Nacionalismo e patriotismo

A propósito de uma certa discussão num fórum, Eduard Alcántara escreveu esclarecendo o necessário… e fundamental: 

El nacionalismo presenta un carácter naturalista, promiscuo, igualitarista y telúrico. Es hijo de la nefasta Rv. Francesa. El vocablo “nacionalismo” proviene de “nacer” y por ello por el simple hecho de nacer en un determinado territorio uno adquiere los derechos correspondientes y se equipara (igualitarismo) a sus conciudadanos. En estas condiciones de igualdad (no sólo jurídica sino también ontológica) todos deben gobernar y, así, la consecuencia lógica es el sufragio universal y la usurpación democrática. El nacionalismo representó el golpe de gracia definitivo a cualquier intento postrero de revitalización – y hasta de conservación – del viejo Sacro Imperio Romano Germánico, tal como ocurrió con el Imperio Austro-húngaro al finalizar la IGM: los nacionalismos internos aprovecharon la derrota militar para hacer implosionar el dicho imperio.
Podemos otorgarle un carácter bien diferente al “patriotismo”, pues si este término deriva de “pater” debemos considerar al patriotismo como la adhesión a la patria en cuanto lugar en el que los “pater” o antepasados hicieron algo digno de rememorar y conservar: la conquistaron, la defendieron, la expandieron… Por esto el patriotismo evoca gestas y anima a sus adherentes a no perder la tensión vital y anímica necesarias para poder ser dignos sucesores de sus antepasados. Los más dignos de entre todos – esto es, la élite – deben dirigir y gobernar… lo contrario, pues, de lo que sucede en la infatuación democrática hija del nacionalismo. En la línea, pues, del patriotismo sí cabe la posibilidad de logros excelsos como el del Imperium.
Al respecto de lo expuesto siempre es bueno recordar este escrito de José Antonio Primo de Rivera: “La gaita y la lira”.
Saludos

Vox Traditio

A página de ligações da Legião Vertical conta, a partir de hoje, com mais uma ligação: trata-se do blogue Vox Traditio, do Brasil, com quem estabelecemos uma parceria que pensamos será muito proveitosa para a divulgação da obra do Mestre.

Vox Traditio

A outra solução final!…


Titereiros da «Republique Française» desejam a crucificação de humorista francófono.
Quando o cinema, a música, o humor, as agitações culturais e políticas judaicas combatem, ridicularizam e espezinham tudo o que o homem tradicional do Ocidente teria por sagrado, o gado moderno limita-se a aplaudir, sorrir e aderir. Agora a situação para aquela gente já não é assim tão engraçada, visto que são eles desta vez o alvo da sátira… Com o que eles não contavam MESMO, era com o nível de popularidade e com o crescente entusiasmo da juventude francesa e de outras partes da Europa pela inofensiva quenelle, uma saudação irreverente criada por um humorista de origem africana e rotulada pelos detractores do mesmo como uma “saudação nazi” – e vejam só – chegaram ao ponto ridículo de censurar e criminalizar a saudação e o seu idealizador: Dieudonné, M'bala M'bala!
Reevocam slogans batidos, palavras de ordem, chantagens económicas e emocionais… Esquecem-se de que tudo isto é tão velho e usado que já não surte o efeito desejado nas “mentes e corações”. O escritor, pseudo-filósofo e judeu Bernard Henri Lévy clama por censura, vigilância e punição, uma outra “Solução Final”! Bernard Lévy inclui entre as “vítimas” de discriminação – quem diria!? – os muçulmanos! Tentando, é claro, alinhavar uma improvável aliança entre os “filhos de Abraão”, eternos antagonistas…
Agora o caso é diferente, mais delicado; trata-se de uma cruzada de uma “minoria oprimida”, altamente burguesa, notoriamente conspiratória, desde sempre, contra um indivíduo membro de outra “minoria oprimida”, minoria esta que de modo geral procede de acordo com os ditames da primeira. O próprio Dieudonné começou a sua carreira em parceria com um humorista judeu, fez militância anti-racista e candidatou-se nas eleições legislativas de Dreux contra a Frente Nacional. Agora está próximo da mesma FN que já combateu e é visto como “racista” e “anti-semita” pelos media oficiais e políticos socialistas. A polémica já não é nova, o humorista vem sendo banido e boicotado desde 2003, quando fez um sketch na televisão que os “críticos” (agentes da censura) afirmaram «ter ultrapassado os limites do anti-semitismo»…
Dieudonné é definitivamente uma ovelha negra, transgrediu um dos tabus principais da “República Universal”, fazendo piadas com o “holoconto”, por isso viu as suas apresentações proibidas em várias cidades e tem sido submetido à execração pública. É claro que nós sabemos que a “Republique” é um engodo, e que o mote “Liberté, Egalité, Fraternité” é uma anedota bizarra e idiota. Fizemos este texto apenas para chamar a atenção dos iludidos da democracia.


Solstício de Inverno

A Legião Vertical celebrou no passado dia 21 de Dezembro, como todos os anos, mais um Solstício de Inverno, tendo evocado, em cerimónia, o Prof. António José de Brito.

António José de Brito: - Presente!

Vídeo do assassinato dos dois militantes da Aurora Dourada


Cae la sangre de los mártires
Sobre el suelo sagrado de la Hélade.
Donde todo comenzó todo vuelve a comenzar:
La juventud sacrificada por el fuego,
La belleza del sol sobre la oscuridad de los tiempos.
La sombra de Aquiles nos alcanza nuevamente.
Impregnados de sangre como en un ritual de sacrificio
Nos levantamos hoy de un largo sueño.
El burgués que se decía con nosotros
Ya no está en nuestras filas.
Le teme a la sangre y busca, una religión a su medida.
Los falsos tribunos y los militantes de domingo
Comienzan a pensar, si en realidad vele la pena
Tanto sacrificio.
La sangre de los héroes espartanos
Dividió en dos el mundo;
Y en la miserable noche de Occidente
Recomienza el culto de la sangre:
El primero y más antiguo de los dioses
El que regirá el destino de nuestro mundo nuevo.
Hoy como fue al principio de los tiempos
El sol puro de Grecia nos alumbra.
 
Juan Pablo Vitali

E esta?...

Encontrado aqui.
 
No acórdão que exarou a propósito do julgamento de cinco elementos de etnia cigana que agrediram militares da GNR em Felgueiras, a juíza Ana Gabriela Freitas referiu-se de forma surpreendente, para o que é a norma corrente nestes casos, à etnia cigana como «pessoas mal vistas socialmente, marginais, traiçoeiras, integralmente subsídio-dependentes de um Estado a quem pagam desobedecendo e atentando contra a integridade física e moral dos seus agentes».
Ana Gabriela Freitas generalizou ainda os comentários a toda a comunidade ciagana, afirmando que «está em causa o desrespeito da autoridade e, por arrastamento, a própria administração da Justiça» como o demonstram «os recentes acontecimentos da Cova da Moura, Azinhaga do Besouro, Quinta da Fonte e ainda culminando com a agressão selvática dos agentes da PSP em Felgueiras».
A magistrada do Tribunal de Felgueiras condenou os cinco elementos de etnia cigana acusados de agredir militares da GNR , aplicando-lhes penas de prisão efectiva e ao pagamento de indemnizações.
Na sentença, deu como provado que, durante os acontecimentos, os cinco homens agrediram os militares, e «as mulheres e as crianças guincharam selvaticamente, bateram e chamaram nomes» aos guardas. A juíza escreveu no processo que as condições habitacionais dos ciganos «são fracas, não por força do espaço físico em si, mas pelo estilo de vida da sua etnia (pouca higiene)».
O acórdão termina com a juíza a assumir não vislumbrar «a menor razão para acolher a rábula da ‘perseguição e vitimização dos ciganos, coitadinhos!»
Relativamente aos réus que condenou, salientou que são «todos conhecidos dos agentes da GNR de Felgueiras por serem ‘clientes’ do posto e aí se deslocarem em virtude de desacatos, desordens, e ilícitos de variada natureza».
Ao comentar esta inédita sentença, o criminalista e antigo inspector da PJ,  Barra da Costa, sublinhou na sua página no facebook :«Não é só um bandalho, bem escudado nas dependências da presidência do conselho de ministros e no bloco, vir dizer/escrever há três ou quatro dias que o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Dr. Paulo Portas, gosta de homens fardados! E que ainda que gostasse!
Perguntem também a essa canalhada, que envergonha não só a raça deles, como a dos outros, aonde é que eles estavam e o que fizeram quando esta juíza «falou» o que acabaram de ler. E já foi no século XXI. Pois, mas é uma juíza! E se calhar é daquelas que até faz a história recuar umas décadas. Cobardes! Vendidos por um prato de lentilhas, quente e a horas!
Na altura eu escrevi e publiquei, mas isso fui eu, que sou racista. Mas eu também sei que é sempre mais fácil atirar a pedra e esconder a mão, colocando-se por detrás de quem os apoia, para depois receberem o dinheirinho que os faz viajar até Israel, por exemplo, para aplaudir abertamente o extermínio dos palestinos e depois, às escondidas, por cá, com Rosário nas mãos, abençoarem a humilhação dos portugueses a que, hipócritas, dizem pertencer. Cobardes, pois claro. Assim como nós, que permitimos isto. Até ver!».
Ass. Com toda a estima do Barra da Costa
Também assinamos por baixo este comentário de Barra da Costa. Já é altura de acabar com a situação privilegiada em que vegetam  estes subsídio-dependentes do Estado (sejam ciganos ou outras raças e credos) sugando a sociedade sem nada produzirem de útil… para além de «mamarem» os subsídios sociais, muitos «engordam» à custa da vida marginal, têm bons carros ( basta fazer uma visita a alguns bairros limitrofes de Lisboa), e ainda se permitem agredir agentes  da autoridade que os querem pôr na ordem…Aplauda-se a medida do Governo de cortar regalias sociais a quem tenha cometido crimes e obrigar a trabalhar em prol da comunidade quem aufira o Rendimento Social de Inserção…já era tempo de pôr alguma ordem neste sector, que continuava impune porque essa gente dava votos em épocas eleitorais.Uma Justiça fraca,com pruridos ideológicos, incapaz de chamar os «bois pelos nomes» e de actuar em conformidade quando está em causa o desrespeito das autoridades, não é digna de um Estado de Direito.Esta sentença da juíza de Felgueiras não deixa de ser um «grito» no deserto…mas é um caminho que importa relevar.

Última entrevista com Erich Priebke


Sr. Priebke, há alguns anos você disse que não iria negar seu passado. Aos 100 anos, você ainda pensa desta forma?
Sim.
O que você quer dizer exatamente com isso?
Eu decidi ser fiel a mim mesmo.
Então você se sente ainda hoje como um nacional-socialista?
A lealdade ao seu próprio passado é algo que tem a ver com nossas convicções. É o meu jeito de ver o mundo, meu ideal, aquilo que foi a cosmovisão para nós, alemães, e que ainda está ligado ao amor próprio e ao sentimento de honra. A política é uma outra coisa. O Nacional-Socialismo caiu com a derrota e hoje não há qualquer perspectiva de ele se restabelecer.
Essa cosmovisão, a qual você se refere, compreende também o antissemitismo?
Se você quiser realmente reconhecer a verdade com sua pergunta, é necessário abrir mão de alguns clichês próprios e preconceitos: criticar não significa que você queira destruir alguém. Desde o início do século XX, na Alemanha, o comportamento dos judeus era criticado abertamente. O fato dos judeus terem angariado para si um enorme e crescente poder econômico e, consequentemente, poder político, enquanto perfaziam apenas uma pequena parcela da população mundial, foi considerado uma grande injustiça. Ainda hoje é um fato que, se tomarmos as mil pessoas mais ricas e poderosas do mundo, nós teremos que reconhecer que uma significativa parcela delas são judeus, banqueiros ou acionários de multinacionais. Principalmente após a derrota na Primeira Guerra Mundial e sob o julgo do Tratado de Versalhes, a imigração judaica proveniente do leste europeu levou a uma situação catastrófica na Alemanha, precipitada por um enorme acúmulo de capital dentro de poucos anos, enquanto neste mesmo período, na República de Weimar, a grande maioria dos alemães vivia na penúria. Neste ambiente, os agiotas multiplicaram seu patrimônio e cresceu o sentimento de frustração contra os judeus.
É uma velha história, segundo a qual é permitido aos judeus a prática da usura, enquanto esta é proibida aos cristãos. Qual é verdade para você?
Certamente não é minha ideia. Basta ler Shakespeare ou Dostoievski para reconhecer que de fato havia um problema semelhante com os judeus dentro da perspectiva histórica, de Veneza até São Petersburgo. Isso não significa que naquela época os judeus eram os únicos agiotas. Eu compartilho uma citação do poeta Ezra Pound: “Eu não vejo qualquer diferença entre um agiota judeu e um agiota ariano.”
Por causa de tudo isso você acha justificável o antissemitismo?
Não, veja que isso não significa que não exista entre os judeus, pessoas decentes. Eu repito, antissemitismo significa ódio, ódio indiscriminado. Mesmo também nos últimos dias de minha perseguição, como idoso e privado da liberdade, eu sempre evitei o ódio. Eu nunca quis odiar, nem mesmo aqueles que me odiaram. Eu falo apenas do direito à crítica, e tento explicar os motivos. Eu ainda que lhe dizer mais uma coisa: você deve refletir que uma grande parcela dos judeus, devido à sua particular concepção religiosa, se consideram superiores e melhores que todas as outas pessoas. Eles se identificam com o “povo escolhido por Deus” da Bíblia.
Hitler também falava da superioridade da raça ariana.
Sim, Hitler também caiu na ideia da superioridade. Isso foi a razão para erros, de onde não há mais volta. Todavia, você deve considerar que o racismo era algo normal naquela época. E não foi apenas uma questão da vontade popular, mas era parte integrante de governos e até mesmo do ordenamento jurídico.
Mesmo depois que os norte-americanos haviam se tornado mercadores de escravos e tinham deportados os povos africanos, eles permaneceram racistas e mantiveram um comportamento discriminatório frente aos negros. As primeiras leis raciais de Hitler não restringiram mais os direitos dos judeus do que as restrições legais impostas aos ex-escravos africanos em muitos estados dos EUA. O mesmo pode ser dito de grupos populacionais da Índia discriminados pelos britânicos, e também os franceses não se comportaram de forma diferente frente a seus súditos das colônias. Sem mencionar o tratamento das minorias étnicas na antiga União Soviética da época.
E segundo sua opinião, como você acha então que a situação se escalou na Alemanha?
O conflito se radicalizou, cada vez mais foi se aguçando. Os judeus alemães, os americanos, os britânicos e o judaísmo internacional de um lado, contra a Alemanha do outro. Naturalmente os judeus alemães se encontravam numa situação cada vez mais difícil. A decisão resultante, aplicar leis mais duras na Alemanha, tornou a vida dos judeus cada vez mais difícil. Então, em novembro de 1938, um judeu, um tal de Grünspan, assassinou, em protesto contra a Alemanha, um funcionário da embaixada na França, chamado Ernst von Rath. Sucedeu a famosa “Noite de Cristal do Reich”. Grupos de demonstrantes quebraram por todo o Reich janelas das lojas de judeus. A partir de então, os judeus foram vistos apenas como inimigos. Após conquistar o poder, Hitler tentou encorajar os judeus a deixarem a Alemanha. Em seguida, diante de um clima de desconfiança crescente frente aos judeus alemães, causado pela guerra, boicote e conflito aberto com as mais importantes organizações judaicas mundo afora, eles foram confinados em campos de concentração como um inimigo normal. Naturalmente isso foi catastrófico para muitas famílias inocentes.
Então, para você, tudo o que os judeus sofreram, foi culpa própria deles?
Culpa existe um pouco em ambos os lados. Também do lado dos aliados que declaram a guerra contra a Alemanha, após a entrada das tropas na Polônia. Um território onde um grande número de descendentes de alemães estava sob constante ataque, e foi colocado sob o controle do recém-criado Estado polonês concebido em Versalhes. Contra a Rússia de Stalin e sua invasão no restante da Polônia, ninguém mexeu um dedo. Ao contrário, ao final do conflito, para defender a independência da Polônia contra os alemães, toda a Europa Oriental, incluindo a própria Polônia, foi dada a Stalin.
Excetuando a questão política, então você se simpatiza com as teorias do revisionismo histórico?
Eu não entendo muito bem o que se quer dizer com Revisionismo. Quando conversamos sobre o Processo de Nuremberg de 1945, posso lhe dizer que se tratou de um processo inacreditável, um grande circo com o único propósito de estampar o povo alemão e seus líderes, diante da opinião pública mundial, como desumanos e desprezíveis. Para humilhar os vencidos que não estavam mais em condições de se defender.
Onde você baseia esta afirmação?
O que dizer de um tribunal que se autodeterminou, que condena apenas os crimes dos vencidos e não dos vencedores; onde os vencedores são simultaneamente os acusadores, os juízes e a parte prejudicada, e leis especiais são criadas a posteriori para o processo, apenas para conseguir uma condenação? Até mesmo o presidente dos EUA, Kennedy, condenou este processo como “repugnante”, pois ele “feria os princípios da constituição norte-americana, (e foi feito) para punir um adversário derrotado”.
Também quando você afirma que o delito “crime contra a humanidade”, que foi aplicado em Nuremberg, não existia anteriormente, mas sim foi criado para este tribunal internacional, temos que admitir que as acusações se referiam a crimes horríveis.
Em Nuremberg, os alemães foram culpados pelo massacre de Katyn, mas em 1990 Gorbachow admitiu que foram os próprios russos acusadores que tinham assassinado vinte mil oficiais poloneses na floresta de Katyn com um tiro na nuca. Em 1992, o presidente Jeltzin apresentou o documento original da ordem assinada por Stalin.
Os alemães foram também acusados de terem feito sabão de judeus. Exemplares destes sabões foram parar até em museus nos EUA, Israel e outros países. Somente em 1990, um professor da universidade de Jerusalém teve que admitir que se tratava de um engodo.
Sim, mas os campos de concentração não são invenções dos juízes de Nuremberg.
Nos terríveis anos da guerra, tratava-se de uma necessidade natural, prender a população civil que representava uma ameaça para a segurança nacional. Durante a Segunda Guerra Mundial, tanto os russos, como também os EUA fizeram isso. Principalmente este último prendeu nos campos os norte-americanos de origem asiática.
Mas na América não havia câmara de gás nos campos de concentração para os japoneses.
Como eu já disse, muitas acusações foram inventadas pelos acusadores. No que concerne à existência de câmaras de gás nos campos de concentração, nós ainda estamos esperando pelas provas. Nos campos, os detentos eram obrigados a trabalhar. Muitos deixavam o campo durante o dia e retornavam à noite. A necessidade de força de trabalho durante uma guerra é incompatível com a acusação de que simultaneamente pessoas estavam em fila em algum lugar do campo, para encontrar a morte nas câmaras de gás. O funcionamento de uma câmara de gás interfere no seu arredor, é extremamente perigoso também para o exterior, mortal. A ideia em mandar para a morte milhões de pessoas desta forma é loucura, e isso no mesmo local onde outras pessoas vivem e trabalham, sem que saibam. E difícil de colocar em prática.
Quando você ouviu pela primeira vez sobre o plano de extermínio dos judeus e as câmaras de gás?
Quando eu ouvi essas coisas pela primeira vez, eu me encontrava como prisioneiro em um campo de concentração inglês, juntamente com Walter Rauff. Nós dois estávamos chocados. Nós não podíamos acreditar em tais coisas: câmara de gás para exterminar homens, mulheres e crianças. Durante todo o dia nós conversamos com o coronel Rauff e outros detentos. Todos nós fazíamos parte da SS, cada um em seu nível com uma determinada posição no regime NS, mas ninguém nunca havia ouvido algo assim.
Pense apenas que eu soube anos depois, que meu amigo e superior Walter Rauff, que compartilhou comigo no cativeiro alguns pedaços de pão duro, foi acusado de ser o inventor deste misterioso carro a gás. Algo assim somente poderia sair da mente de alguém que nunca conheceu Walter Rauff.
E todos os testemunhos sobre a existência das câmaras de gás?
Nunca foi encontrada câmara de gás nos campos, exceto aquela que foi construída depois da guerra pelos norte-americanos em Dachau. Provas de câmaras de gás que possam ser confiáveis no sentido jurídico e histórico, não existem; da mesma forma não são confiáveis os depoimentos do último comandante de Auschwitz, Rudolf Höß. Independente das grandes contradições de seus relatos, ele foi torturado antes de seu testemunho em Nuremberg e posteriormente enforcado a mando dos russos com a boca cheia. Para estas testemunhas consideradas extremamente importantes pelos vencedores, foram inúmeros os caso de uso do terror físico e psíquico caso houvesse pouca cooperação; as ameaças se estendiam também aos familiares. Eu sei de experiência própria durante minha prisão e também por parte de meus colegas, como os depoimentos dos detentos obtidos pelos vencedores foram forçados, os quais nem dominavam o idioma inglês. O tratamento dos prisioneiros nos campos russos da Sibéria já é de domínio público; eles deveriam apenas assinar qualquer tipo de declaração, mais nada.
Então para você os milhões de mortos são apenas uma invenção?
Eu vi e conheci pessoalmente os campos. A última vez eu estive em Mauthausen, em maio de 1944, para interrogar, por ordem de Himmler, Mario, o filho de Badoglio. Eu permaneci por dois dias no campo. Havia ali uma imensa cozinha para os detentos e até um bordel para saciar suas necessidades. Nenhuma câmara de gás.
Infelizmente muitas pessoas morreram nos campos, mas não por vontade de matar. A guerra, as duras condições de vida, a fome, a falta de cuidados adequados foram responsáveis pelas mortes. Mas essa tragédia dos civis não aconteceu apenas nos campos, mas se estendeu por toda Alemanha, principalmente por causa do bombardeamento indiscriminado das cidades alemãs.
Então você ameniza a tragédia dos judeus, o holocausto?
Há pouco para amenizar: uma tragédia é uma tragédia. Aqui trata-se mais da problemática da verdade histórica.
O interesse dos vencedores da Segunda Guerra era de não ser responsabilizados pelos seus crimes. Eles destruíram por completo algumas cidades na Alemanha, onde não havia qualquer soldado, apenas para matar mulheres, crianças e idosos e com isso tentar quebrar o espírito de luta de combater o adversário. Este destino foi compartilhado por Hamburg, Lübeck, Berlim, Dresden e outras cidades. Eles aproveitaram a superioridade de seus bombardeios para matar impunemente a população civil, em um louco descaso sem precedente. Então isso atingiu os habitantes de Tóquio e, finalmente, a insanidade alcançou com as bombas atômicas os civis de Nagasaki e Hiroshima.
Por isso foi necessário inventar crimes horrorosos que teriam sido cometidos pela Alemanha, e assim apresentar os alemães como criaturas do mal e todas as outras idiotices: como figuras de romances de horror, dos quais centenas foram filmados em Hollywood.
Fora isso, os métodos dos vencedores da Segunda Guerra não se alteraram tanto assim: segundo sua visão, eles exportaram sua democracia com as chamadas missões de paz contra a escória; para isso inventaram o inimigo terrorista que está sempre a fazer coisas cada vez mais monstruosas. Mas na prática eles atacam, principalmente com sua força aérea, todos aqueles que não se curvam. Eles aniquilam soldados e população civil, os quais não possuem os meios para se defender. E assim, ao final de cada intervenção, aparece nos diferentes países um governo marionete que defende seus interesses econômicos e políticos.
Mas como você explica algumas provas inquestionáveis como vídeos e fotografias dos campos de concentração?
Estes filmes são mais uma clara prova da falsificação: eles provêm quase que exclusivamente do campo de Bergen-Belsen. Este campo era para onde as autoridades transferiam os detentos de outros campos, que eram inaptos ou incapazes para o trabalho. Dentro do campo encontrava-se uma estação para convalescênça. Apenas isso já deveria dar o que falar sobre a intenção assassina dos alemães. Parece estranho que se construa em tempos de guerra uma estrutura como essa para aqueles que deveriam ser gaseados. Os ataques a bomba dos aliados, em 1945, deixaram o campo sem suprimento, água e medicamentos. Espalhou-se uma epidemia de tifo, que causou a morte de milhares. Os filmes são originários desta época, de abril de 1945, onde o campo de Bergen-Belsen era devastado por uma epidemia e já se encontrava nas mãos dos aliados. As gravações foram filmadas especialmente para fins de propaganda pelo diretor britânico e mestre dos horrores, Alfred Hitchcock. O cinismo e a falta de humanidade com os quais ainda hoje se especula em torno destes filmes, é assustador. Há anos eles são projetados nas telas, com impressionantes músicas de fundo, o público foi enganado sem qualquer escrúpulo através da ligação destas imagens com as câmaras de gás, onde não há qualquer relação. Tudo falso!
O sentido para todos estes engôdos não seria tirar o foco dos crimes dos aliados?
No início foi. O mesmo cenário do processo de Nuremberg também foi inventado pelo general MacArthur, no Japão, com o processo de Tóquio. Neste caso pensou-se em outra história e em outros crimes, que levaram à morte todos os acusados por enforcamento. E para incriminar os japoneses que tinham acabado de sofrer o impacto das bombas atômicas, inventou-se até acusações de canibalismo.
Por que somente no início?
Por que a literatura posterior sobre o holocausto veio a servir especialmente ao Estado de israel, por dois bons motivos. O primeiro é bem explicado pelo escritor Norman Finkelstein, filho de judeus deportados. Em seu livro, “A indústria do holocausto”, ele explica como este negócio se traduziu no pagamento de indenizações e reparações na casa dos milhões para instituições judaicas e o Estado de israel. Ele escreve sobre uma “ordeira chantagem organizada”. O segundo motivo é explicado pelo escritor Sergio Romano, que certamente não pode ser considerado um revisionista. Após a guerra do Líbano, israel reconheceu que uma expansão e dramatização da literatura do holocausto traria vantagem em sua disputa territorial com os árabes e levaria a “uma arte de imunidade meio-diplomática”.
Por todo o mundo, o holocausto é sinônimo de extermínio. Você tem dúvidas sobre isso ou até mesmo nega?
Os meios de propaganda, daqueles que têm hoje o poder global nas mãos, é imensurável. Através de uma subcultura histórica, criada em casa e disseminada através da televisão e cinema, a consciência foi manipulada através da influência das emoções. Principalmente as novas gerações, já ao iniciar a vida escolar, foram submetidas a uma lavagem cerebral, com uma horrível história para reprimir a liberdade de opinião.
Como eu já disse, nós aguardamos há quase 70 anos pelas provas do crime que é imputado ao povo alemão. Historiadores não encontraram um único documento que reporte sobre as câmaras de gás. Nem uma ordem escrita, um relatório ou uma declaração de um órgão alemão, um manuscrito de algum funcionário. Nada.
Diante desta falta de documentos, os juízes de Nuremberg assumiram que o programa da “Solução final da questão judaica”, que avaliava as possibilidades de deportação dos judeus da Alemanha e posteriormente dos territórios ocupados, incluindo um possível reassentamento em Madagascar, era um codinome secreto que significava seu extermínio. Isso é um absurdo! Em pleno cenário de guerra, quando nós ainda éramos considerados vencedores tanto na África quanto também na Rússia, os judeus, que no início foram apenas encorajados, foram então convocados intensivamente até 1941 a deixar espontaneamente a Alemanha. Somente após estes dois anos desde o início da guerra é que começaram as medidas para restringir sua liberdade.
Imaginemos apenas uma vez que as provas, às quais você se refere, sejam descobertas. Eu falo de um documento que tenha sido assinado por Hitler ou algum outro abaixo na hierarquia. Como você reagiria diante disso?
Neste caso eu sou a favor de uma condenação rigorosa de tais atos. Todas as medidas de violência gratuita contra grupos sem consideração da responsabilidade individual, são inaceitáveis e absolutamente condenáveis. Isso aconteceu com os índios nas Américas, com os kulaks na Rússia, as vítimas italianas na Ístria, os armênios na Turquia, os prisioneiros alemães nos campos de concentração norte-americanos na Alemanha e França assim como os russos, que pereceram por vontade de Eisenhower e Stalin. Ambos chefes de Estado ignoraram conscientemente a convenção de Genebra, para conduzir a tragédia até seu ápice. Todos estes episódios devem ser condenados com toda veemência, inclusive a perseguição dos judeus pelos alemães, que sem dúvida alguma aconteceu. A verdadeira, não essa inventada pela propaganda de guerra.
Você então reconhece que existe a possibilidade de alguma prova do extermínio por parte dos alemães ter escapado ao final do conflito e apareça talvez um dia?
Eu acabei de dizer que determinados atos devem ser condenados. Assumamos apenas uma vez que absurdamente encontre-se um dia uma prova da existência das câmaras de gás. A condenação daqueles que planejaram e executaram o assassinato em massa, é inquestionável e claro. Veja, eu aprendi que surpresas nesta área nunca acabam. Todavia, neste caso eu creio poder excluir com certeza, porque já faz mais de sessenta anos que documentos alemães, confiscados pelos vencedores, são investigados e analisados pode centenas de pesquisadores; até hoje nunca foi apresentada uma única prova e no futuro provavelmente nada será apresentado.
Eu considero também muito improvável por outro motivo: já durante a guerra, nossos adversários começaram a disseminar suspeitas sobre os assassinatos nos campos. Eu falo da declaração dos aliados de dezembro de 1942, onde se falava generalidades sobre os bárbaros crimes contra os judeus na Alemanha e pleiteava uma punição aos culpados. Então, ao final de 1943, eu soube que não se tratava de uma mera propaganda de guerra, mas sim que nossos inimigos até planejavam a fabricação de falsas provas para estes crimes. A primeira notícia sobre isso, eu recebi de um amigo, o capitão Paul Reinicke, que trabalhava junto ao número dois do governo do Reich, o Reichsmarschall Göring: ele era chefe de sua segurança. A última vez que o vi, ele me contou do plano das falsificações. Göring estava indignado, pois ele considerava difamatória tais falsificações diante dos olhos de todo o mundo. Göring, antes de cometer suicídio, condenou severamente este tipo de produção de falsas provas diante do tribunal de Nuremberg.
Uma outra evidência eu recebi depois do chefe da polícia, Ernst Kaltenbrunner, o homem, que substitui Heydrich após sua morte e foi parar na forca no processo de Nuremberg. Eu o vi antes do final da guerra para reportar a traição do rei Vittorio Emanuele. Ele mencionou que as futuras potências vencedoras já estavam trabalhando na construção de falsas provas de crimes de guerra e outras atrocidades, que eles teriam inventado para os campos como provas das atrocidades alemãs. Eles estavam dispostos a chegar a um consenso sobre os detalhes, como um único julgamento poderia ser encenado com os perdedores.
Digno de nota, entretanto, foi o encontro que tive em agosto de 1944, com o ajudante direto do general Kaltenbrunner, o chefe da Gestapo, Heinrich Müller. Graças a ele, eu pude entrar na escola de oficiais. Eu lhe devo muito e ele tinha também muita consideração por mim. Ele chegou em Roma para encarar um problema particular de meu comandante, o tenente coronel Herbert Kappler. Naqueles dias, o quinto exército norte-americano conseguiu furar o bloqueio em Cassino, os russos avançavam em direção à Alemanha. A guerra estava irremediavelmente perdida. Nesta noite ele me pediu para acompanha-lo ao hotel. Devido à existente confiança, eu arrisquei lhe perguntar detalhes sobre este assunto. Ele me contou que através do serviço de espionagem havia claros sinais que à vista da vitória final, o inimigo tentava criar provas para nossos crimes, para produzir uma encenação espetacular após a derrota que deveria levar à criminalização da Alemanha. Ele conhecia detalhes exatos e estava seriamente preocupado. Ele afirmou que não se poderia confiar nessas pessoas, pois eles não conheciam nem honra nem tinham escrúpulos. Eu era ainda jovem na época e não dei a devida importância a suas palavras, mas tudo aconteceu exatamente como o general Müller havia me dito. Estes eram os homens, os líderes que hoje são acusados de terem planejado e organizado o extermínio dos judeus em câmaras de gás! Eu iria considerar tudo isso um grande circo, caso o assunto não fosse tão trágico.
Quando os norte-americanos atacaram o Iraque em 2003, com a desculpa de que eles possuíam “armas de destruição em massa”, com ajuda do falso juramento do secretário de estado Powell diante do Conselho de Segurança da ONU, justamente aqueles que são os únicos a usar tais armas nas guerras, eu disse a mim mesmo: nada de novo!
Você, como cidadão alemão, sabe que segundo certas leis na Alemanha, Áustria, França, Suíça, existe uma punição para quem negar o holocausto?
Sim, as potencias mundiais mais poderosas aprovaram o texto e logo a Itália vai fazê-lo. O truque reside justamente ali, em fazer as pessoas acreditarem que aqueles que se opõem ao colonialismo israelita e sionismo na Palestina, são antissemitas. Aqueles que ousam criticar os judeus, são e permanecem sempre um antissemita. Quem ousa a questionar por provas da existência de câmaras de gás nos campos de concentração, valem automaticamente como defensores da ideia do extermínio dos judeus. É uma manipulação infame. Justamente estas leis são provas do medo que eles têm, da verdade se revelar algum dia. Claramente existem receios, que apesar de tal campanha propagandística emocional, os historiadores partam atrás das provas e os pesquisadores tornem-se cientes das falsas representações. Justamente a existência de tais leis abre os olhos daqueles que ainda acreditam na liberdade do pensamento e da importância de uma pesquisa histórica independente.
Naturalmente eu posso ser acusado pelos que acabei de falar, minha situação pode piorar mais ainda, mas eu tenho que dizer as coisas, pois elas correspondem à verdade; eu considero esta coragem perante ao que é correto, como um dever perante meu país, minha contribuição para comemorar meu centésimo aniversário, para salvação da honra de meu povo.
(Assinatura)
Na segurança de meus 100 anos!
Erich Priebke

Texto do Bruno Oliveira Santos sobre o Prof. Brito

«Vivemos desde a juventude na ilusão da imortalidade. São os funerais dos amigos que nos alertam para o efémero da existência. Mais ainda quando tais actos de despedida se realizam no próprio dia do nosso aniversário. Lembrei-me disso hoje no enterro de António José de Brito, um dos meus compinchas mais velhos, considerado por gente insuspeita como um dos grandes pensadores portugueses -- um ser re...splandecente de cultura, erudição, inteligência e sentido de humor.

Devido a preconceitos vários, quase ninguém se deu conta em Portugal da importância do seu pensamento e obra filosófica: os estudos sobre a noção principal de "insuperável", a natureza dialéctica do processo da razão e da própria filosofia, a noção de fundamentação em filosofia, a crítica do relativismo, os textos sobre o argumento ontológico, a refutação do "sentido da História" ou a sua concepção de direito natural. Quando o seu nome surdia na imprensa era geralmente para preencher manchetes de folclore político, tão do agrado dos periodistas, pouco dados à especulação metafísica.

Por esta hora triste, já tenho saudades das noitadas de filosofia, doutrina política e crítica literária que passávamos juntos em casa do Alberto Araújo Lima e noutros locais ainda menos recomendáveis do Porto.

Enfim, um belo programa para dia de aniversário. Por isso, em meu auxílio, trouxe à lembrança uma frase do "Sept couleurs", de Robert Brasillach: "Un cimetière, c'est comme un jardin". Foi assim que tentei olhar hoje para o Prado do Repouso. E lá consegui ver um jardim debruçado sobre o Douro.»

Eu tinha um camarada

António José de Brito
(1927 - 2013)
 

Bruno Oliveira Santos no seu melhor! Só no Facebook...

Elaborei um guia com cinco ideias infalíveis para parecer inteligente. Cinco truques, na linha proposta por Olavo de Carvalho, para ser admitido no seio da 'intelligentzia':
1. Nunca tenha ideias definitivas sobre nada. Insista sempre no relativismo cultural: "todas as opiniões são legítimas", "não há verdades absolutas". Os homens sentir-se-ão aliviados; as mulheres considerá-lo-ão um sedutor. Prefira sempre o "nem sim nem sopas". Não se incomode se o acoimarem de ser um "meias tintas".
2. Diga sempre que é "progressista" e "tolerante". Por isso, nunca fale mal dos outros, com os casos exceptuados que merecem vitupério: a Merkel, os "mercados", os "neoliberais" e outros fascistas.
3. Indique a minoria discriminada a que pertence. Toda a gente inteligente pertence pelo menos a uma. Se não é preto, nem 'gay', nem judeu, nem meia-leca, nem gordo, deve ter pelo menos um micropénis. Olhe para si de alto a baixo com olhos de ver. Alguma coisa há-de d...escobrir.
4. Se alguém o questionar sobre a religião que professa, escolha uma destas: nenhuma (ser ateu, nos nossos dias, é o máximo!); pentecostalismo de Chelas; satanismo 'light'; ou islamismo (neste caso, acrescente um nome converso, p. ex., Mohamed Pinto ou Rashid Mendes da Costa).
Não caia na asneira de dizer que é católico, salvo se tiver fama e proveito de comunista. Nesse caso fica bem - e mostra inteligência. As televisões irão convidá-lo a comentar temas religiosos, sociais e políticos. Ponha os olhos no bispo Januário.
5. A dica mais importante: não diga que me conhece. Se alguém falar de mim, assobie para o lado. Elimine-me já do lote de amigos. Sobretudo, nunca admita que leu este guia no Facebook. Que raio está ainda a fazer no meu perfil?

Dialécticas...

«Quem disse que quando insultam os nossos sentimentos, antes de reagir como homens, temos a obrigação de ser amáveis? Claro, a dialéctica como primeiro instrumento de comunicação. Mas não há outra dialéctica admissível senão a dos punhos e das pistolas quando se ofende a justiça ou a Pátria.»

– José Antonio Primo de Rivera, Discurso de Fundação da Falange (29/10/1933)

Vulgaridades democráticas

O músico norueguês Varg Vikernes foi detido no passado dia 16 em França, por se suspeitar que estaria a preparar um “acto terrorista”. Segundo o Ministro do Interior francês, Manuel Valls, os indícios que levaram à detenção de Vikernes resumem-se ao seguinte: ter sido, alegadamente, um dos destinatários do “manifesto” enviado por Anders Breivik a milhares de pessoas via e-mail e o facto da sua mulher, que faz parte de um clube de tiro, ter adquirido quatro espingardas legalmente!

O relato, na primeira pessoa, da detenção pode ser lido aqui.

Amamos e lutamos

Via La Antorcha Negra

Amamos la Libertad. Por eso luchamos contra el liberalismo. Porque no queremos ser una mercancía en la absurda tramoya que proclama derechos abstractos sin garantizar ninguno.

Amamos la Justicia. Por eso luchamos contra el igualitarismo. Porque no es justo tratar igual al necio que al sabio, ni al vago igual que al que se esfuerza.

Amamos la Patria. Por eso luchamos contra el separatismo. Es un crimen que no perdonaremos.

Amamos la Dignidad del Trabajo. Por eso luchamos contra el marxismo y el capitalismo. Las dos caras sucias de la misma moneda materialista y judaica.

Amamos el legado de nuestros ancestros. Por eso luchamos contra el mestizaje globalizador y defendemos nuestra Raza, nuestra Cultura y nuestra Identidad. Porque nosotros no nos avergonzamos de nuestra Historia.

Amamos la Tradición. Por eso somos revolucionarios y luchamos contra una modernidad podrida y decadente.

Amamos y defendemos la Verdad y la Ética. Por eso luchamos contra la democracia. Porque no queremos una sociedad basada en criterios aritméticos.

No luchamos para justificar intereses, sino para defender Valores Eternos.

Por eso, a pesar de la perfidia de nuestros enemigos, al final venceremos.

Evola e os "Protocolos"

Seria difícil exagerar a importância deste documento. Como poucos outros, este documento tem o valor de um “estimulante espiritual”, revelando horizontes insuspeitados e chamando a atenção sobre fundamentais problemas de acção e de conhecimento que nestas horas decisivas da história ocidental não podem ser descurados nem adiados sem prejudicar gravemente a frente daqueles que lutam em nome do espírito, da tradição, da verdadeira civilização. (…) Para indicar dita orientação é preciso, acima de tudo, encarar o famoso problema da autenticidade do documento, problema sobre o qual se pretendeu tendenciosamente concentrar toda a atenção para medir o alcance e a validade do escrito. Coisa, na verdade, pueril. De facto, pode-se, sem mais, negar a existência de qualquer forma de direcção secreta dos acontecimentos da história. Mas não se pode admitir, ainda que seja apenas por hipótese, que tal coisa se possa verificar, sem reconhecer que se impõe então um tipo de investigação muito diferente daquelas que se baseiam no “documento”, no sentido mais grosseiro do termo. Aqui reside precisamente – segundo a justa observação de Guénon – o ponto decisivo, que limita a importância da questão da autenticidade pelo facto de nenhuma organização real e seriamente secreta, qualquer que seja a sua natureza, deixar atrás de si documentos escritos. Apenas um procedimento indutivo pode, pois, determinar a importância e o alcance de textos como os “Protocolos”. O que significa que o problema da sua autenticidade é secundário, e que deve ser substituído pelo da sua veracidade, muito mais sério e essencial. (continuar a ler aqui)

Julius Evola - Presente!

Como todos os anos, a Legião Vertical evocou hoje, em cerimónia, a memória de Julius Evola, falecido no dia 11 de Junho de 1974.


Claro, se o catolicismo fosse capaz de se afastar do plano contingente e politicante, se fosse capaz de assumir uma atitude de alta ascese e, nessa base, retomando o espírito da melhor Idade Média — a das cruzadas — tornar-se uma espécie de nova ordem templária compacta e inexorável contra a corrente do caos, da abdicação, da subversão e do materialismo prático do mundo moderno, em tal caso não haveria um instante de dúvida na nossa escolha. Mas, como as coisas estão, isto é, dado o nível medíocre, no fundo burguês e paroquial, a que desceu hoje tudo o que é religião, para os nossos homens poderá bastar a pura referência ao espírito como evidência de uma realidade transcendente a invocar, não para evasões místicas ou alibis humanitários, mas para inserir na nossa força uma outra força, para fazer pressentir que a nossa luta não é apenas luta política, para atrair uma consagração invisível num mundo novo de homens e de chefes. 

-- Julius Evola, «Orientações»

A propósito de Dominique Venner


Encontro-me de novo entre as neves do terceiro Inverno de guerra na frente russa.
Estou cá porque o ideal que ardia em mim quando parti faz também com que me seja insuportável a atmosfera sufocante, com cheiro a mofo, do velho universo burguês moribundo.
A vida do soldado da frente é a única, neste momento, que é verdadeiramente recta, desinteressada, sem erro e sem negociações. Aqui, face à morte ou pelo menos face ao sofrimento quotidiano, a alma eleva-se acima do lodo da decadência.
Milhões de combatentes, endurecidos pela adversidade, preparam as elites revolucionárias que imporão amanhã a um mundo embrutecido ou saciado, o reconhecimento que os seus corações já albergam.
Estamos aqui pelos combates de hoje mas também pelos de amanhã.

Léon Degrelle
Frente Leste, Novembro de 1943

Dominique Venner - Presente!

Dominique Venner suicidou-se ontem à tarde, no altar da Catedral de Notre-Dame. No seu último post, publicado ontem, escreveu: «Serão certamente necessários novos gestos, espectaculares e simbólicos, para quebrar a nossa sonolência, sacudir as consciências anestesiadas e despertar a memória das nossas origens. Entramos num tempo em que as palavras devem ser autenticadas pelos actos.»

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As razões de uma morte voluntária

Esta foi a última mensagem que o escritor e historiador Dominique Venner deixou antes de se suicidar, ontem, na Catedral de Notre-Dame, em Paris. (Tradução de Duarte Branquinho)
 
Estou são de corpo e alma, cheio de amor para com a minha mulher e meus filhos. Amo a vida e não espero nada para além dela, a não ser a perpetuação da minha raça e do meu espírito. Portanto, na noite da minha vida, perante os imensos perigos para com minha pátria francesa e europeia, sinto-me no dever de agir enquanto ainda tenho forças.

Penso ser necessário sacrificar-me para romper a letargia que nos abate. Ofereço o que ainda resta da minha vida numa intenção de protesto e de fundação. Escolho um lugar altamente simbólico, a catedral Notre Dame de Paris que eu respeito e admiro, edificada pelo génio dos meus antepassados sobre locais de cultos mais antigos, recordando as nossas origens imemoriais.

Enquanto tantos homens são escravos das suas vidas, o meu gesto encarna uma ética da vontade. Entrego-me à morte a fim de despertar as consciências adormecidas. Insurjo-me contra a fatalidade.

Insurjo-me contra os venenos da alma e contra os desejos individuais invasores que destroem as nossas âncoras identitárias, nomeadamente a família, alicerce íntimo da nossa civilização multimilenar. Tal como defendo a identidade de todos os povos em suas casas, insurjo-me também contra o crime que visa a substituição das nossas populações.

Como o discurso dominante não pode sair das suas ambiguidades tóxicas, cabe aos europeus tirar as suas conclusões. Não havendo uma religião identitária à qual nos possamos amarrar, partilhamos desde Homero uma memória própria, repositório de todos os valores sobre os quais refundaremos o nosso futuro renascimento em ruptura com a metafísica do ilimitado, a fonte nefasta de todos os desvios modernos.

Peço antecipadamente perdão a todos aqueles a quem a minha morte fará sofrer, primeiro à minha mulher, aos meus filhos e netos, bem como aos meus amigos e seguidores. Mas, uma vez esbatido o choque e a dor, não duvido que tanto uns como outros compreenderão o sentido do meu gesto e transformarão o seu sofrimento em orgulho. Desejo que estes se entendam para resistir. Encontrarão nos meus escritos recentes a prefiguração e a explicação do meu gesto.

Para qualquer informação, podem dirigir-se ao meu editor, Pierre-Guillaume de Roux. Ele não estava informado da minha decisão, mas conhece-me há muito tempo.

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Dominique Venner - Presente!

Nosotros

A nosotros no nos dieron una bandera prolijamente doblada.
A nosotros no nos dieron ninguna pensión.
A nosotros nos desprecia la izquierda y la derecha.
A nosotros nos soñaron los dioses encendidos solitarios señores de la muerte y del exilio.
A nosotros no nos dieron la bandera dobladita, de los marines porque nosotros… somos los abanderados de los jirones negros del último infierno un minuto antes, del Apocalipsis.
Nosotros perdimos todas las guerras y entregamos hasta la última gota de sangre, sin embargo el sol conservó para nosotros sus rayos invictos, y su alegría.
Nosotros somos los culpables de todo lo que dice el noticiero, la suma maldad, el origen mismo de todos los males.
Es curioso el temor que nos profesan si todas las guerras hemos perdido.
Es curioso que quieran perseguirnos de nuevo.
Ahora que sólo somos la sangre sobre la nieve, la memoria de niños con uniforme, las espesas cenizas de la guerra civil, la luz cegadora del vacío.
Ahora que somos el olvido del olvido, inofensivos héroes del pasado, Hoplitas desnudos, obreros Poetas, agricultores.
Ahora que somos la sombra del acero, el eco del silencio, el azotar de las olas en los desembarcos, la espada dormida del exilio, la desazón de la derrota, la raza extinta de los lobos, el cóndor despeñado, el suicidio ritual, la última rosa cultivada antes de subir al tren de los fusiles.
Ahora es curioso que el mundo esté como está si fueron los buenos, los vencedores los que salvaron el mundo los que doblan las banderas prolijamente cada vez que un pueblo sometido mata a un invasor.
Porque no son los nuestros los que arrasaron el mundo, no son las hondas cruces en la nieve, no son las ruinas de Montecassino, no es Mussolini colgado de los pies ni su amante Claretta Petacci, no es la División Azul ni la Falange, no es la impunidad de la posguerra, no son los trabajadores ni los que se mantuvieron Fieles a su bandera en la derrota.
A nosotros nos perdió la lealtad y la sangre, la antigua tradición de los guerreros, la fe en el sol y en la semilla, la honradez del trabajo y del cultivo.
Por eso a nosotros nadie nos entregará una bandera de sangre y de vacío doblada de vergüenza de ser desplegada.
Por eso nuestra bandera es roja como la sangre y negra como la última noche del mundo cuando los dioses, preparan el amanecer.

Esparta e a sua Lei


Evola e o cristianismo (citações)

“A onda obscura e bárbara, inimiga de si própria e do mundo, que na subversão frenética de toda a hierarquia, na exaltação dos débeis, dos deserdados, dos sem nascimento e sem tradição, agitados pela necessidade de “amar”, de “crer”, de abandonar-se, no rancor contra tudo o que é força, suficiência, sabedoria, aristocracia, no fanatismo intransigente e proselitista constituiu um veneno para a grandeza do Império Romano, e a causa máxima da decadência do Ocidente. O cristianismo não é o que hoje subsiste como religião cristã – tronco morto carente de um impulso mais profundo. Depois de ter desagregado o conjunto de Roma, com a Reforma passou a infectar a raça dos bárbaros louros germânicos para logo penetrar também mais acima, tenaz e invisível: o cristianismo hoje está em acção no liberalismo e no democratismo europeu, e em todos os outros frutos da Revolução Francesa, até ao anarquismo e o bolchevismo; o cristianismo de hoje está activo na própria estrutura da sociedade moderna-tipo – a anglo-saxónica – e na ciência, no direito, na ilusão de poder da tecnologia. Em tudo isto conserva-se igualmente a vontade niveladora, a vontade do número, o ódio contra a hierarquia, a qualidade e a diferença, e o vínculo colectivo, impessoal, feito de mútua insuficiência, próprio das organizações de uma raça de escravos em plena revolta.”

“Falando de tradição referimo-nos a algo mais amplo, austero e universal que não seja o simples catolicismo, de forma que somente integrando-se nele o catolicismo possa reivindicar um carácter de verdadeiro tradicionalismo. Deve-se pois permanecer firme a ideia que ser tradicional e ser católico não é necessariamente o mesmo. E não só: ainda que pareça paradoxal para alguns, quem é tradicional sendo somente católico no sentido corrente e ortodoxo, mais não é do que tradicional pela metade. Repitamo-lo: o verdadeiro espírito tradicional é uma categoria bastante mais ampla do que o simplesmente católico.”

“O cristianismo, com o transcendentalismo dos seus pseudo-valores gravitando à espera do «Reino», que «não é deste mundo», rompe a síntese harmoniosa de espiritualidade e politização, de realeza e sacerdócio, que o mundo antigo conhecia. O embrutecimento político moderno não é mais do que uma consequência extrema desta antítese e desta cisão criada pelo cristianismo primitivo e contida na sua própria essência. Tomada em si mesma, no seu subtil bolchevismo e no seu profundo desprezo pelo mundano, a pregação de Jesus poderia tornar impossível não só o Estado, mas também a sociedade. Mas para chegar ao que constituía o cerne animador de tal ensinamento – o advento do «Reino» – o espírito e a intransigência da pregação primitiva foram traídos, e como que uma pioria e uma «normalização» voltaram a fixar um posto neste mundo àquilo que «não é deste mundo», surgiu, como um compromisso híbrido entre cristandade e paganismo, a Igreja Católica e o cristianismo. Fixemos sem dúvidas este ponto: uma coisa é o cristianismo e outra o catolicismo. O cristianismo enquanto cristianismo é anti-imperial, é análogo à Revolução Francesa de ontem e ao bolchevismo e ao comunismo de hoje. O cristianismo quando é diferente da Igreja Católica não é mais que uma sombra do paganismo, sombra sumamente contraditória, porque se reflecte sobre um conteúdo, sobre um sistema de valores ou pseudo-valores, que são a antítese do paganismo.”

“Embora não se deva ignorar a complexidade e a heterogeneidade dos elementos presentes no cristianismo e ainda mais no catolicismo, não é possível desconhecer o sentido da força dominante, a clara oposição entre esta e o que uma análoga redução ao elemento central, constituiu o espírito da romanidade. Isto sobretudo quando se contempla o corpo doutrinário e mitológico que pouco a pouco, a nova crença construiu e na qual aparecem elementos aparentemente esotéricos que, em abstracto, poderiam seguir os passos tradicionais; mas contudo, é essencialmente o «pathos» que a tudo tem dominado, actuando formativamente na ordem concreta da história como «civilização cristã».”

Por qué lo de Siria no es guerra civil y por qué se instaló el término


Lo de Siria no es guerra civil. Es un antiguo plan para derrocar el  gobierno usando una estrategia diferente con terroristas y mercenarios. Al vetar China y Rusia en 2011 y 2012 las resoluciones del Consejo de Seguridad que permitían la intervención militar y al suspenderse el diálogo político eficaz entre Estados Unidos y Rusia, quedó la puerta abierta  para utilizar cualquier estrategia que posibilitara el derrocamiento del gobierno del presidente Basher el- Assad.

El plan antiguo se restablece durante la administración de George W. Bush con una ley del congreso de EEUU en 2002 para contener a Siria, eufemismo para derrocar su gobierno. (The Syrian Accountability Act.2002). Sin embargo, la gestación de este plan es tan antigua como la necesidad de Estados Unidos para estar a cargo de los enclaves estratégicos de la zona donde está Siria. Es  una de las lecciones de la primera guerra mundial. (Hamilton Fish Armstrong. Foreign Affairs Octubre de 1928).

Es así que surge esta operación donde se desarrolló una simbiosis entre mercenarios externos, grupos terroristas y un grupo minúsculo de opositores que se hacen llamar rebeldes.  El primer órgano que usó el término fue la Cruz Roja a mediados del 2011 justamente cuando la Secretaria de Estado Hilary Clinton recomendó que Assad debía dejar de gobernar.  Es cuando el gobierno Sirio comienza a desplazarse hacia los bordes del territorio para evitar el ingreso masivo de terroristas y los enfrenta en las ciudades más populosas.

En Julio de ese año, Hilary Clinton nunca anticipó que el gobierno Sirio iba a resistir dos años de un nuevo tipo de invasión, basada en el envío de mercenarios y terroristas, operación a la que se le introduce el concepto de “ejército rebelde”. Con su declaración estimuló la mayor penetración  de terroristas de que se tenga memoria en una nación. Hay una cifra que circula en Siria de 15 mil a 20 mil terroristas liquidados en dos años. Por la dimensión territorial, si fueran solo 5 mil los terroristas liquidados ya no es guerra civil. Sucedió en Irak y mucho antes en Afganistán en la década de 1980. Es la formula Contra usada en Nicaragua.

Navi Pillay, la Alta Comisionada para los DDHH de la ONU en una declaración del 1ro de diciembre de 2011, cuando la cifra de muertes llegaba a 4,000, también contribuye a la confusión respecto al uso del término guerra civil con laxitud: " Dije que a medida que hubiera más desertores dispuestos a tomar las armas - algo que dije en agosto antes de la reunión del Consejo de Seguridad de la ONU- iba a desarrollarse una guerra civil y en estos momentos es como defino la situación”. (ONU).

El informe de la comisión de investigación sobre Siria también contribuyó a la confusión al señalar que "a pesar de que la mayoría de víctimas mortales y heridos han sido civiles desarmados, existen grupos que no pertenecen a las fuerzas armadas que aparentemente están armados"(ONU). No hubo más desertores, el pueblo sirio no tomó las armas. Lo que sí ha aumentado es el volumen de nuevos reclutas en el ejército. Todo lo opuesto del vaticinio de esta alta funcionaria del organismo que debería haber tenido un rol más neutral desde el inicio del conflicto. 

Debido al reciente ataque con morteros a la Oficina de la ONU de Damasco, acaba de ser evacuado el volumen mayor de personal ONU en Siria, quedando un contingente básico que operará desde sus casas. Es decir, los "rebeldes" de esta mal llamada guerra civil, atacan la ONU. Sería  como el mismo tipo de "rebeldes" que atacaron la sede de la ONU en Baghdad, en los inicios de la ocupación. En Irak eran llamados directamente terroristas y no se llamaba al conflicto de guerra civil.

Es muy importante desmitificar el concepto que se instaló en los cuarteles empeñados en derrocar al gobierno Sirio y que se propaga profusamente de que se trata de una guerra civil. La jugada conceptual es maestra. Al usarla excluye al terrorismo como factor protagónico en el plan de desestabilizar Siria. Inclusive comienzan a aparecer trabajos de tesis de grado en universidades y ponencias en coloquios sobre el tema sirio, con el encasillado de que el plan de derrocar a Assad por la vía terrorista es guerra civil. Que la academia se sume a la distorsión es extremadamente grave.

¿Es guerra civil cuando el principal protagonismo de los enfrentamientos corresponde a una nueva legión extranjera armada formada especialmente por terroristas y mercenarios para derrocar un gobierno?  ¿Es guerra civil cuando por ningún lado se ve a un  pueblo sirio armado?  La mayor parte es una fuerza multinacional invasora compuesta por mercenarios y terroristas.  Permanecí en un hotel en Damasco donde se alojaba este nuevo tipo de turista-terrorista – mercenario, personaje macabro de la destrucción, a la espera de ser distribuidos dentro de Siria. Todos extranjeros. El gobierno no los deportaba o los sacrificaba de inmediato porque siempre apostó a la negociación política y  evitar las masacres.

Ha habido críticas al interior de Siria por una actitud demasiado benevolente y negociadora del gobierno, conducta que no fue aprovechada por los enviados especiales de la ONU  Kofi Annan y Lakhdar Brahimi. Hay que decirlo sin ambages. Medio año atrás, antes de que empezaran fuertes reclamos de los países no alineados con el derrocamiento, la ONU estaba por el cambio de régimen a cualquier precio. Hay registros fotográficos de vehículos de la ONU transportando equipamiento y provisiones a los grupos armados contra el gobierno.     

Cuando se pensaba que con la llegada de John Kerry como secretario de estado, Estados Unidos relanzaba una negociación política, adopta en cambio una actitud más beligerante al continuar apoyando una operación que protagonizan terroristas y que para la Casa Blanca continúan siendo rebeldes en una guerra civil inventada.
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