. Terminado o tempo de serviço recebia uma reforma e um pedaço de terra. Os veteranos eram sempre homens respeitados na sociedade.
Graças a tantos privilégios Roma não tinha dificuldade em arranjar homens voluntários para a sua legião.
Mas seria apenas isto o que motivava estes homens? Não seria também a guerra e a conquista uma forma de romper com a rotina da vida, que, através de duras provas, lhes oferecia a ocasião de descobrir o “herói” que existe em cada um e a descoberta de um conhecimento da vida em função da morte?
Todo o romano acreditava que Roma e o seu império se deviam a forças divinas, a religião estava presente em todos os actos da vida e por consequência abarcava também a experiência guerreira. Talvez só assim se compreenda como um tão grande número de homens, sem necessidade de “terra” ou “pátria” fossem arrastados cada vez mais longe, de conquista em conquista, de país em país.
Nenhuma batalha se deveria realizar sem que os signos místicos tivessem indicado o momento oportuno. A essência da arte augural (adivinhação) praticada pelo patriciado romano não era descobrir o “destino”, mas pelo contrário, descobrir antecipadamente os pontos de conjugação com influências invisíveis, para concentrar as forças dos homens e as tornar mais poderosas com o fim de ultrapassar todos os obstáculos.
O romano atribuía a vitória dos seus “dirigentes” mais a uma força transcendente, que se manifestava através deles no seu heroísmo, do que às suas qualidades simplesmente humanas.
Os romanos acreditavam em génios, espíritos unificadores que ligavam grupos de povo conjuntamente; o grupo podia ser uma mera família, uma legião ou uma nação. Nas legiões estes espíritos eram personificados quase naturalmente nos estandartes. Foi por esta razão que os estandartes eram tão reverenciados e que era uma grande desgraça perder um estandarte em batalha.
Todo o soldado voluntário era submetido a um exame médico que garantia a sua robustez. Era duramente treinado para a marcha e o combate.
O novo recruta era ensinado a marchar; durante os seus anos de serviço podia marchar cerca de 30 km por estrada três vezes por mês. Era ensinado como construir um acampamento e era exercitado duas vezes por dia (o legionário pronto tinha de fazer exercícios uma vez por dia). Era-lhe dado um treino geral de arremesso de pedras com a funda, natação e de montar. Contudo o seu principal treino era no uso das armas.
Do seu equipamento faziam parte: A lorica (couraça de couro espesso, reforçada por uma chapa de metal no peito) ou, no caso dos oficiais, uma cota de malha metálica, o elmo que protege o crânio a nuca e as orelhas (enfeitado com um penacho de cor), o escudo e as armas de ataque (espada, gládio de dois gumes e o pilum ).
Os legionários combatiam a pé.
A Organização do Exército
Recrutado e equipado, um novo legionário integrava uma unidade de legião. Os soldados dividiam-se em três grupos:
- Hastati (os mais jovens e vigorosos que combatiam na 1ª linha);
- Principais (combatiam na 2ª linha);
- Triari (soldados veteranos que só intervinham se a batalha corria mal).
Numa legião existiam ainda os cavaleiros.
A disciplina era rigorosa nas legiões. Cada soldado prestava ao general – chefe juramento solene de obediência e coragem, o juramento era renovado em cada dia do Ano Novo. Todas as faltas eram consideradas traições ao juramento.
Um dos seus lemas era – “A fidelidade é mais forte que o fogo”.
“Directrizes” de Julius Evola (breve resumo)
1 – Encontramo-nos num mundo em ruínas, mas existem homens em pé no meio das ruínas.
2 – Um homem novo, animado mediante um determinado espírito e uma adequada visão da vida. Fortificada mediante a adesão férrea a certos princípios.
3 – O homem novo será aquele que seja fiel ao espírito legionário, ou seja aquele que saiba escolher o caminho mais duro.
4 – Valores como a honra, a fidelidade, a valentia, o espírito de serviço e sacrifício são arquétipos que encarnam o espírito do guerreiro. Deverão estes valores ser adaptados como norma vital e rebaixados os modelos existentes: o burguês e o proletário.
5 – O liberalismo, depois a democracia, mais tarde o socialismo, também o radicalismo e enfim o comunismo, o bolchevismo aparecem historicamente como graus do mesmo mal, como estados que preparam sucessivamente o complexo processo de uma queda. A globalização provocada pelo demoplutocratismo, ou seja o americanismo comporta um grande perigo...
6 – Todos os âmbitos da vida devem estar ao serviço de metas superiores, não nos devemos deixar alucinar com o demónio da economia.
7 – O Estado a atingir é o Estado orgânico e não totalitário ou democrático... um Estado que atinge e coordena as actividades dos grupos e entidades sociais.
Conceito de Império como Doutrina de Estado baseado em função da autoridade e de um poder que estão investidos numa natureza sacra... que servirá de guia, de modelo à comunidade.
Formação de uma elite revolucionária como órgão dirigente de Estado.
8 – Repudiam-se conceitos nacionalistas e uma ideia genérica de Pátria que só se baseiam num prisma físico de terra em que se habita, ou uma adesão sentimental aos momentos altos do seu passado histórico... A chave para a construção de um Estado é: a ideia, ordem, elite e homens de ordem.
9 – Combate ao materialismo histórico, economicismo, darwinismo, psicanálise, existencialismo, neo-realismo ...
A verdadeira realidade da existência está subordinada a algo que vai além do que o vinculado ao meramente humano. Isto tem que ser evidenciado através de uma via interior e na própria conduta.
Desintoxicados da cultura livre, podemos conseguir claridade, retidão e força (ascetismo).
10 – União entre a vida e o risco, a fim de superar a sociedade burguesa e o espírito burguês.
11 – Não aceitamos o estado laico nem o clerical de estilo moralismo católico com a sua componente humanitarista de igualitarismo e pela sua ideia de amor e perdão, em lugar de honra e justiça.
12 – Defender a ideia intransigentemente em função da qual devemos estar unidos. Este é o homem novo, o homem da resistência, o Homem Vertical entre as ruínas.
2 – Um homem novo, animado mediante um determinado espírito e uma adequada visão da vida. Fortificada mediante a adesão férrea a certos princípios.
3 – O homem novo será aquele que seja fiel ao espírito legionário, ou seja aquele que saiba escolher o caminho mais duro.
4 – Valores como a honra, a fidelidade, a valentia, o espírito de serviço e sacrifício são arquétipos que encarnam o espírito do guerreiro. Deverão estes valores ser adaptados como norma vital e rebaixados os modelos existentes: o burguês e o proletário.
5 – O liberalismo, depois a democracia, mais tarde o socialismo, também o radicalismo e enfim o comunismo, o bolchevismo aparecem historicamente como graus do mesmo mal, como estados que preparam sucessivamente o complexo processo de uma queda. A globalização provocada pelo demoplutocratismo, ou seja o americanismo comporta um grande perigo...
6 – Todos os âmbitos da vida devem estar ao serviço de metas superiores, não nos devemos deixar alucinar com o demónio da economia.
7 – O Estado a atingir é o Estado orgânico e não totalitário ou democrático... um Estado que atinge e coordena as actividades dos grupos e entidades sociais.
Conceito de Império como Doutrina de Estado baseado em função da autoridade e de um poder que estão investidos numa natureza sacra... que servirá de guia, de modelo à comunidade.
Formação de uma elite revolucionária como órgão dirigente de Estado.
8 – Repudiam-se conceitos nacionalistas e uma ideia genérica de Pátria que só se baseiam num prisma físico de terra em que se habita, ou uma adesão sentimental aos momentos altos do seu passado histórico... A chave para a construção de um Estado é: a ideia, ordem, elite e homens de ordem.
9 – Combate ao materialismo histórico, economicismo, darwinismo, psicanálise, existencialismo, neo-realismo ...
A verdadeira realidade da existência está subordinada a algo que vai além do que o vinculado ao meramente humano. Isto tem que ser evidenciado através de uma via interior e na própria conduta.
Desintoxicados da cultura livre, podemos conseguir claridade, retidão e força (ascetismo).
10 – União entre a vida e o risco, a fim de superar a sociedade burguesa e o espírito burguês.
11 – Não aceitamos o estado laico nem o clerical de estilo moralismo católico com a sua componente humanitarista de igualitarismo e pela sua ideia de amor e perdão, em lugar de honra e justiça.
12 – Defender a ideia intransigentemente em função da qual devemos estar unidos. Este é o homem novo, o homem da resistência, o Homem Vertical entre as ruínas.
Legião em Marcha
Sempre que a desordem, a injustiça, a ignorância e a maldade se instalam no mundo, diz-nos um antigo texto sagrado da Índia que a "mensagem divina" se manifestará de novo no coração de um ser humano para protecção dos homens justos e bons e para acabar de vez com os criminosos.
Levanta-te e luta! - Dizia o deus Krixna a Ardjuna o guerreiro, - cumpre com o teu dever de kxatriya. Se venceres, ganharás o reino terrestre; se morreres em combate alcançarás os planetas celestiais, portanto levanta-te com determinação e luta; luta pelo simples facto de lutar, sem levar em consideração felicidade ou aflição, perda ou ganho, vitória ou derrota, e assim nunca incorrerás em pecado.
Assim é a via do guerreiro, hoje mais do que nunca é necessário apelar à força divina que habita em nós. Acabar com a letargia que nos entorpece os músculos e anestesia a mente.
É urgente uma acção superior; É urgente uma muralha que trave esta corrente caótica, uma muralha edificada por verdadeiros construtores, protegida por valentes guardiões e amada pela sabedoria de corajosas mulheres.
É esta a resistência que se impõe.
Que por detrás desta muralha, longe do mal, do feio e do injusto se eduquem nossos filhos, nos verdadeiros valores que são apanágio da Grande Tradição.
Que o verdadeiro caminho do guerreiro lhes seja ensinado.
Nestes centros de resistência o homem exemplo será lentamente reconstruído. Um homem que transporta em seu peito uma chama divina e aprende a olhar o caminho de frente e para o alto, pois é no alto que está o seu guia e é seu dever segui-lo. Ele sabe que o caminho escolhido não é fácil, toda a ascensão exige esforço e espírito de sacrifício, só um homem educado no espírito legionário, escolhe o caminho mais duro, um caminho verticalizado, um caminho de glória.
O caminho horizontal é para os outros, almas penadas que deambulam à esquerda e à direita, preocupados em ter, em possuir, em deixar uma herança de matéria, de lixo, pois já não têm mais nada para transmitir às futuras gerações.
Levantai-vos pois guerreiros, construí a muralha, observai, estudai e exercitai-vos.
É preciso estarmos preparados, o embate aproxima-se a passos largos e nós estaremos presentes, de pé, lado a lado, ombro a ombro, tal uma falange espartana, chefiada por Leónidas. Lembrai-vos, no fim ficaremos nós, de pé sobre as ruínas!
Levanta-te e luta! - Dizia o deus Krixna a Ardjuna o guerreiro, - cumpre com o teu dever de kxatriya. Se venceres, ganharás o reino terrestre; se morreres em combate alcançarás os planetas celestiais, portanto levanta-te com determinação e luta; luta pelo simples facto de lutar, sem levar em consideração felicidade ou aflição, perda ou ganho, vitória ou derrota, e assim nunca incorrerás em pecado.
Assim é a via do guerreiro, hoje mais do que nunca é necessário apelar à força divina que habita em nós. Acabar com a letargia que nos entorpece os músculos e anestesia a mente.
É urgente uma acção superior; É urgente uma muralha que trave esta corrente caótica, uma muralha edificada por verdadeiros construtores, protegida por valentes guardiões e amada pela sabedoria de corajosas mulheres.
É esta a resistência que se impõe.
Que por detrás desta muralha, longe do mal, do feio e do injusto se eduquem nossos filhos, nos verdadeiros valores que são apanágio da Grande Tradição.
Que o verdadeiro caminho do guerreiro lhes seja ensinado.
Nestes centros de resistência o homem exemplo será lentamente reconstruído. Um homem que transporta em seu peito uma chama divina e aprende a olhar o caminho de frente e para o alto, pois é no alto que está o seu guia e é seu dever segui-lo. Ele sabe que o caminho escolhido não é fácil, toda a ascensão exige esforço e espírito de sacrifício, só um homem educado no espírito legionário, escolhe o caminho mais duro, um caminho verticalizado, um caminho de glória.
O caminho horizontal é para os outros, almas penadas que deambulam à esquerda e à direita, preocupados em ter, em possuir, em deixar uma herança de matéria, de lixo, pois já não têm mais nada para transmitir às futuras gerações.
Levantai-vos pois guerreiros, construí a muralha, observai, estudai e exercitai-vos.
É preciso estarmos preparados, o embate aproxima-se a passos largos e nós estaremos presentes, de pé, lado a lado, ombro a ombro, tal uma falange espartana, chefiada por Leónidas. Lembrai-vos, no fim ficaremos nós, de pé sobre as ruínas!
Porquê Legião Vertical
1 - Porque queremos filósofos de acção e não pensadores iluminados, sentados à mesa dos Congressos, discutindo o auxílio aos países subdesenvolvidos;
2 – Porque sabemos que são falsos os ideais com que nos aliciam e que são igualmente falsos os modelos de felicidade programada que tentam vender-nos;
3 – Porque não queremos a mediocridade no poder, acima o governo Aristocrático, dos mais aptos e dos mais virtuosos, abaixo o governo dos oportunistas e mendicantes, abaixo o coro das carpideiras a soldo dos poderosos;
4 – Porque não queremos estar submissos ao tirano, mesmo quando ele fala com voz de mestre, procurando a adulação e a obediência aos seus caprichos. Nunca confundiremos obediência filosófica com submissão e servilismo.
5 – Porque sabemos distinguir entre o fácil e o autêntico e queremos um Mundo em que o Homem seja avaliado por aquilo que é e não por aquilo que possui, desalojando-o do gozo da posse;
6 – Porque não acreditamos no mito do progresso linear e interminável e não queremos perder o sentido dos ciclos naturais vividos ao ritmo da natureza;
7 – Porque queremos ser homens livres, responsáveis e senhores do nosso destino e não mortos antecipados;
8 – Porque queremos restaurar definitivamente a aliança Homem – Universo e unir de novo todas as formas de conhecimento;
9 – Porque a nossa posição ideológica será sempre: - em Frente e para o Alto, ultrapassando a ilusória e horizontal dança parida na Revolução Francesa.
10 – Porque queremos responder à dinâmica do retorno à Unidade Primordial no sentido de impedir a ruína do homem contemporâneo criando focos de resistência contra a podridão materialista;
11 – Porque queremos reencontrar os autênticos valores humanos: Honra, Fidelidade, Lealdade, Obediência, Espírito de Serviço e Sacrifício e não temos medo de gritar bem alto: - Somos aristocráticos, somos idealistas e somos filhos de um universo inteligente e necessário;
12 – Porque queremos ser portadores de um projecto transcendente que justifique a nossa existência, segundo a Lei Primordial (Dharma).
2 – Porque sabemos que são falsos os ideais com que nos aliciam e que são igualmente falsos os modelos de felicidade programada que tentam vender-nos;
3 – Porque não queremos a mediocridade no poder, acima o governo Aristocrático, dos mais aptos e dos mais virtuosos, abaixo o governo dos oportunistas e mendicantes, abaixo o coro das carpideiras a soldo dos poderosos;
4 – Porque não queremos estar submissos ao tirano, mesmo quando ele fala com voz de mestre, procurando a adulação e a obediência aos seus caprichos. Nunca confundiremos obediência filosófica com submissão e servilismo.
5 – Porque sabemos distinguir entre o fácil e o autêntico e queremos um Mundo em que o Homem seja avaliado por aquilo que é e não por aquilo que possui, desalojando-o do gozo da posse;
6 – Porque não acreditamos no mito do progresso linear e interminável e não queremos perder o sentido dos ciclos naturais vividos ao ritmo da natureza;
7 – Porque queremos ser homens livres, responsáveis e senhores do nosso destino e não mortos antecipados;
8 – Porque queremos restaurar definitivamente a aliança Homem – Universo e unir de novo todas as formas de conhecimento;
9 – Porque a nossa posição ideológica será sempre: - em Frente e para o Alto, ultrapassando a ilusória e horizontal dança parida na Revolução Francesa.
10 – Porque queremos responder à dinâmica do retorno à Unidade Primordial no sentido de impedir a ruína do homem contemporâneo criando focos de resistência contra a podridão materialista;
11 – Porque queremos reencontrar os autênticos valores humanos: Honra, Fidelidade, Lealdade, Obediência, Espírito de Serviço e Sacrifício e não temos medo de gritar bem alto: - Somos aristocráticos, somos idealistas e somos filhos de um universo inteligente e necessário;
12 – Porque queremos ser portadores de um projecto transcendente que justifique a nossa existência, segundo a Lei Primordial (Dharma).
O que é a Legião Vertical?
A Legião foi formada com elementos que permaneceram fiéis a um Ideal que se transmitiu através da prática das Artes Marciais e com uma ligação muito forte à doutrina Tradicional proposta por Julius Evola. Este pequeno grupo original, que teve os seus altos e baixos com entrada e saída de membros, foi-se ajustando até dar origem a este projecto mais ousado que pretende ser a LV.
Quem nos tem vindo a acompanhar desde o início e teve a oportunidade de ler o boletim que editamos (Horizonte Vertical) não ficará admirado da necessidade ou talvez vontade de alargar os nossos horizontes, e sem sermos megalómanos, podermos acreditar que trilhamos o caminho certo e que este Caminho pode e deve ser partilhado por muita mais gente.
Mas a que se propõe a Legião?
A Legião pretende formar seres humanos no Caminho da Tradição.
A Legião pretende unir (e não misturar) povos sob um Ideal de Honra e Justiça.
A Legião pretende ser uma milícia de fé, supra territorial e supranacional.
Portanto, a formação legionária é dada através de textos culturais, filosóficos e políticos. A parte física tanto quanto possível é assegurada com aulas regulares nas Escolas da Legião onde elas existam ou periodicamente em estágios em locais a designar.
A complexidade do Mundo Moderno levou o homem ao individualismo “sofisticado” no qual ele vive “feliz”, sozinho porque está iludido pelo moderno conceito de Aldeia Global ou seja a proximidade! A massa humana movimenta-se cada vez mais anarquicamente nesta “aldeia”, desprende-se das suas raízes porque esta “aldeia” passa a ser a sua casa, a casa de todos!
A diversidade dos povos, suas culturas e tradições devem ser preservadas. O homem deve reencontrar o orgulho de ser, de pertencer a uma comunidade distinta das outras, o sentido de Honra e Justiça não pode ser falseado pelo vil metal.
Depois da explicação anterior podemos dizer sem receio de outras interpretações porque somos supra nacionalistas, ou seja porque acreditamos num Ideal, e é neste Ideal que reside a nossa verdadeira pátria a qual nenhum inimigo nos pode tirar, e é também por isso que a nossa milícia é supra territorial.
Quem nos tem vindo a acompanhar desde o início e teve a oportunidade de ler o boletim que editamos (Horizonte Vertical) não ficará admirado da necessidade ou talvez vontade de alargar os nossos horizontes, e sem sermos megalómanos, podermos acreditar que trilhamos o caminho certo e que este Caminho pode e deve ser partilhado por muita mais gente.
Mas a que se propõe a Legião?
A Legião pretende formar seres humanos no Caminho da Tradição.
A Legião pretende unir (e não misturar) povos sob um Ideal de Honra e Justiça.
A Legião pretende ser uma milícia de fé, supra territorial e supranacional.
Portanto, a formação legionária é dada através de textos culturais, filosóficos e políticos. A parte física tanto quanto possível é assegurada com aulas regulares nas Escolas da Legião onde elas existam ou periodicamente em estágios em locais a designar.
A complexidade do Mundo Moderno levou o homem ao individualismo “sofisticado” no qual ele vive “feliz”, sozinho porque está iludido pelo moderno conceito de Aldeia Global ou seja a proximidade! A massa humana movimenta-se cada vez mais anarquicamente nesta “aldeia”, desprende-se das suas raízes porque esta “aldeia” passa a ser a sua casa, a casa de todos!
A diversidade dos povos, suas culturas e tradições devem ser preservadas. O homem deve reencontrar o orgulho de ser, de pertencer a uma comunidade distinta das outras, o sentido de Honra e Justiça não pode ser falseado pelo vil metal.
Depois da explicação anterior podemos dizer sem receio de outras interpretações porque somos supra nacionalistas, ou seja porque acreditamos num Ideal, e é neste Ideal que reside a nossa verdadeira pátria a qual nenhum inimigo nos pode tirar, e é também por isso que a nossa milícia é supra territorial.
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